Aquele com a recaída

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(passando pra avisar que esse capítulo vai ser smut. se você não se sente confortável lendo, pule o capítulo)

Minhas costas bateram forte contra a porta de madeira da minha casa, Patrick avançou para cima de mim e nós continuamos a nos beijar. Eu puxei a chave para destrancar e então entrarmos, e ele desceu os beijos.
Nem me pergunte como chegamos aqui sem bater o carro, como ele me pagava um belo de um boquete enquanto eu dirigia.
Eu já não estava pensando direito, tudo o que eu queria era beijar e transar com o homem que eu amo. É algum crime?
Enquanto eu me deliciava com os lábios macios tocando a região sensível do meu pescoço, que ele sabia exatamente qual era, eu tentava enfiar a chave na tranca para abrir.
Obviamente, minhas tentativas foram completamente inúteis, porque não cheguei nem perto de conseguir me concentrar o suficiente pra abrir aquela porta.
Ele finalmente se desprendeu de mim um tempo depois, quando percebeu que eu não iria conseguir.
"Rápido"- disse para mim,  e eu me virei de frente para a porta.  Encaixei a chave na primeira vez, agora que eu enxergava a fechadura sendo muito mais fácil.
Assim que destranquei a porta e nós entramos, eu tomei iniciativa. Voltei a beija-lo, e ele enfiou a mão por debaixo da minha camiseta.
Eu senti minha calça apertar e meu pau endurecer conforme nós nos beijávamos e ele acariciava as minhas costas.
Eu já estava com muito tesão e interrompi o beijo e me abaixei para pegar Patrick no colo, e ele grudou nossos lábios no mesmo instante em que eu o fiz.
Eu o carreguei até o fim do corredor, entrando no último cômodo, que era o meu quarto. Nós não rompemos o beijo nem por um segundo, e eu o coloquei delicadamente em cima da cama.
Tirei a camiseta assim que me soltei dele, e ele me viu tirando a camiseta, com os olhos fixados no meu abdômen.
Me abaixei para beija-lo mais uma vez, e fui surpreso quando ele me jogou pra baixo ficou por cima.
As mãos dele percorram meu peito, parando na tatuagem que eu tenho logo acima da virilha. Pude ver um sorrisinho surgir em seu rosto.
"Senti falta disso"- disse logo antes de arrancar minhas calças junto com a minha cueca, e em seguida ele se levantou para tirar a calça jeans preta dele e a boxer da CK.
Eu era o único que estava completamente pelado ali, já que ele ainda estava vestindo a camiseta cinza de uma banda indie qualquer.
Patrick era uma pessoa, que por algum motivo muito estranho, não tirava a camiseta pra transar. Isso nunca me incomodou antes, mas hoje eu queria provar cada pedacinho dele. E eu tinha que ter isso.
Ele pulou na cama de volta, e se sentou no meu colo. Eu o puxei para perto, pela gola da camiseta. Nossas bocas ficaram próximas e nossos olhos fizeram um intenso contato visual.
"Tira"- indiquei a camiseta, e ele franziu o cenho como se estivesse inseguro. E mesmo assim, atendeu ao meu desejo.
Meu queixo caiu, aquela pele branca como porcelana, e os pelos ruivos no peito.
Me arrependi por todas as vezes em que fizemos isso e eu permiti que ele se escondesse embaixo de um tecido.
Patrick Stump é o homem mais lindo do mundo, sem dúvidas.
Antes mesmo que eu pudesse sequer fazer um comentário, ele já estava passando lubrificante no meu pênis.
O contato me pegou de surpresa, mandando calafrios pela minha espinha. Eu gemi assim que ele passou o dedão no topo, de propósito para me torturar.
Então ele se posicionou de forma mais confortável e me o colocou em frente ao seu buraco, e respirou fundo.
"Não precisa que eu te prepare?"- perguntei, preocupado. Em todas as vezes, todo o processo era lento e prazeroso, e eu sempre brincava nele com os dedos.
Mas, dessa vez está tudo diferente. Os dois ansiosos por qualquer contato. E ainda mais para voltar a sentir o gosto um do outro.
Fazia muito tempo, tempo demais.
"Só o lubrificante tá ótimo"- me assegurou.
Eu fechei os olhos enquanto senti ele afundar em mim, minhas mãos segurando firme nas coxas pálidas dele, o que com certeza deixaria uma marca bem vermelha em pouco tempo.
O quarto se encheu com o som de ambos os nossos gemidos, que não fizemos questão de deixá-los baixos.
Eu o puxava com força pra baixo, e o impacto me deixou louco. Ele acelerou, me deixando completamente anestesiado em prazer.
"Oh Pete"- gemeu com aquela voz de veludo. Acredito que nenhuma das outras vezes em que transamos ele estivesse tão sexy como estava essa noite. Eu podia gozar só de ouvi-lo dizer meu nome.
Eu o beijei apaixonadamente enquanto sentia o meu próprio pau se contorcer de prazer, pouco antes de eu ejacular.
Meu cérebro não conseguia nem sequer processar, esse havia sido, de longe, o melhor orgasmo que eu já tive.
Patrick ainda não tinha chego-la, então eu o ajudei e o masturbei enquanto ele quicava. E assim, poucos segundos depois ele gemeu meu nome novamente enquanto gozava na minha mão. E eu tirei meu tempo pra apreciar aquela expressão de orgasmo no rosto dele e pude dizer que foi tão bom pra ele quanto pra mim.
Ele abaixou o olhar pra mim, e sorriu largo, um sorriso sincero. E eu sorri igualmente de volta, sentindo meu coração bater mais forte.
Patrick se abaixou e grudou nossos lábios, e nós dois sorrimos no meio do beijo.
Esse foi auge da minha felicidade desde que tudo tinha acontecido.

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