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[Adrian, nervoso, começa a olhar as pessoas em sua volta e brevemente começa a falar.]

Olá. Meu nome é Adrian, tenho 31 anos de idade, e nasci em Barcelona, Espanha. Sou filho de uma professora de música, dona Begoña, e de um policial malaguenho, Luiz Jimenez. Meus pais tiveram muito orgulho quando passei na prova da polícia de Madrid, hoje eles não estão entre nós, mas fico feliz pela realização que fiz na vida deles, sem pensar um milhão de vezes, gostaria que eles conhecessem a mulher da minha vida, passado conosco essa história, mas enfim... Eu passei na polícia, e comecei um cargo muito pequeno na área da polícia, fui muito feliz também, porque soube aproveitar minha experiência dentro da academia. Mas antes de entrar, era um cara não muito ligado em área criminal... Era muito mulherengo, gostava de sair com os amigos, para beber, dei muito prejuízo para os meus pais na época, mas agora nem tanto, risos.

Eu iniciei uma caçada investigativa quando eu tinha 23 anos, um ano antes de conhecer Regina, eu havia pego um caso de um grande agiota, que fazia o dinheiro fluir como água, mas o dinheiro era sujo, conseguimos pegar o tal agiota, mas nunca o grande que estava por trás disso... Até que Regina nos ajudar a pegar o desgraçado.

Um dia estava eu, esperando um policial federado de Málaga, para realizar uma conferência na nossa unidade, para dar segmento à uma investigação, chegar no aeroporto de Madrid, e estava caminhando até o despachador de malas, pois eu havia ligado para ele e ele me dissera que estaria me esperando lá. Eu olhando o relógio e caminhando, esbarrei em uma mulher, bonita, tinha os olhos mais achocolatados, sua pele então.. nem se fala! Eu pedi desculpas em espanhol, eu não sabia que ela era americana, e por fim não havia entendido nada, ela esboçou uma reação que não estava entendendo, então eu tentei falar um inglês, na qual ela me ensinou com menos sotaque, risos. Então trocamos algumas palavras em inglês como: 'desculpa, tudo bem, obrigado...' e trocamos de olhares durante uns segundos e virei para recebe, e nem sabia quem ela estava aguardando... O policial chegou, nos cumprimentamos e fomos para a delegacia, onde o delegado gostaria que se apresentasse...

Então, se passaram uns meses, fomos aprendendo algumas técnicas de pegar pessoas com narcotráfico, percebemos algumas movimentações (quem assistiu Breaking Bad sabe o que estou dizendo)em alguns lugares mais bem socializados de Madrid... então fomos nos infiltrando para o submundo das drogas. Precisávamos de jovens, entre 20 e 25 anos, para que não levantassem suspeita, eles tinham até que usar a droga pelo menos, para se disfarçar entre eles, deu muito certo, pegamos cerca de 50 rapazes de idades entre 18 e 30 anos, que frequentavam festas, discotecas, lanchonetes, qualquer tipo de lugar que se imagine para vende drogas e trocas também. E todos os cinquenta homens que prendemos, juravam fidelidade ao "Patrão", que o chamava de "El Terror", apenas fui conhecê-lo quando topei com Reggie na rua...


Os meses foram se passando até que o movimento das drogas havia parado, estranhamos, mas não nos dávamos conta de que as drogas chegavam de outros países também, então acionamos à polícia da Narcóticos, em supervisionamento nos aeroportos de Madrid, onde era concentrado a maioria da "mercadoria". Sem sucesso, ficamos um bom tempo sem saber quem era o cara que havia agido tão espertamente. E já havia se passado dois anos, de pura agonia e insatisfação, tanto que dei tempo na investigação. Eu sou um cara cético sobre toda a ideia de que Deus havia planejado tudo isso para pegar um ser desumano, dotado de crueldade para enfiar ele na prisão... Eu preferiria a razão dos fatos que se vêem.

Gente, obrigada por estarem lendo mais um capítulo, espero que vocês gostem desse tipo de história, pois não é uma história melosa e tudo mais, mas espero que estejam desfrutando de algo da minha mente... Um beijo 😘

MADRIDOnde histórias criam vida. Descubra agora