Chego em casa tomo um banho, coloco um conjunto de renda preta bem leve o sutiã tem aro e não deixa muito para a imaginação e a calcinha parece um shortinho e não incomoda a minha virilha recém depilada, um macaquinho floral de manga curta com botões na frente bem folgadinho, um cintinho fino para fazer charme e combinar com a sandália vermelha de salto, nada muito exagerado. Uma maquiagem bem simples. Pego a chave do carro, o celular, o batom, a carteira e jogo tudo dentro de uma bolsinha de alça fina. Desço para a garagem, entro no carro e ligo o som, a voz linda de Bruno Mars vem através do alto falante e resolvo não mudar.
Verifico o telefone e percebo que tem uma mensagem não lida do Diego.
Diego – Boa tarde, Deb. Sabe chegar aqui em casa?
Deb – Boa tarde, Di. Não, só sei que é próximo ao parque de coqueiros.
Diego – Então, vou descer e te esperar no estacionamento em frente ao parque.
Deb – Certo, estou saindo da garagem agora. Até daqui a pouco.
Digito e coloco o celular no banco do passageiro, ligo o carro e sigo para encontrá-lo.
Assim que avisto o estacionamento, vejo Diego parado na calçada, em frente a ele tem uma vaga, estaciono e tomo o meu tempo em admira-lo. Ele parece uma escultura feita de chocolate, mas não aquele chocolate ao leite simples, é uma mistura de chocolate meio amargo com amargo. Mistura que eu amo, diga-se de passagem. Passo a língua nos meus lábios que de repente ficaram secos. Ele está vestindo uma bermuda caqui e uma camisa rosa. A camisa dele lembra a embalagem do bombom Sensação da Nestlé, isso me traz pensamentos realmente bons, Diego com chocolate e morango, ... Hummm... Delicia.
Diego debruça-se na janela do passageiro, o rosto na altura do meu. Olho nos olhos dele e desço para a sua boca. Quando meus olhos encaram seus lábios ele repete o meu gesto e passa a língua delineando toda a sua boca gostosa. Aperto com força as coxas e reprimo um gemido.
- Boa noite, Deborah. – Ele fala meu nome com sua voz grossa e rouca, de maneira pausada é isso causa um grande arrepio em meu corpo.
– Boa noite, Diego. Entra. – Falo e ele abre a porta e entra. Inclina-se e dá um beijo castro na minha boca. Tiro o carro da vaga e sigo suas instruções.
Dirigimos em um silêncio confortável a curta distância até o condomínio onde ele mora. Na portaria ele cumprimenta o porteiro que nos deixa entrar. Estaciono ao lado do bloco dele que é o primeiro a esquerda de quem entra. Paro o carro e faço menção de sair, Diego coloca a mão em minha perna pedindo para que eu espere. Ele sai do carro, dar a volta e abre a minha porta. Estende a mão para mim e quando pego, ele me puxa para ele e beija-me com vontade. E um beijo rápido, mas como sempre um beijo gostoso.
- Estava morrendo de vontade de te beijar. – Ele fala quando nos separamos.
– Eu também. – É a única resposta que consigo formular estando tão perto dele.
Subimos de mãos dadas, ele mora no quanto andar. Os prédios são simples dois apartamentos por andar, a casa do Diego é simples e bem masculina.
Na sala tem dois sofás de napa preta, um de três e outro de dois lugares. Uma televisão enorme na parede, um aparelho de blu-ray e um Xbox logo a baixo da tv em cima de um rack simples com duas prateleiras com alguns livros e duas caixas de som, uma de cada lado do rack.
Entramos e ele me leva para a varanda. A varanda dele também não tem muita coisa só uma mesa de madeira com quatro cadeiras e uma churrasqueira. O prédio fica virado para a ponte Hercílio Luz e daqui a vista é belíssima. Diego me abraça por trás descansando as mãos na minha barriga. Recosto a cabeça no peito dele e ficamos assim por um tempo, só admirando a vista maravilhosa da ponte.
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As Cores do Amor - Deborah e Diego (Degustação)
RomanceSinopse As Cores do Amor Após se convencer que possui a maldição do "dedo podre para homens", Deb sabia que deveria fugir do conquistador e ex-amante da sua melhor amiga, mas seu corpo tinha outras vontades e ela não conseguiu resistir. Tudo corria...