B. W. - My Lover

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-- Eu quero ela.- Escutava meu cliente bater na mesa de nosso "chefe".- Pago o que for preciso.- Por alguns minutos ficaram em silêncio, me sentei nas cadeiras do outro lado do corredor. Jones me trouxe do Brasil, mentiu pra minha família, dizendo que ia casar comigo, mas chegando aqui, fui colocada num quarto com dois homens e fui obrigada a satisfazer os desejos insanos deles. O homem saiu da sala e lançou um olhar frio sobre mim, logo chega um outro mais velho e por um momento começo a ficar nervosa.
-- Alfred, pegue um casaco para tampa-lá.- O homem que estava dentro da sala sai de lá e o mais velho. Me entrega um sobretudo.
--As minhas coisas?- Pergunto, mas o homem nega.
-- Não ira mais precisar delas.- Diz ele sorrindo na tentativa de me acalmar, ele me pega com delicadeza pelo braço  e vamos seguindo até a porta, as meninas me olham assustadas e algumas com o olhar triste, escuto umas dizer tchau somente movimentando os lábios. Saímos pelos fundos do clube e sou colocada dentro de um carro, o homem que estava dentro da sala, agora está ao meu lado, mexendo no celular, ele era bem vestido, com o cabelo bem cortado,  era rico.
-- Não me olhe.- viro meu olhar para baixo, após escutar sua voz grave. O frio dentro do carro me fez encolher, por baixo daquele sobretudo, o que tentava tampar meu corpo era uma lingerie surrada, mesmo assim a melhor que eu tinha.- Alfred, diminua o ar do carro.- Disse ele olhando para frente e depois voltando o olhar para o celular.
-- Irei morrer?- Consegui a atenção do homem, que agora deixa o celular de lado.
-- Não.- Disse isso e continuou me olhando.- Não irei fazer nada com você, só quero algumas informações e depois você está livre pra ir.- Olhei para janela do carro e me imaginei voltando pra casa, pra minha família.

