Capítulo 01

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Fechei meus olhos pedindo pra Deus pra aquele pesadelo acabar.

Deus, eu sei que não sou uma boa filha, longe disso, mas por favor me ajude a sair daqui mais uma vez, eu confio em ti e sei que uma hora tudo vai dá certo, mas me ajude agora, por favor.

Fiz minha oração mental enquanto sentia todo meu corpo doer.

Sentir a pessoa que eu era obrigada a chamar de tio, vulgo, Daniel Carlos, saindo de cima de mim.

Ele segurou meu rosto com força e me deu um selinho forçado.

Chorei mais ainda, mas me levantei e mesmo com toda dor, corri pra trancar a porta.

Fui pro banheiro e vi meu reflexo no banheiro, eu era morena de olhos castanhos, com os cabelos até a cinturan com peitos grandes e levantados, magra e não tenho muita bunda.

Sorri pra mim mesma.

Lua: Você vai superar isso.- Sorri fraco olhando meu corpo com marcas deixadas pelo mesmo.

Entrei no chuveiro sentindo a água fria me refrescar e me acalmar um pouco.

Depois de alguns minutos ja estava pronta, peguei meu celular e vi que já marcavam 12h e tinha algumas ligações e mensagens da Camila, minha melhor amiga.

Respondi a mesma avisando que já chegava na sua casa e sai decidida que iria a boca.

Fui subindo o morro e parecia que cada vez ficava mais longe da boca do sapo.

Ou seja, a boca principal.

Assim que chego dou de cara com o BN.

Lua:Oi, lindo.-Falei abraçando o mesmo.

Ele e a Camila são as únicas pessoas que eu tenho e confio, BN é o sub do morro.

Aquela típica que história de falta de escolhas, sem nenhuma oportunidade no mundo lá fora.

Bruno: Alá, chegou a baleia.- falou fazendo alguns vapores que estavam com ele sorrirem, bati de leve em seu braço.- Colfoi, morena?

Lua: Preciso falar com você e o NC.- Ele me encara com o semblante fechado, faço carinha fofa juntando as mãos.- Por favor.

Bruno: Qual o papo, Luana? - Falou sério.

Ele é sua mania de querer me proteger.

Tirei meus cabelos do pescoço, revelando as marcas que o capeta havia deixado.

Ele me olhou apreensivo e se levantou.

Com toda certeza do mundo, os vapores acharam que isso foi de um ato prazeroso.

Pois eles deram sorrisos maliciosos.

Nc: Sabe bater mais não, caralho?

Lua: Já sou de casa.- Brinquei.

Ele me olhou revirando os olhos.

Eu já conhecia o Nicolas há um tempo.

Talvez ele tenha tentado me pegar, o que não deu muito certo.

Bruno: E aí, corno.- Fez toque com ele.

Nicolas beijou minha bochecha e me puxou pro colo dele.

Nc: Qual a idéia? - Suspirei com vergonha.

Lua:Eu preciso de ajuda.- Confessei olhando pro nada.

Nc: Dinheiro? - Neguei.- Barraco? - Novamente, neguei.- Fala caralho, olha minha cara de quem quer adivinhar teus corre!?

Bruno me olhou como se pedisse permissão, ele sabia, apenas mantinha em segredo.

Quer dizer, ele achava que isso tinha acabado há um bom tempo atrás.

Bruno: O Daniel, estupra ela.- Falou de uma vez.

Nicolas me apertou em seus braços e eu já fechei os olhos sentindo várias lágrimas afim de caírem.

Abri os olhos com susto, a porta foi aberta e o Daniel entrou.

Daniel: Sua vagabunda! - Falou alto.

Bêbado e drogada.

Nicolas simplesmente pegou a pistola que tava na mesa e atirou.

Dei um grito fechando meus olhos novamente.

Espero que todo o pesadelo tenha acabado e que não se inicie outro, por favor...

O Dono Do Morro ( EM REVISÃO/ MUDANÇAS)Onde histórias criam vida. Descubra agora