Hoje eu tô com uma dor de cabeça dos infernos! É muito problema de uma vez só e pra uma pessoa só! Tudo o que eu tenho na vida desde que engravidei é problema, até ela foi um problema, convenhamos, eu amo o Boruto, tanto que virei uma criminosa pra sustentar ele, mas, porra, ele é um puta problema, um problema lindo igual o pai dele era.
— Olha o avião... - ser mãe é estar com a cabeça fervendo e ainda assim aguentar a barulheira das brincadeiras do seu filho, mas pelo menos ele é saudável pra brincar e fazer barulho, podia ser pior e ele ser deficiente.
— Filho, fala mais baixo que a mamãe ta com dor... - rapidinho ele subiu no meu colo, me abraçando.
— Você tá bem, mama? - ele é um ótimo filho, é nós por nós mesmo, eu cuido dele e ele, mesmo sendo um pingo de gente cuida de mim. - Eu vou ficar quietinho abraçado com você... - beijei á testa dele várias vezes. Eu amo muito esse meu bebezão, amo desde o ventre, desde que eu olhei pro exame e vi lá "positivo", amei cada chute que ele me dava, amei, quando depois daquela dor toda, puseram ele no meu colo e ele abriu os olhinhos, me olhando com o mesmo amor que eu olhava pra ele. Eu tenho um anjo tatuado nas costas com o nome dele, marquei na pele esse amor, ele sim é o homem da minha vida. Ele não me trai, não me troca e nem me abandona!
— Dorme bem, meu anjinho... - eu me sinto até mal de tocar nesse serzinho tão puro com a minha mão suja de sangue, mas, antes de ser a Poderosa, eu sou a Hinata, mãe do Boruto e não abro mão desse tipo de momento, de ensinar as coisas, botar pra dormir... - Eu te amo tanto, meu bebê... - ele é lindo demais, nem parece que saiu de mim. Agora que ele dormiu... - Se alguém ousar tocar nessa porra, mata sem dó! - eu também tenho inimigos, até porque, no submundo do crime, se você não tem inimigo cê tá fazendo o bagulho direito. O lance é que eu tenho um puta cagaço de fazerem mal pro meu neném, meu neném é limpo, me mata mas não toca no meu filho.
— Sim, Poderosa! - eles se curvam pra mim como se eu fosse uma rainha, mas eu não me iludo não, eu tô ligada que se eu vacilar esses pela saco mete a faca nas minhas costas! Casa ta cheia, movimento bom, bem como eu gosto! Tem muito bordel por aí, mas o meu é o melhor pela garantia doq sigilo e também porque eu não aceito puta bichada, tem que tá em dia com a saúde que eu não quero reclamação e nem má fama da casa. Deixa eu ir pro meu camarote, ver o andamento da situação... Cadê a Sakura?
— Poderosa! - ela me chega agora da visita? Porra! - É que aquele porre de menina ficou pedindo pra eu jantar, botar ela pra dormir... "Mama Saky, come com a gente? Mama Saky, me põe pra dormir hoje? Você quase nunca fica comigo..." - cês tinham que ver o desprezo da voz dela, como se a menina fosse uma leprosa.
— Nossa! Como pode uma filha querer ficar perto da mãe, não é mesmo? - fui irônica e ela riu, ela me enoja!
— Ela é um porre, mimada, o Sasuke faz tudo o que ela quer... - talvez seja porque o cara tentou ter filhos por anos com a mulher, uma tal de Karin, e não conseguiu? - A mãe dela é a Karin, Karin que cria como se fosse dela, não sei porque foram abrir o bico dizer que eu que pari ela, tenho nada com aquela menina não! - chega embrulhou meu estômago, como é que uma mulher pode falar assim da criança que carregou por 9 meses?