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-- Por favor venha comigo.- Disse o senhor Alfred assim que chegamos na mansão, ele me levou até o andar de cima.- há algumas regras que senhor bruce pediuque eu a passasse.- Escutava com atenção, a pesar de ficar maravilhada com aquele enorme quarto ao meu redor.- Quando ele tiver visitas, por favor não se retire do quarto, evite andar pela casa a noite...- Ele ia lendo uma folhinha.- Piscina liberada durante o dia e está proibida de acessar a ala leste da mansão.- Ele me entregou a folhinha.- Ai tem o horário de almoço, café da manhã e janta, mas fique a vontade para ir lanchar entre esse horários, a roupas do seu tamanho no armário, se quiser tomar banho, a qualquer hora, chame a Senhora Svetlana, ela ficará responsável por você.- Assentia, uma senhora entrou no quarto sorrindo.
-- Sou s/n.- Pela primeira vez em três anos usei meu nome verdadeiro. Ela foi preparar meu banho e depois saiu, entrei no banheiro, percebendo tudo ser branco e de mármore. Retirei a lingerie que usava a deixando num saquinho que tinha aberto lá. Entrei na banheira, a água estava numa temperatura perfeita, estava com espuma e óleo de rosas na água. Fiquei alguns minutos lá, quando terminei meu banho, enrolei meu cabelo na toalha e coloquei um robin de banho, ao sair do banheiro, me deparo com uma camisola preta de seda e renda, uma lingerie rosa claro, me visto e depois seco meu cabelo. Resolvo dar uma volta pela mansão para achar a cozinha, saio do meu quarto fechando a porta com cuidado para não fazer barulho. Vou andando devagar por aquele tapete antigo, prestando atenção em seus detalhes e desenhos, parecia ser feito a mão, até que esbarrei em alguém e esse alguém me segurou, tão colado em seu corpo que nem o ar podia passar sobre nós, levanto o olhar e era o homem.
-- Não leu as regras?- Disse ele com a voz grave e nossos corpos ainda colados. Ele usava uma calça de moletom e uma blusa de manga branca.
-- Eu li.- Digo sem quebrar nosso contato.- Estava com fome, procurava a cozinha.- Digo sem graça, o homem nada diz, me solta e pega em minha mão, sua mão era gelada, seguimos andando por alguns minutos. As luzes ligadas da mansão davam um ar sombrio pra sua arquitetura. Entramos por uma porta, por outra e mais outra e chegamos a cozinha.
-- o que quer?- disse abrindo a geladeira.
-- um sanduíche.- Ele pegou algumas coisas e colocou em uma enorme bancada, me sentei na bancada ao lado dele, o homem era extremamente habilidoso. Ele me entrega uma barra de chocolate e começo a comer, sem perceber eu abro as pernas e ele para o que está fazendo e observa, percebo que ele gosta então continuo assim. Ele termina o sanduíche e coloca em uma bandeja, pega um refrigerante e serve em um copo e coloca em cima da bandeja também, ele retira o chocolate de minha mão e repete a ação, logo em vem até mim e se coloca no meio das minhas pernas.
-- Me chame de Bruce.- Disse com a voz rouca, ele me pega no colo e ficamos alguns minutos em pé na cozinha, eu em seu colo, nossas intimidades se tocando. Ele parece cair em si e me coloca no chão, pega a bandeja e pede para que eu o siga. Voltamos a meu quarto e ele coloca a mesa num acolchoado aos pés da cama, se senta em uma poltrona.
-- A tirei de lá, por que quero informações.- Disse ele.- Do coringa.- eu gelo. Pego o sanduíche.
-- Só vi ele uma vez.- Percebo o interesse nele.- fui pro Iate dele, eu e uma outra menina.- comi um pedaço.- Eu não quis ficar com ele.- Bebi refrigerante.- fiquei com o cliente dele, ela ficou ele.- Ele prestava atenção.- Ela depois disso me contou que ele ficava falando umas coisas esquisitas sobre ele controlar uma grande parte do tráfico de pessoas e o dinheiro do clube ir todo pra ele, mas foi só isso.- Bruce pareceu pensar e pegou seu celular, ele começou a ver e eu terminei de comer. Escovei meus dentes.
-- Se importa se eu ficar aqui?- Disse ele.
-- Não.- Respondo sorrindo. Bruce olhava atento o celular, que nem reparou que me desfiz da camisola que eu usava, fui para o chão e engatinhei até ele. Levei minhas mãos as suas pernas, Bruce me olhou atento, levantei e ele me puxou para sentar em seu colo. Eu rebolava em seu colo e ele distribuía beijos pelo meu pescoço, a cada minuto que passava ele queria mais e eu dava mais pra ele, ele puxou meu cabelo com força o que me fez soltar um gemido.
-- Não podemos.- Disse ele ainda segurando meu cabelo, mas continuei me movimentando em seu colo e por conta disso recebi um grande tapa na lateral da minha coxa, mas só me motivou a continuar. Bruce me levou para cama, onde prendeu minhas mãos acima da minha cabeça com a cordinha de sua calça, ele pegou meu maxilar com sua mão e ficou um tempo me encarando, então me deu um beijo, seu beijo tinha gosto de raiva e solidão, ele me mordeu o que me fez sentir um gosto metálico bem de leve.
-- Eu posso?- Diz ele com a mão na barra de minha lingerie, digo que sim e ele a rasga, estava com tanta urgência que denunciava o tempo que o homem estava sozinho, ele se levanta lambendo dois dedos e em seguida introduz em mim, solto um gemido ao ele começar com movimento circulares, quando estou chegando ao meu ápice o homem para,  me fazendo soltar um gemido, mas o que recebo em resposta é um tapa na cara, não forte é lógico, ele solta minhas mãos e me vira pra ficar de 4, o homem me penetra com velocidade e agressividade, ele começa um vai e vem constante, com tapas e chupões, quando paro de sentir dor, uma onda de prazer me atinge e acabo me desfazendo nele, que intensifica os movimento apertando em minha cintura, ele gemia baixo e rouco, isso me dava maia excitação. Chegou ao ápice e tirou sem membrode mim, jorrando seu líquido em minhas costas, soltei meu peso na cama. O sinto levantar e alguns minutos depois, algo molhado passar nas minhas costas, ele estava limpando. Me viro olhando para ele.
-- Me desculpa.- Diz me pegando no colo e me levando a banheira.- Quantos anos tem?
-- 21.- Ele me olha assustado.- Mas já não sou mais inocente.- O entrego uma esponja e ele começa a passar sobre meu corpo.- Entra...- Ele parece pensar, maa logo abaixa suas calças e entra na banheira também.
-- Como foi parar lá?- Vou até ele que estava de frente pra mim e sento em seu colo.
-- Um dia Jones chegou na cidade onde eu moro, conheci em uma festa de rua...
-- quem é Jones?- Ele diz e leva as mãos a minha cintura.
-- O cara com quem negociou.- Ele encaixa seu membro em mim e com a cabeça faz sinal com que eu continue a contar.- Me apaixonei por ele, ele me pediu em casamento e eu vim pra cá com ele.
-- E a sua família?- Disse ele soltando meu cabelo.
-- Moramos em um local precário, então eles acham que estou bem até hoje e não ligo pra eles.- Digo com tristeza. Bruce começa a se mover rápido abraçado a minha cintura e eu com os braços a volta de seu pescoço.

