Sentia-me nostálgico e embasbacado com tudo, a decoração que as fadas fizeram no jardim, estava perfeita, quase inenarrável, havia uma espécie de capela com bancos paralelos uns aos outros, com um longo tapete branco, que levava até o altar, seria ali por onde as noivas passariam. Safira e Sansa estavam ajudando as Bennet, enquanto eu vistoriava o termino de arrumação dos meus irmãos.
_estou nervoso... – meu irmão caçula falou.
_é normal... – respondi enquanto ajeitava sua gravata – não está nada mau, hein!
_estão todos ai? – perguntou Draco, colocando seu blazer.
_sim! – respondi – e as garotas estão trancadas no meu quarto, com Safira e Sansa! Tudo certo, Cam?
_sim! – falou enquanto avaliava o terno de caleb.
Meus irmãos vestiam terno de linho, preto fosco, feito sob medida, com uma camisa branca e gravata negra, com um pequeno lenço de bolso branco. Cam e Caleb trajavam ternos brancos, idênticos, e usavam uma gravata vermelha charmosa.
_desculpem incomodar... – a moça que estava responsável pelo cerimonial bateu na porta e entrou – está na hora, senhores!
_vamos lá crianças! – empurrei meus irmãos para fora – relaxem, elas estarão lindas... Não tanto quanto Safira, mas estarão lindas!
Sorrimos e fomos porta afora.
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Lary
Eu não sabia se chorava por mim, ou por minha irmã, ou por nós duas, estarmos realizando esse sonho, que sempre pareceu impossível e irreal demais para ser verdade a realização dele. O vestido de minha irmã era tipo princesa, com as costas nuas, um talho reto na frente, usava uma delicada gargantilha de seda, a renda branca cobria seus braços e até a cintura do vestido, longo e rodado, com várias e várias camadas, com uma cauda mais alongada. Seus cachos estavam presos num coque sofisticado e bem trançado, além da maquiagem belíssima que Sansa fez, havia uma coroa de diamantes, adornando sua cabeça e por cima, um véu de 6 metros, que além de cobrir seu corpo, a cauda do vestido e se estender no chão, cobria-lhe o rosto até abaixo do queixo.
_você está tão linda... – murmurei sentindo meus olhos se encherem de lagrimas.
_ai, sua vaca... – respondeu chorosa – não faz eu chorar, vai detonar a maquiagem... – se abanou com as mãos, tentando conter o choro.
_ai, parem, suas vacas! – Safira falou ao terminar de calçar seus saltos – vão estragar a make, depois vocês choram, agora é hora de sorrir! – respondeu.
_isso ai, sem choro... – Sansa concordou.
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Grazzi
Parecia um sonho, estar ali, prestes a subir num altar, me unindo ao homem que eu amo, junto de minha irmã. Nos nossos planos, uma levaria a outra ao altar no dia do casamento, mas a vida nos pregou uma peça, e ambas iriamos subir ao altar no mesmo dia, na mesma hora, pela mesmo motivo, e iriamos fazer parte de uma mesma família.
Lary estava usando um vestido sereia, que caia como uma luva sobre seu corpo, desenhando-o com perfeição. Seus cabelos estavam presos em um coque despojado, sua costa, assim como a minha, estava coberta apenas por uma renda, seu decote era um pequeno V, usava o presente que Dante tinha dado a ela, um colar duplo com pingentes de diamante em forma de gota, seu véu, estava preso em cima de seu coque e cobria-lhe os ombros levemente, e caia por toda sua costa.
Ela estava ainda mais perfeita.
Quando ela segurou em minhas mãos e juntas nos olhamos no espelho, fizemos um esforço colossal, para não nos desmancharmos em lagrimas.
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Irmãs Bennet - Série IMORTAIS - Livro 3
VampirImortais Apaixonados Destinados a amar e serem amados Após passar uma longa temporada recluso, Dante sente-se deslocado no mundo, sem saber como interagir com as demais pessoas ao seu redor, limitando-se a cuidar apenas da família. Como reconhecer e...