— Foda-se você, a Karin, o Sasuke e a Sarada, vai trabalhar! - ela saiu pro quarto dela, pra pegar o caderno e tal, enquanto eu fico olhando os clientes morrendo de medo do rugido de Kayuá e Katsu, eles são só gatinhos, gatinhos famintos... - Cadê a comida dos leões? - manter dois leões tem seus custos, gasto mais com carne pra eles do que pro meu filho, mas vale pela sensação de poder de ter eles aqui, eles me geram ainda mais respeito por parte desses filhos da puta, se bem que tem sempre um louco que acha que pode me cantar.
— Lindinha demais... - eu odeio quando me chamam assim!
— Ta querendo virar comida de leão, seu arrombado? - o Naruto me chamava de lindinha, até hoje tenho trauma disso. O noiado correu, assustado, mas eu nem ligo, tenho cara de puta por acaso? Que eu saiba, essas daí não chegam aos meus pés! Voltei e sentei no trono, a Sakura voltou, deve ter alguma novidade.
— A Mestra Tsuna ta vindo pra cidade... - mestra... Ela não passa é de uma puta velha! Mas isso muito me interessa. Mestre Tsuna é o nome de guerra de uma prostituta bem famosa no país inteiro, Senju Tsunade. A mulher tem mais de 50 anos mas bota qualquer uma novinha no chinelo, viaja pelo país todo fazendo programa, sustenta a filha, Shizune, que estuda na capital e tudo com isso. Reza a lenda que o pai da Shizune, um endinheirado aí, ia tirar ela da vida, mas por algum motivo eles se desencontraram, a familia dele também não aceitava isso, tá ligado? Dele casar com uma prostituta, parece que ela decidiu ir embora pra não atrapalhar, só depois descobriu que tava grávida, hoje a mina tem 14 anos e não deve nem saber que a mãe é puta. - Ela ta querendo negociar com você, Poderosa...
— Quando falar com ela, diz que muito me interessa! - a mulher dá um movimento do caralho, puta velha, experiente, custa caro e geral paga porque vale. Falando em puta que vale... - Fala ae, Haku...
— Poderosa! - ela se prostou e beijou minha mão, máximo respeito. Ela é um travesti, bem requisitado por sinal, a puta fixa mais bem paga da casa e, diferente das outras, pode trabalhar o mês todo sem parar dias por tá sangrando. Também é a mais educada e respeitosa, preciso nem falar que de todas ela é a minha favorita. - O pagamento do dia! - ela me entregou a minha parte, deve ter uns dois mil dólar aqui, o dia dela foi bom... - Quero saber se eu vou poder me ausentar pra poder fazer a cirurgia... - se ela já me trás cliente tendo pau, imagina depois de operada e com peito? E nem vai ser ela quem vai pagar, vai ser um cliente.
— Me passa só os dia que tu vai ficar de repouso! - ela beijou minha mão de novo e saiu, logo veio mais outra, mais outra... Essas são as de luxo, as que começam cedo e terminam cedo e praticamente as que me dão mais lucro, as outras até viram a noite fazendo programa barato. Esse bate estaca dessa música irritante só aumenta minha dor de cabeça! - Me arranja um comprimido, Chiclete, minha cabeça tá me matando! - ela rapidinho veio com o remédio, que alívio! Ah, até que enfim!
— Poderosa, trouxe nosso amiguinho de volta! - o Shino trouxe um "amigo" nosso, o Kiba.
— Ora, ora, um cachorro sempre sabe quando voltar pra casinha, não é, Cachorro? - bem ou mal, eu, o Shino e o Kiba somos um "time", uma aliança, um rende o outro no que precisa, mas é uma aliança de interesses.
— Vendi uma carga pro Inseto, aí ele deu a ideia de tomar um trago contigo... - ele até me canta as vezes, tá ligado? Mas ele tá ciente que eu não rendo pra ninguém. O Kiba é um tira corrupto, já o Shino é um traficante de armas, meio que a gente se completa. A carga vendida? Uma carga de armas que foi apreendida pela polícia e que "some misteriosamente" do setor de apreensões da polícia. Ele vende drogas também, - Tenho uma carga pra você também, 99...