[♡♡♡]

-- Bom dia Senho.... AH patrão Bruce.- Ela tampa os olhos ao ver o homem completamente nu buscando pelo quarto suas calças.
-- Me perdoe Scarlet.- Diz ele a senhora e sai do quarto depois de dizer algo no ouvido dela.
-- Senhorita S/n, por favor, vamos para o banho que irei arrumar sua mala.- Sigo para o banheiro, meu coração a mil, será que eu iria reencontrar minha família. Depois do banho volto ao quarto, havia uma roupa na cama e uma pequena mala do lado.- Fique a vontade para adicionar mais coisas, a mulher me olha com os olhos um pouco sobressaltados. Quando fui a uma penteadeira do quarto, notei algumas marcas em meu pescoço. Peguei uma gargantilhade jóias e coloquei em meu pescoço, segui até a cama e coloquei a roupa que Scarlet havia separado, um vestido, saltos e uma bolsa.
-- Está preparada?- Bruce aparece a porta ajeitando seu terno.
-- Sim.- Ele saiu em direção as escadas, guardei algumas poucas coisas, fechei a mala e a peguei, mas fui impedida por Alfred.

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Não sabia para onde íamos, pegamos seu jatinho, imaginava e queria que fosse até minha casa. Saimos do avião e senti a brisa quente e um cheiro famíliar, era realnente minha casa, algumas pessoas que trabalhavam no aeroporto nos olhavam.
-- Gostou da gargantilha?- Disse Bruce em tom malicioso.
-- Meu item favorito.- Respondi, fomos levados a um carro.
-- Para onde?- Disse Bruce me olhando.- Ele fala português. As palavras presas em minha garganta e lágrimas em meus olhos.
-- Zona oeste.- Digo e o motorista fecha a parte de trás. Fazia anos que não ia pra casa, mas conhecia o caminho de olhos fechados, a medida que ia chegando, minhas mãos iam suando, tremendo. O carro parou, meu coração também, sai do carro e havia grande movimentação de vizinhos na rua, todos me olhavam,  alguns conhecidos e outros não, Bruce saiu do carro, ai começaram os cochichos.
-- Por que falam assim? Nos encarando?- Diz ele ao se aproximar da porta comigo, notei que sua mão estava na minha cintura.
-- Por que você é mais velho que eu e todos acham que eu abandonei minha família.- Bati na porta e esperei paciente, por fora, por que por dentro estava explodindo de curiosidade para saber a reação. A porta foi se abrindo devagar e revelou minha mãe, ela me olhava de cima a baixo, e sorriu, sorri de volta e quando fui abraçar ela, recebi um tapa na cara. Logo homens em preto surgiram e seguraram ela.
-- É a minha mãe Bruce.- Bruce deu uma ordem e a soltaram.
-- Fale que sou seu marido.- Disse ele.
-- Este é  meu marido.- Digo a minha mãe.- Bruce Wayne.- Ela me olha abismada.
-- você é uma piranha mesmo, Jones (lê-se chones) ligou pra cá falando que você o traiu com outro.
-- Ele é um mentiroso, ele me levou pra lá pra ser puta.
-- Ser puta foi você quem quis.- Escutei uma voz familiar e passei por ela, vi Jones tomando café com meu pai e sorrindo.
-- Vamos embora.- Digo para Bruce, os homens abrem a porta do carro para mim.
-- Esqueça que tem família, não criei filha minha pra ser vagabunda.- Disse ela gritando.
-- Eu vou esquecer sim.- Fui até ela.- Quando eu estiver passando na Televisão, como a grande esposa de Bruce Wayne, vou deixar bem claro, que eu não te atendo, não quero que me procuro, por que você sabe muito bem que ele me fez de puta, mas deve ter recebido dinheiro dele.
-- Puta você sempre foi, foi embora com um homem que nem conhecia.
-- Que grande mãe você, que me deixou ir.- Disse e dei costas a ela e entrei mo carro.- Vamos embora Bruce.

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