Quando se chega em casa a primeira coisa que fazemos e entrar, mas isso se torna uma tarefa meio difícil quando tem muitas rosas na frente da sua casa, com certeza foi por causa do jantar da noite passada.
Entrei em casa e a situação não era diferente, para onde se olhava era literalmente um mar de rosas...
--Meu Deus.- Exclamei quando tropecei e quase encontrei o chão.
-- Oi.- Bruce surgiu no fim daquele corredor de flores que vinham até nossa cintura.Com dificuldade passei por ele e subi. Fui largando as coisas e as peças de roupa pelo caminho, tinha certeza de que ele ia catando.
-- Obrigada pelas flores, já pode ir.- Disse soltando meu cabelo e o olhando pelo vidro da penteadeira.
-- Para de infantilidade...- Disse chegando por trás e mexendo em meu cabelo, o tirando do pescoço e em seguida depositando um beijo, o separei e me virei, olhando ele.
-- Infantilidade é dizer que sou só uma estagiária por que tem vergonha, em vez de dizer que estamos juntos a um ano.- Disse lembrando da noite passada, apontei para porta e ele baixou a cabeça.
-- Se tiver bom para você, mando fazer um comunicado oficial, me caso...- O olhei chateada.
-- O que? Casaria comigo só por que estamos brigados?- Disse já aumentando meu tom de voz. Bruce percebeu que eu estava irredutível.- Leva todas essas flores com você...- Disse entrando para o banheiro e batendo a porta.
--Eu... Eu... Gosto muito de você.- Ele disse dando um toquinho do outro lado da porta.- Se eu for embora, eu não vou voltar mais...
-- Acho que é a melhor coisa agora.- Disse com a voz já embargada. Escutei os passos dele e me permiti chorar.
Amar é tão difícil e é só pra quem sabe amar... Enchi a banheira e me lancei. Depois de muito choro, sai da banheira. Me enrolei na toalha e sai do quarto, encontrei minha roupa do trabalho dobrada e uma rosa branca.
-- Em dias como esse eu preciso de você...- Com a letra dele. Peguei o calendário e hoje era o dia da morte dos pais dele. Bati em minha testa e me vesti rapidamente. Sai de casa, encontrando apenas algumas pétalas pelo chão, chamei um táxi que graças a Deus veio rápido e segui para mansão Wayne. Chegamos lá também rápido, com toda a chuva.
-- Senhorita S/s, aconteceu algo?- Disse Alfred ao me ver estática.
-- cadê Bruce?
-- Patrão Bruce está no mausoléu dos pais.- Passei por Alfred que disse que pagava o táxi e fui até os fundos da casa. De longe observei Bruce de joelhos na frente do mausoléu, não pensei duas vezes, fui correndo até ele e me lancei ao chão o abraçando. Ele chorava, comecei a chorar junto com ele, estávamos ambos molhados por lágrimas e pela chuva.
-- Só fala que...- Ele começou chorando.
-- Eu te amo Bruce...- Segurei seu rosto entre minhas mãos.- Eu sempre te falo e nunca vou me cansar, eu te amo.
-- Eu também te amo...- Ele disse me abraçando forte e eu me surpreendi.- eu juro, eu te amo e tenho muitos inimigos, eu não quero que...- Estendeu as mãos em direção ao mausoléu.- Não vou aguentar, não sem você...- Disse e o beijei, em um ano de relacionamento, não teve beijo mais puro que esse.
Depois de passarmos o resto da semana gripados, eu entendi, entendi que amo Bruce Wayne...
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Imagines marvel & Dc
FanfictionMais um livro de imagines dos vingadores e super heróis em geral e ah... Vocês sabem, tudo acaba em pizza, sempre...