— Me interessa! - a mais pura! Eles até são legais de conversar, mas é o que eu falei, nesse mundo, não se pode confiar em ninguém! - Cachorro, tem informação lá do Lua?
— Lua? De quem você acha que eu peguei essa carga? - ri de canto, tô bem satisfeita. Toneri, o Lua, é o chefe de um cartel rival ao meu, que acha que só porque eu sou mulher eu vou ser presa fácil... Iludido! - Foi um grande operação, 1 tonelada de farinha pura!
— Agora mesmo que eu quero essa carga! - rimos muito, bebemos bastante. - E você Shino, o que tem pra mim? - ele suspirou pesado abriu a capa de violão que ele usa pra transportar as armas, me mostrando um belo de um fuzil.
— Eu tenho essa belezinha aqui, só não sei se a nossa querida Poderosa vai aguentar o peso e o impacto do recuo...
— Sabe o Boruto? Saiu de mim! - porra! - Eu aguentei um moleque de 3 quilos e meio saindo de dentro de mim por 8 horas de parto, sem massagem, tu acha que eu não vou aguentar um fuzil? - eu amo meu neném, mas que doeu parir ele doeu. - Chiclete! - ela e esses telefonemas, muito suspeito!
— Pois não, Poderosa...
— Tava falando com quem? - vira e mexe ela fala com alguém no maior segredo. - Só lembrando que Kayuá e Katsu adoram um salmão... - ela ri, mas sabe que eu tô falando sério.
— Tava falando com minha mãezinha... - hum, ela finge que me engana e eu finjo que acredito.
— Põe no caderno que eu peguei um fuzil do Inseto e uma tonelada de pó do Cachorro. - ela anotou, já sabendo os preço.
— Falando em partos, Poderosa, como está o Boruto? - o Kiba é tipo um padrinho pro Boruto, cuida, dá uns brinquedos, mas nada disso de "papel de pai", o Boruto "tem" pai, um pai vacilão, mas eu não quero enganar ele assim, entende? Até porque o moleque é loiro, ele ia perceber que tinha alguma coisa errada. Quando ele crescer, eu explico tudo!
— Dormindo como o anjinho que ele é! - ele abriu a pasta e tirou um carrinho de brinquedo de dentro. - Tu tá mimando muito o meu filho, Cachorro...
— É só um brinquedo! - sempre que ele vem, ele trás um brinquedo, esse é o mal. Faço tudo pelo meu neném, mas eu detesto criança mimada!
— Agradecida, amanhã eu dou pra ele brincar e digo que foi o "padinho". - ele riu, acho que pelo menos o carinho pelo Boruto é sem falsidade. Eles tomaram umas doses, pegaram umas putas e vazaram, têm mais o que fazer, assim como eu. O movimento vai até às 4 da manhã, depois disso isso vira uma calmaria que só, ainda peguei um devedor de mês que marcou bobeira e... - Vocês estavam com fome não é? - o Katsu veio até a grade e lambeu a minha mão, como se fosse um gatinho mesmo, mas até ele é falso, deixa eu vacilar na comida deles um dia pra ver se ele não me ataca. É assim com os leões e é assim com todo mundo que me cerca, enquanto eu sirvo, eles me lambem e me tratam como rainha, mas quando eu deixar de fazer como ele quer ele vai me morder! Bem, agora que eles estão alimentados eu vou tomar um bom banho pra tirar essa catinga de leão e aproveitar esse meu lindinho. Boruto... Eu quase não tenho tempo pra ele, pus ele pra estudar de tarde pra ter mais tempo com ele de manhã, sabe? Ensinar as coisinha, ver ele brincar com ele, dar aquele colo que só mãe pode dar, sacou? Sentei na cama com cuidado, pra não acordar ele, mexendo nessa cabeleira loira fininha que ele tem. Ele me lembra tanto o pai dele... Eu não vou te dizer que não gosto mais do Naruto, infelizmente eu gosto sim, mas eu não sou burra, não sou idiota e nem sou trouxa de continuar achando tudo lindo, eu tenho um puta ódio dele, porra, por ele esse anjinho aqui não estaria sequer comigo, estaria na mão de outra mulher ou até morto. Ele nunca ligou, nem quando a desgraçada da irmã dele me deu aquela carta ele perguntou se o bebê tava bem. O cara rejeitar uma mulher eu entendo, mas filho, sangue do mesmo sangue, é difícil de engolir. Ele e a Sakura tão no mesmo balaio pra mim, a diferença é que nele eu vou dar uns teco e jogar pros gatinhos.
