Assim que chegamos e
m casa fui pro quarto tomar banho, hoje era dia 5 e voltamos da viagem hoje.Depois de tomar banho vesti um short jeans preto e uma blusa do coringa que era até minhas coxas, passei perfume,calcei minha sandália, peguei meu celular e minha carteira e desci.
Não tinha mais ninguém em casa,tranquei tudo e fui descendo o morro calmamente, passei pela barreira cumprimentando eles e peguei meu uber que já estava a minha espera,depois de 5 minutos saltei no Alemão, liguei pra Naty pedindo pra ele vim me pegar e ela pediu pra mim esperar, me sentei na calçada e fiquei esperando.
- Perdeu alguma coisa aqui tia? -Perguntou um menino que aparentava ter uns 14 anos.
Lua:Tou esperando uma amiga.- Voltei a atenção no meu celular e logo ouvi um grito.
Naty: LUAAAA.- Olhei pra ela e corri pra abraçar ela, os vapores nos olharam estranhando mas logo desviaram o olhar.
Lua:Meu amorr.- Beijei a bochecha dela e logo desci pra aquela barriga de 7 meses.- Oi coisinho.
Falei com aquela típica voz de retardada ela ela gargalhou, fomos andando pra praça conversando, chegando lá pegamos açai e voltamos a conversar.
Lua: E aquele monstro lá?
Naty:Antes de vim passei na boca e ele tava comendo uma puta lá.- Revirou o olhos.- Se eu pudesse eu sumiria com meu filho daqui.
Polegar: É mesmo Natália? - Chegou atrás da gente e cruzou os braços.
Lua: Boa tarde chefe.- Ele me ignorou e ficou prestando atenção na Naty que comia seu açai bem plena.
Naty: Repetindo, se eu pudesse eu sumiria daqui com meu filho, pra bem longe de você.
Polegar: Tu tá doida sua puta? Espera só tu nascer pra tu ver se eu não fico com o pivete e te mato.- Foi pra cima e ficou encarando ela e ela fez o mesmo.
Lua: Ou, roupa suja se lava em casa.- Me meti no meio dos dois.
Polegar: Em casa a gente se bate.- Ele virou e Naty deu dedo pra ele e voltou a comer o açai.
Naty: Ironia minha achar que ele vai mudar.- Começou a chorar e jogou o copo de açai no chão.
Lua: O amor é capaz de coisas impossíveis baby.- Abracei suas mãos com as minhas.
Naty: Ele não conhece oque é amor Lua.
Lua: Ensina a ele.- Ela revirou os olhos e logo se levantou correndo com a mão na boca,levantei e fui atrás dela.
Quando cheguei ela tava vomitando em uma menina,comecei a ri e todo mundo olhou pra mim, peguei guardanapos e dei pra Naty.
Lua: Qual foi dessa ai?
Naty: Eu pedi pra ela sair dá frente mas ela veio com uns papos de polegar e eu não consegui segurar.
Comecei a ri e a menina se levantou vindo em nossa direção.
-Isso não vai ficar assim.- Apontou o dedo na cara de Naty que deu um tapa na mão dela.
Lua:Tá ameaçando minha amiga porra ?- Empurrei ela e ela me encarou.
-Fica na tua,meu papo é com essa piranha e essa peste na barriga dela.- Assim que ela terminou de falar Naty se levantou mas eu a sentei e em seguida dei um murro na cara da vadia.
Comecei uma sequência de socos, principalmente na caixa dos peitos,ouvi tiros pra cima e continuei batendo.
Polega: Tá bom piveta.- falou se sentando e pedindo um sorvete normalmente.
Me levantei e dei um chute na cara dela,olhei pra trás e Naty comeceu a rir enquanto as pessoas em volta me olhavam assustados.
Lua: Tão olhando o quê porra? Perderam algo? - Gritei e todo mundo saiu dali apressado.
Me sentei e pedi um sorvete de chocolate.
Polegar: Qual foi pra bater na piranha ?
Lua: Além dela ser piranha? - ele assentiu.- Chamou teu filho de peste e ameaçou a Natália.
Ele arregalou os olhos e foi pra cima da guria puxando pra ficar me pé pelos cabelos.
Polegar: Ta pagando de bozo na minha favela puta? - Deu um tapa na cara dela e ela só não caiu porque ele segurava os seus cabelos.
Ele chamou um dos vapores que estavam perto e pediu pra levar ela, Natália disse que tava cansanda e queria ir pra casa.
Fomos caminhando e quando chegou lá ela foi tomar banho e dormir e eu disse que ia pra casa,me despedi dela e marcamos de ir nesse sábado comprar coisas pro meu afilhado, sai dali indo em direção a boca.
Lua; Chama o polegar ai.-Pedi pra um moreno que fazia a guarda.
-Ih piranha, né assim não.- Deu um sorriso debochado.
Lua: Piranha é tua mãe, eu sou da família pô. Chama aí.
Ele arqueou a sobrancelha e quando ia pegar o rádio escutei uma voz grossa atrás de mim.
Polega: Qual foi piveta.-Fez sinal com a mão pro vapor e ele liberou minha passagem, joguei meu cabelo na cara dele e polegar me puxou pelo braço indo em direção a salinha.
Polegar: Qual é a tua?
Lua: Quero chegar naquela puta lá.- Ele sorriu de lado e se levantou e eu segui ele, nós fomos pra um tipo de sala de tortura e eu me apaixonei por essa sala.
Lua:Posso morar aqui? - Perguntei olhando em volta e os vapores que tinham lá começaram a rir.
Quando olhei pra aquela vadia sorri tipo uma piscicopata,olhei pra Polegar pedindo permissão e ele fez um gesto de " toda sua" peguei uma faca bem afiada e passei pelo seu rosto deixado algumas marcas,não sei bem o porquê de eu estar aqui mas ela falou da minha amiga e do meu afilhado,só não ia deixar passar isso em branco.
Dei um tapa em seu rosto e ela cuspiu sangue, eu sorri e quando ia enfiar a faca na perna dela a porta se abriu.
Polegar: Qualé irmão? - Olhei pra trás e vi Nicolas.
Nicolas: Tá maluca porra.- Empurrou os vapores que seguravam ele e polegar pediu pra eles saírem. - Qual foi Luana? Deixa a mina aí pô, já disse que não quero tu nessas coisas.
Ignorei ele e peguei uma tesoura ela gritou desesperada.
-Não,meu cabelo não, qualquer coisa menos ele.- Ela se debatia, e eu sorria.
Lua: Pensasse nisso antes de ameaçar minha amiga e falar do meu afilhado.
Nicolas: Lu..
Lua: CALA A BOCA NICOLAS, QUE MERDA. - Gritei ele me olhou assustado.
Nicolas: Só ia dizer e quando tu começa não vai querer mais parar pô,essas coisas não é pra tu não.
Lua: Eu sei Nicolas, sempre quis fazer isso pô. - ele revirou os olhos. - Eu sempre gostei disso, dessa adrenalina, é mó pica.
Sorri e ele deu os ombros emburrado, comecei a cortar o cabelo dela e ela se debatia, dei um soco no seu peito e ela ficou tentando puxar o ar, depois de bem baixinho peguei uma navalha e passei na sobrancelha dela deixando apenas um traço.
Depois de passar a maquina no cabelo dela, virei pros meninos que me olharam assustados e eu sorri bem fofa.
Polegar: Essa tem futuro meu parceiro, cuidado com ela.- Fez o toque comigo e Nicolas deu o dedo.
Puxei ele pra irmos pra casa e ele começou a falar mas nem dei atenção.
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O Dono Do Morro ( EM REVISÃO/ MUDANÇAS)
RomanceLuana Ferraz, é uma garota de 17 anos que mora com seu tio no morro da Rocinha, e desde cedo vem sendo abusada como forma de "pagamento". Cansada de viver em meio disso, ela decide falar com a única pessoa que pode ajuda-lá, o dono do morro, vulgo...