XI

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O DIA QUE A ENCONTREI

O dia que havia chegado, era uma noite um pouco fresca no ambiente urbano em Madrid e resolvi levar meu cachorro, o Peppe, para passear na rua tranquila e serena, quando eu passo por uma rua completamente deserta onde as pessoas não gostam de passar por ali, e eu viro aquela rua, quando de repente eu avisto de longe uma silhueta, algo como jogado no chão, eu fico com medo de me aproximar, mas havia lembrado que estava com minha arma e meu distintivo, então me aproximei... quando avisto uma silhueta feminina, aparentemente uns 24 anos, por aí, e chego bem perto do rosto dela... Estava completamente NUA, espancada, mas tão espancada que nem conseguia ver seu rosto para identificá-la... Eu virei o rosto e me senti sensibilizado com a cena (os olhos de Adrian lacrimejam e a voz embarga) e peguei meu celular enquanto Peppe olhava, buscando algum sinal de suspeito,mas não vi nada, nem ele sentiu cheiro algum...

Liguei para a polícia e mandei reforços pois estava com medo de ser pego e desprevenido poderia ser morto, mesmo com uma arma. Então peguei minha camiseta de manga comprida, ficando com a meu corpo à mostra, pois não existe coisa mais humilhante que a mulher estar completamente nua e toda espancada, agredida violentamente. As viaturas chegam ao local e eu com Reggie no colo, ainda sim humilha, pois suas partes íntimas debaixo estava exposto e eu senti algo muito forte naquilo... (Adrian faz uma pausa colocando sua mão em sua boca para disfarçar o choro, mas não consegue, pois Regina o abraçou e logo após o silencio ele prosseguiu.) Então levamos ela ao hospital, na qual foi muito bem recebida, e o delegado havia pedido para eu ir para casa, mas não queria, estava muito preocupada com ela, e dentro de mim havia algo me dizendo que essa mulher tinha algo envolvido com o El Terror, eu desabafei para o delegado, com um peso embargado no peito, mas o mesmo disse que eu estava muito fissurado nesta história e que seria melhor fechar o caso, mas que estaria investigando o caso dessa mulher.

Obedecendo o delegado, fui para casa, com o Peppe, o coloquei na casinha dele, e muito cabisbaixo, pensei no rosto totalmente deformado daquela mulher, na cama me vinha pensamentos perturbados sobre aquilo, eu me levantei, tomei um remédio antidepressivo, pois havia dias de muitas pressões que eu precisava tomar para trabalhar no dia seguinte. Dormi feito pedra naquele dia, e acordei me arrumando para ir ao hospital para ver a moça. Adentrando à porta do hospital, vi que havia uma recepcionista e fui ao encontro dela, perguntando em que sala Reggie estava, mas apenas descrevendo pelo fato de ontem, então ela me pediu para acompanhá-la, e a recepcionista apontou para o quarto, eu me aproximei e bati na porta. Girei a maçaneta lentamente, quando me deparo com aquela mulher, vestida com a roupa do hospital, olhos totalmente fechados e roxos pelas pancadas violentas, aproximei mais dela, colocando minhas mãos nas suas, e parecia estar em um profundo sono.


O doutor Simone Scariato, abriu a porta, pensando que não havia ninguém, se assustou com a minha presença, e eu pedi desculpas, falando que não gostaria de assustá-lo, então ele disse que estava tudo bem, mas me perguntou quem era eu e o que estava fazendo ali. Me apresentei a ele, disse que era um policial, e havia encontrado ela na rua, nua, toda machucada, e que gostaria de saber quem fez aquilo com ela, pois estava revoltado com o que haviam feito àquela mulher. O doutor Simone, já entendido do assunto, agradeceu por estar ali, e cético, disse que o acaso me levou até ali, que havia diagnosticado Reggie com hemorragia interna, devido aos hematomas profundos e algumas falências nos órgão devido a agressão ser tão violenta, então ele disse que poderia chutar que os instrumentos usados para agredir ela foram tacos de baseball, ou pedras, qualquer material pesado de madeira ou metal... Mas nada foi encontrado na cena onde Reggie estava... Depois de uma conversa com o doutor italiano, pedi que me ligasse, caso ela estivesse acordada e  fui para casa, preocupado.


Bom dia/ Boa tarde/Boa noite tudo bem com vocês? Mais um capítulo e minha escrita com palavras não são nada difíceis, eu amo dedicar me dedicar nesta história, pois sei que Deus me deu este dom, mas não vou parar, mesmo que não gostem, mas comentem ou votem se estiverem gostando, por favor. haha  Boa leitura no próximo capítulo!

MADRIDOnde histórias criam vida. Descubra agora