Polegar narrando
Já se passaram 4 meses com meu pivete e aquela puta longe de mim, fico com ódio de saber que meu pivete já deve ter dado as primeiras palavras,os primeiros passos... E por causa daquela puta eu não vi.
Passei pelo inferno até chegar onde eu tou, as pessoas me ensinaram que não pode dar moleza, não dá espaço pra essas fitas de amor, tudo mentira, só papo.
Apanhei da puta que me teve, fiquei na rua pedindo esmola,apanhei de verme e por pouco não morri no incêndio tá ligado? Mas o pior de tudo nem foi esses papos aí, o pior foi minha mãe ter me vendido pra um traficante pra pagar as dívidas.
Lembro até hoje como e quantas vezes eu fui violentado, quantas vezes eu tomava meu próprio mijo pra não desidratar. Pprt,já me fudi muito nessa vida.
Erick: Aí irmão,tu não sabe.-Falou invadindo minha sala.
Polegar: Qual foi Canela?
Erick: Tua mina e eu teu pivete pô.- Dei um pulo da cadeira no mesmo instante.
Polegar: Tão aonde porra.
Erick: Casa grande irmão.- Sai em direção a porta mas ele segurou meu braço.- Pprt de irmão mesmo, não rala o dedo na Natália pô, a mina é mó firmeza. Chega no teu pivete namoralzinha.
Soltei meu braço saindo dali, eu tenho ódio dessa puta pô, o pior é que depois de tudo ela ainda volta, porra.
Ela sempre teve umas fitas de amor pro meu lado mas nunca dei idéia, tô ligado que estraguei os sonhos dele e tudo mais, mas eu preciso dela do meu lado pô, tô ligado que mesmo negando sinto umas fitas por ela. Eu sinto que tenho que proteger ela, proteger ela de mim mesmo pô.
Cheguei na casa e vi ela, tava de costas olhando uma foto dela que ela tinha colocado ali e meu pivete no cercado dele que eu nunca tirei de lá. Fui em passos largos até meu pivete que brincava com um boneco do batman, tirei ele do cercado e a outra se assustou deixando o porta retrato cair.
Naty: Merda.- Começou a juntar os cacos de vidro no chão.
Polegar: Deixa aí.- Falei frio e grosso.
Comecei a passar umas fitas pro meu pivete que falava nada com nada enquanto brincava com o boneco.
Naty: Ele já sabe andar, ele fala algumas coisas também.- Ignorei ela.- A primeira palavra dele foi papai.- Olhei pra ela rápido e vi umas lágrimas.
Leo: Papai.- Gritou e depois deu uma gargalhada.
Sorri de lado e fiquei brincando com meu filho, acho que só ele tinha o poder de me mudar, de fazer toda essa muralha que eu construir a anos cair, papo firmeza.
Quando o pivete dormiu coloquei ele no cercado e fui atrás da outra que tava na cozinha no celular.
Naty: Já cheguei sim... Tudo bem meu amor.... Eu juro que logo vou.- Sorriu revirando os olhos.- Deixa de drama meu amor, amo você.... Tchau.- Sorriu e desligou, fui ate ela e peguei o celular jogando na parede.
Polegar: Tava falando com quem sua vagabunda.- Ela sorriu debochada e sentou na bancada.
Naty: Com o meu amor ue,não ouviu? .- Perguntou toda debochada, passou muito tempo sem apanhar.
Dei um tapa na cara dela que virou a cara já que o impacto foi forte,ela colocou a mão no rosto onde eu bati e sorriu.
Naty: Não tenho medo de você Lucas, você pode me agredir o quanto quiser, só vai aumentar o meu nojo por você.
Olhei pra ela e vi em seu olhar a decepção estampada,empurrei ela da minha frente e sai de casa boladão, cheguei na boca em dois tempos e peguei meu raidinho.
Polegar:
Trás alguém aí rato.Rato:
Homem ou mulher patrão?Polegar:
Mulher.Coloquei o rádio na mesa e fiquei esperando o rato trazer minha diversão, depois ele chegou com uma puta que encarava tudo assustada,paguei o rato e tranquei a porta.
Fui até a salinha pegando o facão e ela me olhou assustada.
-Nna..não faz i...sso, eu te im...imploro.- falou com medo e isso só me deu mais prazer.
Polegar: A vadia me fez raiva, e quem vai pagar é você já que eu não consigo matar ela.
Ela negou assustada e eu sorri.
Polegar: Que a diversão comece...
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O Dono Do Morro ( EM REVISÃO/ MUDANÇAS)
RomanceLuana Ferraz, é uma garota de 17 anos que mora com seu tio no morro da Rocinha, e desde cedo vem sendo abusada como forma de "pagamento". Cansada de viver em meio disso, ela decide falar com a única pessoa que pode ajuda-lá, o dono do morro, vulgo...