Capítulo 33

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Nicolas narrando

A dona pediu um refri me levantei com umas fitas na minha mente, fui em direção ao palco e logo senti meu corpo sendo puxado pra dentro do beco dali.

Nanda: Saudades amor.- Já foi direto pro meu amigo chupando o mesmo.

Tentei até resistir mas porra, sou homem, Luana que me desculpe mas só é pego quem não sabe fazer no escuro.

Depois de fuder a vadia joguei ela no chão deixando ela sem roupa por me atiçar, fui em direção ao palco e pedi pra colocarem tudo bem- 1kilo já que era uma das preferidas da doida lá,peguei o refri e fui em direção ao camarote. Rolei meus olhos e não vi a doida, uma corrente elétrica percorreu pelo meu corpo e me preocupei logo.

Nicolas:Tu viu minha mulher pô? - Perguntei pra o vapor que fazia a segurança.

Vapor: Desceu aí pô, tem uns minutos já.- Sai dali correndo.

Passei por uns becos e logo ouvi um grito conhecido.

Lua: PARA POLEGAR.- Me alterei logo e fui em direção ao beco.

Assim que cheguei vi minha mulher sem roupa e polegar batendo com um dos drogados, corri até a Lua colocando minha blusa nela que tremia, ela se aconchegou no meu colo e eu me senti um fracasso por tá fodendo qualquer uma ao invés de proteger minha mulher.

Luana narrando.

Me puxaram pelos cabelos me arrastando até o final do beco,eu já me debatia e chorava.

Lua: Para por favor.- Falei já sem forças.

-Cala a boca vadia, eu sei que tu quer.- Me deu um tapa na cara.

Eu já havia apanhado tanto que não conseguia nem reagir,fechei os olhos desejando que toda dor acabasse, ele rasgou minha saia e meu top, jogou minha jaqueta do lado e começou a passar as mãos em meu corpo.

Olhei pro lado na esperança de achar alguém pra me ajudar, vi uma muralha passar com uma puta do lado e logo tive certeza que era ele.

Lua: POLEGAR SOCORRO.-Gritei unindo todas as minhas forças.

O cara me deu mais um tapa na cara, ele abaixou rapidamente sua roupa,fechei os olhos esperando pelo pior, escutei um gemido de dor e abri meus olhos visualizando polegar metendo socos nele.

Lua: POLEGAR PARA.- Gritei, eu tava muito assustada.

Me encolhi no canto chorando e logo vi alguém entrando no beco, senti seu perfume invadido o lugar se misturando com o cheiro de álcool e drogas.

Ele veio ate mim e colocou sua blusa em meu corpo, ele foi falar com o polegar que ainda batia no homem e eu fiquei encolhida no canto, fui tentar me levantar mas cai de bunda no chão.

Os meninos logo voltaram sua atenção a mim e Nicolas me pegou no colo, fechei os olhos e fiquei inalando seu cheiro.

Nicolas: Eu tô aqui porra, calma.- Falou quando me colocou no banco de passageiro.

Não consegui falar nada,apenas chorava feito uma criança. Imagens de antigamente veio na minha mente.

Flashback on

Daniel: Tira a roupa.

Neguei assustada, um dos outros caras veio em minha direção rasgando minha roupa.

-Que delícia, vale cada centavo pago.

Passou a mão pelo meu corpo, senti logo algo invadir minha intimidade e soltei um gemido de dor.

Um deles veio em minha direção e me deu um murro, senti logo algo rasgando meu cú e gritei enquanto as lágrimas desciam.

O mesmo cara que me deu um murro me bateu de novo.

-Abre a boca puta.

Neguei, Daniel socou mais forte e gritei de novo. Senti algo invadindo minha boca e era aquele membro nojento.

Flashback of

Lua: N..não encosta em mim.- Fale assustada.

Nicolas: Calma amor, sou eu.- Deu um beijo na minha testa.

Ele me pegou no colo me levando pro nosso quarto, ele me deitou na cama e eu soltei um gemido de dor, ele me olhou preucupado e saiu do quarto retornando com um analgésico e um copo de água...

Depois de chorar no banho quase 1h vesti a roupa que Nicolas tinha deixado pra mim, sai do banheiro devagar segurando na parede e fui em direção a cama, Nicolas tava sentando na cama e assim que me viu veio em minha direção me ajudar.

Nicolas: Tudo bem?.- Franzi a testa com dificuldade.-Não era pra perguntar isso,esquece.

Sorri fraco e ele beijou minha testa, pegou alguns lençóis e foi saindo do quarto.

Lua: Amor.- Ele me olhou.- Fica.

Ele sorriu sem jeito e retornou deitando do meu lado um pouco distante, cheguei perto dele me aconchegando em seus braços.

Lua: Obrigada.- Ele beijou minha nuca.

Nicolas: Eu te amo pô.- Falou meio receoso.

Sorri e fechei meus olhos deixando o sono me invadir.

O Dono Do Morro ( EM REVISÃO/ MUDANÇAS)Onde histórias criam vida. Descubra agora