Natasha Romanoff

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 (Vai se passar algumas décadas atrás)

Gostava de viver a vide ao meu modo, por isso meu pai me mandou para viver longe dele, hoje em dia moro em Roma e aqui dá vontade de viver todo dia, é exatamente o que faço.

-- S/n?!- Me despertaram de minha visão. Estava tocando enquanto observava o rio.- vamos.- Levantei e peguei meu casaco, logo me entregaram uma garrafa de bebida. Ao sairmos do prédio esbarrei em uma mulher e ao me virar, me deparei com um sorriso lindo, sorri de maneira boba, ela olhou para baixo sem graça e quando fui falar com ela me puxaram. Fomos a vários bares e só conseguia pensar naquele olhar, naquele rosto, naquele sorriso.

-- Tá no mundo da Lua?- Yolanda esbarrou em meus ombros.

-- Não no da lua, mas em outro talvez.- disse ainda sem tirar a mulher da minha cabeça.

-- Mulher de novo?- Ela revirou os olhos e pediu uma cerveja.- Sua noiva vai te matar.

-- Essa é diferente e Catarina não é minha noiva.- Disse dando mais um gole na bebida.- essa mulher, ela esbarrou no meu ombro.- Sorri como idiota de novo.

-- Toma cuidado, as italianas quando agarram o pescoço não soltam mais.- Ela disse rindo e por um momento imaginei uma cena no altar, espantei isso de minha cabeça quando uma morena encostou no meu lado.

[...]

-- Bom dia.- Assim que abris os olhos vi a mulher, mas assim que cocei meus olhos sumiu. Fiz minhas higienes e parti para o café da manhã meus amigos baderneiros, já estavam fazendo bagunça, foi quando a vi de novo, passei pela mesa ignorando os chamados e fui na direção dela como se só ela tivesse presente ali.

-- Bom dia.- Disse de forma como se estivesse vendo um anjo e de fato estava.- Me perdoe pelo esbarrão.

-- A culpa foi toda minha.- Ela sorriu de volta.- Qual seu nome?

-- S/n.- Disse parecendo uma criança olhando uma vitrine de doces.- posso convidar para um almoço? Pelo esbarrão...

-- Mas a culpa foi minha.- Disse segurando  o riso.

-- Então deve dizer sim.- Beijei sua mão, ela me chamou e eu me virei.

-- Sim... A fontana di Trevi, às 11...- Ela deu um delicado Tchau. Voltei a mesa e me juntei aos meus amigos. Yolanda me olhava de maneira estranha, nos levantamos e ainda havia algumas horas até meu almoço, com a senhorita ao qual nem me dei o trabalho de perguntar o nome.

-- Posso perguntar o que te incomoda?- Disse pegando o braço de Yolanda e a afastando do demais grupo, Yolanda era bonita, tinha cabelos encaracolados e castanhos, lábios grossos e olhos castanhos escuro.

-- Estou bem s/n.- Forçou um sorriso.- só que...- A voz dela falhou.- você nunca me chamou para almoçar, só fui parar na sua cama e depois disse que me via como uma amiga...- Disse engolindo a seco.- mas você acaba de conhecer a moça e só por que ela sorriu para você, está quase se ajoelhando perante ela.- Fiquei sem palavras, olhei meu relógio de pulso e marcavam dez pras onze. Abri e fechei a boca procurando em minha mente palavras para me desculpar ou dizer simplesmente qualquer coisa.

-- Você é especial...- Dei as costas a ela, antes que desse um sorriso, antes que eu jogasse tudo pro alto e ficasse com ela, sem querer estar com ela. Cheguei ao restaurante e ela estava lá, com uma roupa diferente, tom rosa claro, que combinava bem com sua pele e seu cabelo,  cabelo vermelho, como sangue e nos lábios carregava a mesma cor. Fui até a mesa e me sentei.

-- Desculpe pelo atraso.- Disse me preparando para fazer a refeição.

-- Eu cheguei cedo de mais.- Sorriu.- A propósito, me chamo Natasha...- Estendeu a mão e eu apertei, ato que me fez rir.

[...]

Natasha era Russa, amava a Itália e era sua primeira vez em Roma.

-- Esse Gelatto é muito bom.- Estava como criança experimentando.

-- Está sujo aqui.- Selei sua boca devagar, ato que a fez me olhar assustada.- Vamos até o Loft, fica perto daqui.- Peguei em sua mão, mas ela a soltou na hora.

-- Não sou esse tipo de garota.- Ela saiu andando na frente e eu fique sem graça.- não sou fácil.- Deu um sorriso malicioso.


QUEREM PART 2, 

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