— Mama? - meu anjinho, ele não, ele não tem culpa de nada, não pediu pra nascer, muito menos pra nascer de um cafa, a única coisa que ele pede é carinho, e carinho pra ele eu não nego não.
— Mamãe vai deitar com você... - ele chegou pro lado e abriu os braço, pra me abraçar, se aconchegando no meu colo.
— Você tá melhor? - ele é um amor! Beijei a testa dele, ele tá cheio de sono e eu também.
— Mamãe vai dormir um pouco e já melhora. - ele ficou quietinho, dormiu rápido, todo fofinho... Eu amo muito o meu neném, chega a doer, um amor puro, o mais verdadeiro que já senti. - Dorme bem, meu pequeno, eu te amo!
— Também te amo, mama! - não tem dinheiro que pague essas palavras dele, não tem! Que sono bom da porra. - Bom dia, mama! - acordando com esse sorriso lindo é ainda melhor!
— Bom dia, meu bebê! - ele fechou a cara, fazendo bico.
— Eu não sou um bebê, já sou um hominho! - vê se eu posso com isso, abracei ele, esfregando minha bochecha contra a dele, minha coisinha fofa.
— Você pode ter 100 anos, você sempre vai ser o meu bebê! - eu morro só de pensar que um dia ele vai crescer e não vai mais ser o meu neném, pequeno, fofinho e obediente. Ele me abraçou forte, um pouco assustado. - O que foi, Boruto?
— É que eu não quero ter 100 anos... - do que ele tá falando? - Se eu tiver 100 anos, eu não vou ter mais a minha mama! - tem como não amar essa pinguinho contado de gente? - Eu não Vivo sem você, mama...
— Eu também não vivo sem você, Boruto! - apertei ele contra mim, meu bebêzinho lindo, aquele que faz essa minha vida bandida tão perigosa, falsa e vazia valer a pena. Eu não me arrependo um único segundo sequer de tudo o que fiz, eu fiz e faço pra sustentar ele, pra dar um futuro bom, uma educação boa, pra ele poder ter uma vida completamente oposta. - Toma, o Cachorro deu pra você...
— Que legal... - ele sempre gosta dos presentinhos, é bom que ele fica quietinho brincando enquanto eu faço algumas coisas, entre elas a mamadeira dele. - Mama, quando o padinho vem me ver? - ele perguntou pegando o mingau.
— Alguém falou em mim? - o que ele tá fazendo na minha cozinha há uma hora dessas?
— Padinho... - meu filho correu pro colo dele, com a mamadeira na boca, nessas horas que eu percebo que o Cachorro tem sentimentos. O que eu sei é que ele tem um filho do tamanho do Boruto, mas o moleque tá mal pra caralho, com câncer, aliás, o Kiba só entrou no negócio pra salvar o filho, tipo eu.
