Capítulo 37

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Optamos por um pizzaria na praia e seguimos caminho, Nicolas reclamava dizendo que a gente poderia comer em casa.

Descemos do carro eu, Nicolas e Kauã, no outro carro Bruno, Caio, Isabela e Camila.

Coloquei Kauã no chão e segurei a mão dele e fomos caminhando para o restaurante, Nicolas segurou na minha cintura e entramos enquanto alguns olhares foram voltados sobre nós. Escolhemos uma mesa longe de todo mundo e sentamos e fomos logo pedindo a pizza.

Kauã e Isabela foram brincar no parquinho que tinha ali enquanto a comida na chegava.

Nicolas: Qual foi? - Colocou a mão na minha coxa.

Lua: Nada.- Ele respirou fundo e tirou a mão da minha coxa.

Revirei os olhos por esse filhote do capeta ser tão sensível e insensível ao mesmo tempo.

Segurei a mão dele repousando nossas mãos entrelaçadas em sua coxa, deitei a cabeça em seu ombro e ele beijou a mesma. Uma sensação estranha me invadiu e eu levantei a cabeça sentindo uma angústia enorme.

Logo ouvi um chorinho alto e vi a Isa vindo em nossa direção. Caio pegou a irmã no colo e ficou acalmando ela, olhei pra todos os lados mas não encontrei o Kauã.

Lua: Isa... Cadê o..o Kauã? - Minha voz saiu trêmula e Nicolas logo levantou.

Isa: Uns homens de preto levaram ele tia.- Falou se encolhendo no colo do Caio.

Me levantei e sai correndo até o parquinho procurando por ele, mas não tive nenhum sinal dele, levei minha mão até a boca e comecei a chorar, senti um corpo rígido me envolvendo em um abraço e desabei mais ainda.

Nicolas: Vai ficar tudo bem, calma.- Neguei e ele me apertou mais ainda.

Lua: Eu sou uma péssima mãe.

Nicolas: Não se culpe por isso, por favor Luana.- Deu um beijo na minha testa.

Neguei com a cabeça e ele me levou pro carro, encostei a cabeça no vidro chorando silenciosamente enquanto ele me olhava preucupado....

Me sentei na cama chorando mais uma vez, já se passaram 24h dês que levaram o meu menino, Os meninos estão tentando rastrear ele mas nada dá certo, eu sinceramente estou perdendo minhas esperanças.

Não como mais nada, nem água eu bebo, só fico na cama chorando por ser uma péssima mãe.

Ouvi a porta sendo aberta e logo em seguida fechada, continuei chorando em meu canto mesmo sem olhar eu sentia o cheiro dele.

Nicolas: Trouxe pra tu.- Jogou uma sacola em mim e sentou na cama.

Abri sacola e vi várias balas fini, chocolates e várias coisas que eu gosto, olhei pra ele e neguei com a cabeça. Nem falar eu conseguia, eu não tinha forças pra mais nada.

Ele passou a mão pelo cabelo retirando o boné jogando pra longe e chegou mais perto de mim.

Nicolas: Eu preciso de você cara, eu preciso que você fique bem pra mim poder ter forças tá ligada!? - Neguei com a cabeça olhando pra baixo.

Ele pegou meu maxilar e me fez encarar aqueles olhos profundos e cansados.

Nicolas: Sabemos onde ele está Luana.- Um pouco da minha esperança reviveu.- Entende porque eu preciso de você? Pra quando nós voltamos você estiver a nossa espera toda gostosa,amor.

Lua: Eu...eu não consigo.-Sussurrei baixinho.

Nicolas: Você consegue o mundo se quiser.- Sorri fraco.

Lua: Eu vou junto.- Ele negou.- Eu preciso.

Ele esfregou o rosto e saiu do quarto parando na porta.

Nicolas:  Espera 5 minutos.

Me deitei novamente e olhei pra sacola, revirei ela e peguei um pacote de fini e comecei a comer. Nicolas logo voltou com uma bandeja cheia de coisas e eu neguei.

Nicolas: Se não comer, não vai. Simples.- Beijou minha testa e tirou sua roupa.- Se quando eu sair você não estiver comendo se prepara pra ficar.

Entrou no banheiro e eu bufei, peguei a bandeja e comecei a comer rapidamente, tomei o suco e ele saiu do banheiro totalmente nú.

Nicolas: Boa garota.- Revirei os olhos.

Lua:Não sou uma cadela pra você falar assim, babaca.- Ele sorriu.

Nicolas: Minha mulher voltou.

Me beijou.

O Dono Do Morro ( EM REVISÃO/ MUDANÇAS)Onde histórias criam vida. Descubra agora