Capítulo 06

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Quatro semanas depois

 

Cheguei em casa depois da academia, doida para descansar já que hoje não tenho nenhum dos meus clientes de massagem marcado e cheguei às dezoito e quarenta em ponto. 

Louquinha para matar a minha vontade de comer chocolate. Não é qualquer chocolate, é brigadeiro feito em casa, com Nescau e leite condensado. Isso por que além de uma TPM e um tesão sem fim, hoje cedo quando estava em minha aula de musculação começou a tocar a música Chocolate na voz de Marisa Monte. E eu só pensava em comer o Diego com uma colher. Como pelo que parece, não posso comer ele, resolvi diminuir esse desejo comendo chocolate, o que na minha mente perturbada, significava comer o Di, pois sempre que penso nele, o imagino como uma barra de chocolate gigante. Até pedi ao Samuel, um dos personais lá da academia, para passar a música para o meu celular e coloquei-a como toque para quando ele ligar.

Toda essa loucura por chocolate e pelo Diego se explica pelas várias vezes que saímos e demos amassos deliciosos sem passar disso, amassos. Estamos nos vendo a mais de três semanas e até agora ele não fez qualquer movimento que indicasse que iríamos dormir juntos. Isso está me levando a praticamente subir pelas paredes. Já que não posso atacá-lo, vou atacar uma panela inteira de brigadeiro de colher e ver se meu tesão se acalma.

Quando estou desligando o fogão e colocando minha panela cheia de brigadeiro em cima da pia para esfriar, ouço minha campainha tocar. Deve ser uma das vizinhas, já que meu interfone não tocou. Porém, quando vou abrir a porta sem olhar pelo olho mágico, lambendo os dedos por ter pego um pouco de brigadeiro da colher, dou de cara com minha versão preferida de chocolate: Diego.

- Oi Deb. - Ele diz me encarando e em seguida vejo seus olhos descerem até minha boca, onde eu continuo chupando um dedo.

-Oi, Di. - Digo assim que tiro meu dedo da boca. - Como você conseguiu entrar? - Pergunto curiosa, ao mesmo tempo que o deixo entrar no meu apartamento.

- Uma vizinha sua estava saindo e aproveitei a porta aberta para entrar. - Ele sorri e então fica sério. - Estou atrapalhando? Você está esperando alguém? Eu não devia ter vindo sem avisar, mas estava passando por aqui...

- Não tem problema, Di. - Eu o tranquilizo. - Eu só estava fazendo um brigadeiro de panela e planejando ver alguma coisa na tevê.

Nesse instante ele retira seus olhos dos meus e percorre meu corpo. Sua expressão e seu olhar mudam e me dou conta que estou apenas de camisola preta. Como planejava assisti tevê e depois ir dormir, tomei meu banho e já coloquei minha camisola favorita. Ela é simples, mas um pouco transparente e estou apenas de calcinha por baixo.

Ao ver seu olhar, sinto meu corpo esquentar. Sem dizer nenhuma palavra, ele se aproxima de mim, me prensando contra a porta. Seus olhos cravam-se nos meus, seu perfume amadeirado me inebria e deixa-me com as pernas bambas.

- Você sempre atende a porta vestida assim? - Ele sussurra, abaixando sua boca até estar próxima da minha. Quando penso que ele vai me beijar, ele lambe o canto da minha boca. - Hummm.... Brigadeiro e Deb. Gostei da combinação.

Ele não consegue terminar de falar e eu já avancei sobre sua boca e o beijei loucamente. Enquanto eu o puxo contra mim e me deleito com o leve gosto de brigadeiro em sua língua, ele passa uma mão envolta do meu pescoço e a outra foi parar nas minhas costas, me pressionando contra seu membro semiereto.

Quando minhas mãos já estavam percorrendo seu peito em busca da barra de sua camisa, ele rompeu o beijo.

- Se você atender a porta sempre vestida assim e beijando dessa maneira, vou ser obrigado a vir aqui mais vezes. - Ele brinca.

As Cores do Amor - Deborah e Diego (Degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora