Capítulo 42

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Luana narrando

Vinicius nos mandou pra dentro do carro e dentro dele tinha um homem que me deu ânsia só de olhar, eu chorava agarrada com Camila e ele nos olhava com malícia.

Lua: Me desculpa.- Sussurrei.

Cams: Não foi sua culpa.- Sussurrou de volta.

O velho estacionou e eu puder ver mais um morro, só não sei dizer qual.

Cams: Estamos no complexo da maré.- Falou baixinho.

Eu a olhei completamente assustada, não sabia de toda a história mas sabia que o tal de Digão era dono da Maré e o Chifú do morro do macaco, os dois se uniram pra tentar derrubar Nicolas.

Digão:Coloca o suficiente pra fazer elas sentirem.- Falou com um cara e nos jogou na cama.

Camila se levantou para correr e o gordo velho segurou ela pelos cabelos.

Digão: Fica quieta vadia.- Chutou as pernas dela.

Lua: Solta ela seu imundo.- Gritei e ele empurrou ela fazendo ela cair por cima de mim.

Ela gemeu de dor, dois homens chegaram em nossa direção colocando um espécie de pano em meu rosto me fazendo perder minha consciência.

Ouvia as vozes deles bem longe e minha cabeça girava, um deles me jogou no chão e jogou a Camila em uma espécie de cama que tinha ali, ele baixou a calça e rasgou o vestido dela, que tava sem forças assim como eu...

Depois de toda tortura, estupro, agressões eles nos jogaram no pé do morro, ainda estávamos meio inconsciente. Camila tinha sem vestido rasgado nas coxas e eu minha calça rasgada me restando apenas meu cropped intacto.

Jacaré: A...mor?- Ele se aproximou.

Cams: Caio.- Eles se abraçaram e eu me encolhi chorando.

Jacaré: Pequena.- Se aproximou de mim.

Lua:Me leva daqui.- Pedi chorando.

Ele tirou a blusa cobrindo a Camila e deu o casaco pra mim.

Cheguei em casa chorando abraçada com meu próprio corpo, assim que entrei pude visualizar Nicolas com os olhos vermelhos, acho que de chorar. Abracei ele que permaneceu imóvel.

Lua: Foi horrível amor.- Chorei em seu peito.

Foi tudo muito rápido, ele me bateu novamente, doeu mais no meu coração do quê fisicamente. Ele tinha prometido que nunca mais ia encostar o dedo em mim, ele mentiu.

Ele me jogou no chão e começou a distribuir socos,chutes, tapas sobre meu corpo, eu chamei por ele na intenção dele ver que estava me fazendo mau mas ele me ignorou, me xingou.

Eu me sentia suja de todas as formas, ele me chamava de vadia, eu era uma vadia por ter sido estuprada?

Depois de perder quase toda minha consciência ele continuou me batendo, ele se levantou cambaleando e eu continuei deitada chorando, meu corpo doía por todo lugar, sentia o gosto de sangue na minha boca.

Ele voltou com uma faca, então era isso? Esse era o meu fim?

Eu vou ser morta por ser violentada? Por apanhar dos inimigos dele? Por apanhar dele mesmo?

Fechei os olhos e meus pensamentos voaram para o meu filho, o meu Kauã, o meu único amor, único e verdadeiro amor.

O Dono Do Morro ( EM REVISÃO/ MUDANÇAS)Onde histórias criam vida. Descubra agora