Capítulo 18

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Assim que chegamos e
m casa fui pro quarto tomar banho, hoje era dia 5 e voltamos da viagem hoje.

Depois de tomar banho vesti um short jeans preto e uma blusa do coringa que era até minhas coxas, passei perfume,calcei minha sandália, peguei meu celular e minha carteira e desci.

Não tinha mais ninguém em casa,tranquei tudo e fui descendo o morro calmamente, passei pela barreira cumprimentando eles e peguei meu uber que já estava a minha espera,depois de 5 minutos saltei no Alemão, liguei pra Naty pedindo pra ele vim me pegar e ela pediu pra mim esperar, me sentei na calçada e fiquei esperando.

- Perdeu alguma coisa aqui tia? -Perguntou um menino que aparentava ter uns 14 anos.

Lua:Tou esperando uma amiga.-  Voltei a atenção no meu celular e logo ouvi um grito.

Naty: LUAAAA.- Olhei pra ela e corri pra abraçar ela, os vapores nos olharam estranhando mas logo desviaram o olhar.

Lua:Meu amorr.- Beijei a bochecha dela e logo desci pra aquela barriga de 7 meses.- Oi coisinho.

Falei com aquela típica voz de retardada ela ela gargalhou, fomos andando pra praça conversando, chegando lá pegamos açai e voltamos a conversar.

Lua: E aquele monstro lá?

Naty:Antes de vim passei na boca e ele tava comendo uma puta lá.- Revirou o olhos.- Se eu pudesse eu sumiria com meu filho daqui.

Polegar: É mesmo Natália? - Chegou atrás da gente e cruzou os braços.

Lua: Boa tarde chefe.- Ele me ignorou e ficou prestando atenção na Naty que comia seu açai bem plena.

Naty: Repetindo, se eu pudesse eu sumiria daqui com meu filho, pra bem longe de você.

Polegar: Tu tá doida sua puta? Espera só tu nascer pra tu ver se eu não fico com o pivete e te mato.- Foi pra cima e ficou encarando ela e ela fez o mesmo.

Lua: Ou, roupa suja se lava em casa.- Me meti no meio dos dois.

Polegar: Em casa a gente se bate.- Ele virou e Naty deu dedo pra ele e voltou a comer o açai.

Naty: Ironia minha achar que ele vai mudar.- Começou a chorar e jogou o copo de açai no chão.

Lua: O amor é capaz de coisas impossíveis baby.- Abracei suas mãos com as minhas.

Naty: Ele não conhece oque é amor Lua.

Lua: Ensina a ele.- Ela revirou os olhos e logo se levantou correndo com a mão na boca,levantei e fui atrás dela.

Quando cheguei ela tava vomitando em uma menina,comecei a ri e todo mundo olhou pra mim, peguei guardanapos e dei pra Naty.

Lua: Qual foi dessa ai?

Naty: Eu pedi pra ela sair dá frente mas ela veio com uns papos de polegar e eu não consegui segurar.

Comecei a ri e a menina se levantou vindo em nossa direção.

-Isso não vai ficar assim.- Apontou o dedo na cara de Naty que deu um tapa na mão dela.

Lua:Tá ameaçando minha amiga porra ?- Empurrei ela e ela me encarou.

-Fica na tua,meu papo é com essa piranha e essa peste na barriga dela.- Assim que ela terminou de falar Naty se levantou mas eu a sentei e em seguida dei um murro na cara da vadia.

Comecei uma sequência de socos, principalmente na caixa dos peitos,ouvi tiros pra cima e continuei batendo.

Polega: Tá bom piveta.- falou se sentando e pedindo um sorvete normalmente.

Me levantei e dei um chute na cara dela,olhei pra trás e Naty comeceu a rir enquanto as pessoas em volta me olhavam assustados.

Lua: Tão olhando o quê porra? Perderam algo? - Gritei e todo mundo saiu dali apressado.

