[Regina respira fundo]
Talvez isso tenha me deixado traumatizada mais pelo que aconteceu do que os abusos psicológicos de Álvaro. Estava muito frio, estava me esquecendo da jaqueta de couro, pois era janeiro, Europa, muito frio.
21hs e Álvaro estava animado, pois a hora havia chegado. A campainha tocou, o idiota pediu para que eu abrisse, e quando abri, haviam umas 20 pessoas enquanto Álvaro colocava uma música reggae-ton para dançar junto com seus "companheiros de trabalho".Álvaro me ensinou a gostar de reggae-ton e eu passava a escutar muito, então aquilo não me incomodava, apenas os amigos dele, estavam lá, bebendo, enchendo seus copos com vodkas, muito Martini, coisas caras de verdade! Eu preferia muito mais uma água, pois isso prejudica o corpo demais então bebia só o básico.
As horas se avançavam, e um ponto que a festa estava tão cheia, que eu fui pro meu quarto. Estava tão cansada daquilo, sabe... Quando estava prestes a tirar minha roupa, eu ouvi a porta do quarto se abrir, reclamei pensando que era Álvaro, mas me enganei, era um amigo dele, que entrou sem ninguém ver...
Gelei na hora e havia perguntado por que ele estava ali, e que Álvaro não estava comigo, então seus olhos estavam denunciando que realmente ele não estava à procura do amigo dele mas sim à minha. O segundo pesadelo ali estava acontecendo, tremendo por dentro, queria gritar, mas não havia possibilidade, pois a música estava muito alta.
Seu nome era Jose Mário. Por incrível que pareça, o rapaz era muito bonito... Tinha olhos claros, pra ser mais exatos mel, pele branca, uma barba falhada, deveria ter 1,78 de altura, mas o coração ruim, amargo. Ele disse que estava furioso por Álvaro não dar o que ele queria então ele queria tomar uma coisa muito melhor das mãos dele, sem que ele soubesse: EU.
Eu o empurrava mas ele sempre me prendia com as mãos sujas dele, passando por minha cintura e depois fortemente meus glúteos, sua expressão facial era perverso e ele me dizia coisas sujas, eu o repulsava e então ele me empurrou para cima da cama, deixando vagos segundos para ele tirar a roupa dele, quando eu me virei lentamente para o armário eu havia visto a arma de Álvaro. Eu comecei a planejar
o que poderia acontecer, então comecei a entrar no jogo dele, eu fui dizendo palavras sedutoras até trancar a porta do quarto, pois se Álvaro descobrisse ele lá dentro do quarto e vivo, ele poderia me matar...Eu tranquei o quarto, e disse que ele podia relaxar, ele estranhou, mas depois que ele abriu uma de cocaína, ele se sentiu muito bem confortável, meu nível sexual havia tido uma mudança tão drástica na coisa que eu mesma me surpreendi. Então eu vi uma chance de matá-lo, pois eu pensei na possibilidade dele ter feito sexo comigo sem o meu consentimento e contado um dia, uma semana depois para o Álvaro e minha cabeça iria ser degolada, preferia fazer a burrada no dia e contar depois para ele.
Eu o chamei com o meu charme e sedutor corpo, quando ele se aproximou, eu comecei a jogar minha sensualidade (não querendo) comecei a tirar o casaco dele, de moletom vinho e sem gosto nenhum comecei a beija-lo. Estava iniciando no mundo do crime, onde as pessoas aparentemente viviam perfeitas em seu mundo perfeito.
Ele ficou excitado com a situação é já pude ver seu membro ereto, aquilo não me assustava mais, eu já estava acostumada com Álvaro. Eu beijei seu pescoço e ele ficava louco, a batida do coração dele aumentava cada vez mais e suas mãos deslizavam em meu corpo e eu sentia cada vez o toque, mais nojo, foi quando eu pensei duas vezes antes de pegar na arma...
Não hesitei, então peguei ela silenciosamente enquanto ele acariciava meu corpo e encostei na cabeça dele, quando ele olhou desesperado, dizendo que não era para fazer aquilo, mas senti tanto nojo das palavras dele, que eu gostaria de apertar o gatilho na hora, mas eu dei uma chance para ele se desculpar. Mas uma única frase que me encheu de ódio foi:
[Jose Mario] "Me deixa eu fod*r você, quem sabe a gente não faz um trato..."
Eu não pensei eu apertei com tanta força aquele gatinho, que o sangue respingou meu vestido, e na hora eu me assustei e me desconheci na hora comecei a tremer incontrolavelmente enquanto eu empurrava o corpo morto daquele homem. Ninguém havia escutado, pois novamente, a música estava muito alta nesse momento.
Com o corpo jogado no chão, eu limpei arma com uma camisa minha, e guardei no lugar, quando eu arrastei o corpo dele para debaixo até aquela maldita festa acabar. Olhei no celular eram 03:22h e percebi que haviam abaixado um pouco da música, era um sinal claro de que a festa já havia acabado, todos saindo do prédio quando tremendo igual vara verde, fui em direção à Álvaro que me estranhou, perguntou onde estava, e contei tudo o que havia acontecido...
Ele havia ficado boquiaberto com o que houve e foi ao quarto vendo o quarto ensanguentado e sorte que ninguém havia me visto, pois estava completamente estava suja de sangue também. Álvaro arrastou o corpo para fora de debaixo da cama e ligou para os amigos, quando eu no momento de desespero, perguntei porque tinha que envolver os comparsas dele nisso, ele me mandou calar a boca na hora e entrei no banheiro para tomar banho. Bom, vamos terminar por aqui, amanhã tem mais, boa noite e durmam bem meninas! Não quero que sonhem com isso...
Liberando dois capítulos para descontar o que não publiquei...Gente que bafo esse assassinato que Regina cometeu!!!! Espero que estejam gostam, vamos votar e comentar o que acham!!! Beijo colorido 😘 e boa leitura no próximo capítulo!!!!

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MADRID
Aksiyon[ATENÇÃO!] : NÃO É ESCRITO COMO TEXTOS DE LIVROS CONVENCIONAIS, MAS COMO UM LIVRO-FILME. Uma história de Regina Walls e Adrian Jimenez, Regina que vai para Madrid, Espanha à procura de seu "amor" virtual e lá encontra um destino totalmente do que é...