Capítulo 38

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Coloquei um colete e atravessei uma fuzil nas costas e uma glock na cintura, Nicolas me olhou e sorriu de lado. Separamos os grupos e seguimos pra o interior do Rio, eu estava montada em uma moto junto e os outros estavam em seus carros e motos.

Depois de 40 minutos chegamos no local, paramos um quarteirão antes e cada um foi para um grupo.

São 15 vapores em 3 grupos de 5, Em um dos grupo é Eu,Nicolas, Bruno, Jacaré e Polegar.

Fomos caminhando para perto da casa que não tinha movimentação nenhuma, o que era muito estranho, ficamos parados por uns minutos observando mas não encontramos nada, um dos soldados do Polegar saiu na frente de todo mundo.

Lua: Ele vai morrer.- Dito isso escutamos o barulho de tiro.

Pelo meio sol das 4h30 da matina pude observar de onde saiu o disparo e atirei no mesmo com silenciador. Saímos agachados em direção a casa, os meninos iam pela frente mas eu segurei eles.

Lua: Vocês são idiotas? - todos e olharam.- Um dos soldados deles morreu,claro que eles já estão em posição de ataque.

Polegar: E a gente vai por onde? Pelo seu cú? - falou grosso como sempre.

Lua: Você é lerdo ou se faz? - Apontei para um porta na parte de trás da casa.

Ele me deu dedo e fomos andando, a porta tava emperrada e não abria de jeito nenhum, um dos vapores deu um tiro e ela se abriu. Fomos entrando silenciosamente e não encontramos nada.

Olhamos para um dos becos que tinha ali e dava para parte de frente da casa e vimos uma concentração de vapores ali, provalmente esperando por nós, como tinha os melhores atiradores aqui nem foi problema matar todos eles.

Assim que matamos chegamos na porta e fomos invadindo,tinha apenas 2 vapores que tentaram pegar a arma mas foram mortos, um por mim e outro pelo polegar.

Ouvi um choro conhecido e me desesperei, sem pensar em mais nada corri atrás do choro.

Polegar: Volta aqui sua desgraça.- Sussurrou com raiva mas eu Ignorei.

Quando cheguei em uma porta escutei um barulho de tiro e minha coxa começou arder, sem pensar duas vezes atirei fazendo o tiro pegar na cabeça do cara.

Nicolas: Porra Luana.- Chegou do meu lado.

Ignorei ele e a dor que tava forte pra porra e me concentrei em abrir a porta, Nicolas pegou uma chave no bolso do cara e abriu a porta. Assim que a porta se abriu eu vi meu filho todo machucado, meu coração se apertou na hora.

Quando ia correr até ele senti uma dor absurda que me fez cair no chão.

Lua: Kauã, leva ele.- Falei pra Nicolas.

Ele pegou Kauã no colo que chorava assustado e logo Bruno veio me pegar, ele me colocou no colo e começamos a sair da casa, Bruno pegou minha moto enquanto Eu, Nicolas, Kauã e polegar iamos no mesmo carro.

Kauã: Tá doendo.- Mostrou um corte na perna.

Lua: Já passou, vai parar de doer.- Beijei a cabeça dele que chorava.

Senti o carro freiar brutalmente e olhei assustada, vendo uns policiais lá na frente da estrada.

Nicolas: Luana coloca o cinto.- Assenti e coloquei juntamente com o Leo.

Eles apontaram as armas pra gente e Nicolas fechou os vidros, e pisou fundo no acelerador e eles começaram a atirar.

Kauã: Papa, medo.- Kauã falou chorando.

Polegar: Fica sussa pivete.- falou tranquilo e Kauã ficou calado.

Depois de quase morrer chegamos no posto do morro, Nicolas pegou o Kauã e eu me apoiei no banco pra descer.

Nicolas: Dá pra descer?

Lua: Só cuida dele.- Fiz um impulso maior e me levantei apoiando na porta.

Ele entrou e polegar ficou me encarando, fechei a porta e fui tentar andar mas senti um dor insuportável.

Lua:Merda.- Falei baixo.

O idiota continuou parado rindo da minha cara, o que era raro já que o filhote não sorria.

Polegar: Quer ajuda ? - Perguntou cínico.

Ignorei ele e comecei a andar devagarinho com dificuldade para dentro do hospital.

O Dono Do Morro ( EM REVISÃO/ MUDANÇAS)Onde histórias criam vida. Descubra agora