Me sentei e pedi um sorvete de chocolate.

Polegar: Qual foi pra bater na piranha ?

Lua: Além dela ser piranha? - ele assentiu.- Chamou teu filho de peste e ameaçou a Natália.

Ele arregalou os olhos e foi pra cima da guria puxando pra ficar me pé pelos cabelos.

Polegar: Ta pagando de bozo na minha favela puta? - Deu um tapa na cara dela e ela só não caiu porque ele segurava os seus cabelos.

Ele chamou um dos vapores que estavam perto e pediu pra levar ela, Natália disse que tava cansanda e queria ir pra casa.

Fomos caminhando e quando chegou lá ela foi tomar banho e dormir e eu disse que ia pra casa,me despedi dela e marcamos de ir nesse sábado comprar coisas pro meu afilhado, sai dali indo em direção a boca.

Lua; Chama o polegar ai.-Pedi pra um moreno que fazia a guarda.

-Ih piranha, né assim não.- Deu um sorriso debochado.

Lua: Piranha é tua mãe, eu sou da família pô. Chama aí.

Ele arqueou a sobrancelha e quando ia pegar o rádio escutei uma voz grossa atrás de mim.

Polega: Qual foi piveta.-Fez sinal com a mão pro vapor e ele liberou minha passagem, joguei meu cabelo na cara dele e polegar me puxou pelo braço indo em direção a salinha.

Polegar: Qual é a tua?

Lua: Quero chegar naquela puta lá.- Ele sorriu de lado e se levantou e eu segui ele, nós fomos pra um tipo de sala de tortura e eu me apaixonei por essa sala.

Lua:Posso morar aqui? - Perguntei olhando em volta e os vapores que tinham lá começaram a rir.

Quando olhei pra aquela vadia sorri tipo uma piscicopata,olhei pra Polegar pedindo permissão e ele fez um gesto de " toda sua"  peguei uma faca bem afiada e passei pelo seu rosto deixado algumas marcas,não sei bem o porquê de eu estar aqui mas ela falou da minha amiga e do meu afilhado,só não ia deixar passar isso em branco.

Dei um tapa em seu rosto e ela cuspiu sangue, eu sorri e quando ia enfiar a faca na perna dela a porta se abriu.

Polegar: Qualé irmão? - Olhei pra trás e vi Nicolas.

Nicolas: Tá maluca porra.- Empurrou os vapores que seguravam ele e polegar pediu pra eles saírem. -  Qual foi Luana? Deixa a mina aí pô, já disse que não quero tu nessas coisas.

Ignorei ele e peguei uma tesoura ela gritou desesperada.

-Não,meu cabelo não, qualquer coisa menos ele.- Ela se debatia, e eu sorria.

Lua: Pensasse nisso antes de ameaçar minha amiga e falar do meu afilhado.

Nicolas: Lu..

Lua: CALA A BOCA NICOLAS, QUE MERDA. - Gritei ele me olhou assustado.

Nicolas: Só ia dizer e quando tu começa não vai querer mais parar pô,essas coisas não é pra tu não.

Lua: Eu sei Nicolas, sempre quis fazer isso pô. - ele revirou os olhos. - Eu sempre gostei disso, dessa adrenalina, é mó pica.

Sorri e ele deu os ombros emburrado, comecei a cortar o cabelo dela e ela se debatia, dei um soco no seu peito e ela ficou tentando puxar o ar, depois de bem baixinho peguei uma navalha e passei na sobrancelha dela deixando apenas um traço.

Depois de passar a maquina no cabelo dela, virei pros meninos que me olharam assustados e eu sorri bem fofa.

Polegar: Essa tem futuro meu parceiro, cuidado com ela.- Fez o toque comigo e Nicolas deu o dedo.

Puxei ele pra irmos pra casa e ele começou a falar mas nem dei atenção.

O Dono Do Morro ( EM REVISÃO/ MUDANÇAS)Onde histórias criam vida. Descubra agora