[Adrian fecha a porta do carro e respira fundo][Regina] "Tá tudo bem amor? Se não quiser mais falar, tudo bem... Posso contar por você... (Regina segurando as mãos de Adrian)"
[Adrian] "Não, preciso ser forte para contar tudo o que aconteceu durante esse tempo, não quero que você esteja com essa responsabilidade, o que você contou já foi... Agora preciso contar com detalhes, te agradeço, e te amo por isso vamos continuar isso amanhã. (Adria beija carinhosamente Regina)."
[E a porta se fecha e tudo se escurece.]
[Adrian]
Boa noite, pessoal, vamos continuar nossa história? Eu agradeço porque o número aumentou, provavelmente quem recomendou que os novatos estivessem aqui, já tenham contado os capítulos dos dias atrás onde Reggie contou sobre toda a trajetória de engano, mas hoje eu estou aqui para complementar essa história que no final, vocês estão incluídos.
Bom, uma semana se passou, e o doutor Simone nada de me dar notícias, até que numa terça-feira à tarde ele havia me ligado, atendi o mais rápido que pude...
[Adrian] "Alô? Doutor Simone?"
[Simone] "Alô, oi policial Jimenez, que bom ligar para o senhor, eu tenho notícias da paciente... Então, ela já está acordada, demos algo para ela beber, estamos tentando conversar com ela, mas ela resiste em não falar, mas se o senhor quiser vir aqui para vê-la e tentar algo, pode vir."
Então pus minha camiseta e corri para o hospital. Já estava na sala depois de uns dez minutos e entrei devagar para assustá-la, não quis dizer nada sobre polícia, pois estava querendo protegê-la e para ela não fugir do local. Eu me aproximei, como de costume, perto da cama dela, e quando me aproximei, eu senti algo diferente nela, não sei como explicar, nunca havia tido nenhum relacionamento com vítimas ou quaisquer outra mulher em trabalho, a única pessoa que tive e amei foi há uns 5 anos atrás, o nome dela era Verónica, mas já faleceu... Então meu mundo parou naquela hora, e eu não pude ver o quanto eu estava ligada à ela, bom, quando ela me contou quando me viu disse a mesma coisa, então confirmou o que sentia.
Ela me olhou, diferente de quando olhava para os demais que estavam no quarto, mas quando me olhava, era como se visse com confiança. Então "milagrosamente" ela falou uma palavra, mas agora seu olhar não era mais doce sobre mim, mas não que aquele olhar era para mim, mas em referência ao nome que ela pronunciou:
[Regina] "Álvaro, Álvaro Sevillón... El Terror..."
Já sabia quem era... Com lágrimas beirando a linha d'água dos seus olhos deixando o roxo sobressair, ela pronunciou o nome do assassino, traficante, estuprador e traíra, com uma força de ódio de dentro dela. Eu indaguei se era o nome da pessoa que fizera aquilo com ela, ela balançou a cabeça sem pestanejar, deixando algumas lágrimas caírem em seu rosto. Eu a acalmei dizendo que tudo iria ficar bem, e ela só chorava. Perguntei a Reggie se ela havia sido abusada de todas as formas e ela consentiu com a cabeça, não utilizando palavras, o que já era bastante útil para a polícia. Liguei para o delegado, o chamando para ir ao hospital, e em questão de minutos ele apareceu com pessoas necessárias para avaliar o caso.
Tudo se repetiu, o que era para ela falar, só conseguia se abrir comigo, então não adiantou muito ele perguntar sobre o que houve, mas provei que El Terror tinha algo relacionado com o espancamento de Regina. O delegado queria falar comigo a sós, então saímos do quarto e ele me deu uma bronca danada porque não havia falado com ele, que eu estaria aqui, pois estava afastado do caso. Eu provei e ficamos um bom tempo conversando sobre o caso, então eu sugeri que ela pudesse ficar na minha casa, pois achei que o tal do agressor pensou que Reggie estava morta e assim ele deixou a pobre mulher nua e abandonada, e pensou que 'tacaria o terror' na cidade pensando que fosse um serial killer. O delegado achou loucura, mas por um triz, deixou que ela ficasse na minha casa, por mais que eu pudesse sr louco, ele via responsabilidade em mim, alguém discreto...
Então coisas ficaram definidas no trabalho aquilo me deixara mais aliviado pelo fato de proteger ela. Os dias se passaram, ela foi melhorando quando eu a acompanhava nos dias que eu estava lá, e o doutor estava assustado, o rosto dela ia se aformoseando com o passar do tempo, tomando muitos remédios por conta dos danos causados, mas sabia que os dias de estadia estavam acabando.
E detalhe, que eu a reconheci depois quando o rosto ficou normal que era mulher que topei no aeroporto, eu havia conversado com ela, mas ela não havia lembrado quem eu era... Mas os dias iriam relembrando-a quem eu era...
Que prazer escrever, e o quanto eu estou feliz por produzir algo de dom divino! Que vocês possam ler e aproveitar! Beijos e boa leitura
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MADRID
Action[ATENÇÃO!] : NÃO É ESCRITO COMO TEXTOS DE LIVROS CONVENCIONAIS, MAS COMO UM LIVRO-FILME. Uma história de Regina Walls e Adrian Jimenez, Regina que vai para Madrid, Espanha à procura de seu "amor" virtual e lá encontra um destino totalmente do que é...