— Boruto, a sua tia tá te esperando lá fora... - o papo é sério! Ele pôs o Boruto no chão e foi só ele correr que ele começou. - Poderosa, eu preciso da grana da carga adiantada! - ele cuida do moleque sozinho quase, quem ajuda ele e a irmã, a mãe do pivete morreu parindo ele, então ele não tem familiar pra recorrer nessas horas quase. - Meu menino precisa de uma cirurgia urgente e eu não tenho grana pra pagar. - eu não gosto dessas coisas... - Eu sei que tu não gosta de trabalhar assim, mas, nem que seja só metade, eu to te implorando, talvez se ele fizer essa cirurgia ele consiga melhorar... - essas coisas me derretem muito, meu lado mãe falando, né? Eu me sinto aliviada sempre pelo meu bebê ser completamente saudável e perfeito. - Por favor, Poderosa, o Akira é tudo o que eu tenho! - porra, odeio quando meu lado mãe fala mais alto que o meu lado sensato, mas ver ele assim, de joelhos chorando, implorando mesmo pelo moleque me derreteu.
— Só pelo seu filho, Cachorro, vai lá e fala com a Chiclete e diz que eu liberei metade do teu pagamento! - ele riu agradecido, beijando minha mão como todos fazem e devem fazer. - Agora seja homem e se recomponha! - ele limpou as lágrima na manga da camisa.
— Eu não tenho como te agradecer, Poderosa, meu menino depende disso... - tá, não quero mais saber, se não eu acabo chorando. Ele foi falar com a Sakura, em código pro Boruto não entender, só espero que a carga me chegue mais rápido pagando esse adiantamento.
— Poderosa, já tá tudo contado... - se eu confio 100% na Sakura? Nunca, todo fim de semana eu faço o balanço e comparo com o que tem na minha conta no banco, uma conta bem gorda, aliás, já to nos 8 dígitos, tudo isso pra dar o melhor pro meu neném, que EU NÃO SEI PORQUE TÁ PERTO DAS JAULAS. - BORUTO!
— Oi, gati... - pelo menos nisso ela serve, o que não cuida da própria filha ela cuida do meu filho, já tirou ele de perto antes que o Kayuá mordesse o bracinho dele. - Ele quer brincar, tio...
— Mas você não é o brinquedo, filho! - abracei ele, que susto da porra! - Já falei pra não ficar perto dos gatinhos... - entra num ouvido e sai pelo outro! Ele só riu e saiu correndo, brincando com o carrinho e terminando a mamadeira. - Não descuida mais dele, Chiclete!
— Pode deixar, Poderosa. Boruto, vem tomar banho...
— Deixa que hoje eu dou! - tem horas bem divertidas em ser mãe, tipo, estar fazendo bolinhas de sabão com o seu filho quando na verdade deveria estar arrumando ele pra passear. Agora sim, arrumadinho e cheiroso pronto pra me deixar puta quando voltar todo sujo do passeio da escola. - Dá beijo antes de ir? - ele beijou minha bochecha e eu a testa dele.
— Tchau, mama, vamos tia? - a Sakura botou ele na cadeirinha, destravou a pistola e deixou no banco do carona, ela tá com o filho de uma chefe de quadrilha, tem que tá sempre precavida. Nossa, ela chegou rápido... Lá vem ela, loira, com um belo de um decote que chama atenção até de mulher, os olhos castanhos, segurando a sombrinha de renda verde, como se fosse aquelas mocinha da idade média na Europa, quem olha assim nem imagina que é uma puta.
— Como vai, Poderosa? - ela é tão educada quanto a Haku, até tem porte de dama da sociedade, acredita?
— Seja bem vinda de volta, Mestra Tsuna!Naruto on:
Eu tinha esquecido o quanto o Jiraya pode ser pervertido, ele canta todas as mulheres que passam, principalmente as loiras e mais maduras, chega a ser constrangedor sair com ele.
— Tarado, para com isso, eu não quero apanhar por sua causa! - agora mesmo ele levou um tapa de uma mulher, mas ainda ri, como se não fosse nada.
— Eu pensei que fosse a Mestra... - ele enche mais o saco com essa história de Mestra do que eu com a minha lindinha.
