Loki- Quando as portas se fecham (+18)

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"Sua mãe diz que eu sou um tolo
E sim, talvez isso seja verdade porque eu não consigo parar de pensar em você"

Loki on:

Ja fazia algumas horas que eu estava de frente ao portal da bifrost, andava de um lado ao outro, decidindo se seria conveniente ir até Midgard ou não, só por um motivo... Bem específico.

-- Já se decidiu?- Heimdall falava pela terceira vez.- Ela não vai esperar a vida toda.

-- Eles nem tem a vida toda.- Eu disse, era uma coisa incontrolável, minha língua.

-- Opa, que cara bonito que está chegando perto dela.- Disse Heimdall. O olhei e ele riu.- É sério.

-- Abra o portal.- Ele abriu o portal, mudei minha roupa e passei por ele.

Quando cheguei a Midgard, ajeitei meu terno, vi as pessoas com roupas extremamente decotadas e confusas, odiava vir a lugares como esse, lugar lotado de pessoas vazias. Ao entrar no clube, meu olhar se direcionou a mais bela desse mundo. S/n usava uma roupa curta, porém não muito decotada em cima, a pesar de eu a elogiar várias vezes pelo seu busto perfeito. Assim que ela me viu parou de dançar e veio em minha direção, o cheiro de perfume barato das pessoas ao seu redor havia a dominado, mas isso poderia ser resolvido rapidamente. Ela lançou seus braços em volta ao meu pescoço e olhando para além dela, vi um semblante de frustração vindo de um homem que nos olhava fixamente, sorri para ele como quem dissesse que aquele prêmio era todo meu.

-- Podemos seguir para um lugar mais reservado?- Disse e ela assentiu. Tudo em S/n era perfeito, porém uma deusa nascida entre mortais tinha que vir com algo de errado, ela não podia nunca usar sua voz.

Nunca soube o porque disso, ela escutava perfeitamente bem, ela apenas não falava. Seguimos para longe daquele clube, pegamos um carro e fomos até um hotel. S/n não se importava de não conhecer minha casa, minha história e minha família, as vezes via em seus pensamento em como ela já era grata só de eu falar com ela. Mal ela sabia que era ao contrário.

-- Irei te dar algo essa noite.- Ela sorriu e seguiu até a cama.- Pensei muito sobre isso.- Ela me olhava enquanto tirava o vestido que usava.- Posso te dar agora.- Ela sinalizou que não.- Porque?

A Deusa se levantou e em passos lentos se aproximou de mim, o tom verde escuro de sua lingerie combinava perfeitamente com seus olhos escurecidos pela luxúria. Ela tirou meu blazer e deslizou aqueles dedos hábeis sobre os botões de minha blusa e um a um, ela foi os liberando, se deliciando com a aquele momento, fechei meus olhos e fui guiado até a cama, uma coisa boa neste reino, lógico além de S/n era está cama, era tão macia, toda vez que nos tocavamos nela parecia que estávamos nos céus. Seus dedos logo terminaram de tirar minha blusa e foram correndo para minha calça, que já se encontrava no quarto um milésimo de segundo depois. A todo momento nossos olhos se encontravam e a resposta do meu conflito interno na bifrost era resolvida. Ela subiu de volta e eu terminei o serviço inacabado por ela, soltei sua lingerie de peça única, senti sua pele se arrepiar com cada simples toque meu, beijei cada centímetro de pele que se mostrava a mim, por último fui até sua intimidade, ela já estava pronta, mas queria a satisfazer primeiro. O sinal que eu interpretava que estava indo bem, era quando ela puxava o lençol de seda ao seu lado, seus dedos esmagavam o lençol e pouco depois disso minha Deusa se esvazia com seu mel em minha boca, eu em meu ápice de excitação a tomo para mim, ela me olha nos olhos sorrindo e mais uma vez me dá a resposta que eu preciso, a cada intocada eu ficava inebriado com seu olhar e só queria a tomar, mais e mais, já não falava por mim, o seu olhar intenso estava me dominando olhei para baixo e cheguei ao meu ápice, me esvaindo dentro dela. Ao nós levantarmos, vi que sua face tomou um tom de preocupação.

-- Não se preocupe, você não irá ter um bebê.- Em minha mente, essa seria o motivo, porém ela negou.- O que foi então?- Ela me puxou e fomos até uma espécie de escritório, lá ela sentou na cadeira e pegou um abridor de cartas, fez um pequeno corte em sua mão e quando eu menos esperei o passou em minha boca. Diferente do gosto de sangue metálico, o seu era doce, era literalmente mel.- Mas o que...

-- Loki.- A voz dela bombardeou meus ouvidos e eu entrei em um êxtase e uma hipnose momentânea, que passou.- Me desculpa.- Ela chorava e correu para o quarto, ela começou a pegar suas coisas, porém eu a impedi.

-- O que você é?- Seu semblante triste me fez recuar, a mostrei minha verdadeira forma e a vi ficar surpresa.

-- Eu não sei o que sou... Só que quando eu falo, eu atraío as pessoas pela minha voz, só que eu acho que consigo fazer pelo olhar também.- Disse se sentando na cama.

-- Por que me deu seu sangue?- Disse chegando perto.

-- Por que assim, você fica imune.- Disse ela secando suas lágrimas.- Eu te amo.- Disse com a voz trêmula.- Mas eu entendo...

-- Eu te amo e não foi pelo seu olhar, foi pelo seu coração, foi pelo fato de você me fazer sentir que eu era amada a cada segundo que passávamos juntos, mesmo sem dizer uma única palavra.- Cheguei perto dela.- Eu ia presentear você com sua voz de volta, mas entendo se quiser tira-la, ou usar só comigo.- Sorri malicioso.

-- Acho que seria o mais viável.- Ela disse e a peguei em meu colo, seguimos a cama de novo. Em questão de segundos já precisávamos um do outro, S/n montou em mim e em seu primeiro movimento, a ouvi gemer e nossa eu fiquei em um estado de êxtase, não estava enfeitiçado por sua voz, mas por ela toda, finalmente ela tinha se entregado ao todo para mim, logo quando eu pensei ser impossível ter mais. Ela cavalgava como se não houvesse o amanhã e para nós realmente não precisaria ter, por mim, o amanhã nunca chegaria. Levaria ela para Asgard,  teria um lugar só nosso onde poderíamos nos amar sempre que nos desse vontade. Eu beijava seu pescoço enquanto ela cavalgava com mais intensidade, a ajudava com seus movimentos e então chegamos ao fim, explodimos ao mesmo tempo, os sons de sua boca eram a coisa mais perfeita desse mundo e eu os tinha só para mim.

[...]

Após um jantar nada tradicional com meus pais, eu e S/n seguimos para nosso paraíso particular nós sentamos em um sofá próximo a cama, mas não consegui me controlar, minhas mãos eram como imãs em direção ao seu corpo, de repente ela se afasta de mim, se levanta e segue até as portas que separavam os ambientes daquele quarto enorme.

-- Aonde vai?- Ela fechou as portas.

-- Aonde você me levar.- Sorri e ela sorriu de volta.

Quando as portas se fecham... Eu sei que ela vai usar a voz, só para mim.

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