— Você pode parar de olhar as mulheres e me explicar isso de Poderosa? - ele me falou de uma mulher que é conhecida na região por chefiar um cartel de dentro de um bordel.
— Fiquei sabendo que talvez eu possa encontrar a Mestra lá, eu não posso perder a oportunidade de novo... - ele tava falando que ela esteve nesse bordel algumas vezes e ele não estava na cidade, por isso quer tanto ir lá.
— Tá, eu vou com você pra conhecer essa tal de Poderosa, mas pelo menos me diz como ela é...
— Eu nunca a vi, ela fica numa espécie de camarote longe da área dos quartos... - pra variar. - Ela sempre senta em um verdadeiro trono, mas demora pra sair do quarto dela, só sai quando põe o filho pra dormir.
— Então ela é mãe? - no meu mangá, a protagonista tem um filho doente e entrou nesse mundo por ele, seria uma boa semelhança.
— Sim, pelo o que eu sei ela tem um menino pequeno, entrou no crime quando tava grávida e permaneceu pra cuidar dele. - é, grande semelhança. - Ah, outra coisa que eu sei é que ela tem dois leões, fica um de cada lado do trono dela e quem os desafetos e devedores são jogados na jaula pra serem devorados! - caralho, ela é bem cruel, hein? - É tudo o que eu sei, tenta descobrir mais depois... - já é alguma coisa! - Vamos à creche acertar o projeto? - escolhemos umas 20 escolas, 10 creches e 3 hospitais infantis, vamos ser "palhaços da alegria", tem mais de 100 pessoas nesse projeto, espero gostar tanto quanto gostava de fazer isso em Chicag... Crianças! Uma fila de crianças entrando em um ônibus, acho que pra um passeio. - Para de babar nos filhos dos outros, Naruto...
— Eu não posso babar no meu... - infelizmente! Sempre que eu vejo crianças, principalmente, quando elas tem cabelo azulado ou loiro, aí mesmo que eu me derreto imaginando como seria a minha criança. Falando em criança...
— Espera... - um garotinho loiro saiu de um carro com uma mulher de cabelo rosa vigiando, correndo atrás do ônibus que parece estar saindo.
— Ei, espera! - batemos no ônibus e vi quando a mulher de cabelo rosa apontou uma arma para o motorista, que na hora desligou o motor. Isso deu medo!
— Obrigado, moço! - garotinho bonitinho, deve ter uns 4 anos no máximo, com olhos azuis iguais... Iguais aos meus!
— Gar... - assim que ele entrou no ônibus o motorista deu partida, assim como a mulher de cabelo rosa, que eu não sei se é mãe ou se é babá dele, só sei que é assustadora demais. Não, Naruto, não começa, você seria sortudo demais se encontrasse seu filho tão rápido, existem vários garotos loiros de olhos azuis safira no mundo, você mesmo encontrou vários em Chicago e até nas outras escolas, controla esse peito acelerado que é só o seu desejo de conhecer seu filho, ou filha, ainda tem isso.
— Lembrou do seu? - o Jiraya debocha de mim porque não tem filhos!
— Se você tivesse um filho perdido, você ia me entender... - respirei fundo, eu sinto tanto por não ter participado da vida do bebê que a Hinata estava esperando, queria, sei lá, ter acompanhado a gravidez dela, ver o rostinho assim que nascesse, ensinar a andar, ter ouvido a primeira palavra...
— Deixa de pensar em crianças e vamos resolver isso logo! - ele tem razão, basta essa creche mesmo. Mas que aquele menininho me deixou impressionado deixou!

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Poderosa
FanfictionEu já amei muito, amei um homem que sumiu quando eu mais precisei dele. O Naruto me abandonou quando eu achei que tudo ia ficar bem, quando eu descobri que ia ter nosso filho, sumiu sem deixar rastro e transferimos minha vida num inferno. Eu virei u...