Aos poucos, Skarllet foi se recuperando e Roberta que já estava sentada no seu lugar não tirava os olhos dela assim como Triny e Max, o restante da aula foi concluído sem nenhuma turbulência, ao chegar no fim do último horário, Skarllet foi até Roberta para combinarem o horário correto que poderiam fazer o tal trabalho, logo em seguida sobrando somente Roberta, Max e Triny, Triny se aproximou-se de Roberta e começou a fala.
-Mesmo depois de tanto tempo ainda não aprendeu quando deve sair fora, não sei se é burra ou se faz.
-Do que você tá falando garota?,-perguntou a mais velha sem muita paciência
-Você já percebeu que ela é diferente e também já percebeu que não é uma qualquer e cada dia mais você se aproxima dela, acho que o último acontecimento na sua vida não te ensinou o suficiente, parece que seu papel nessa vida é acabar com as coisas ou com tudo que toca.
-Cala essa maldita boca, você melhor que ninguém sabe que eu não tive culpa do que aconteceu e só estou conversando com a garota por conta de uma merda de trabalho que tenho que fazer, pelo menos para parecer um pouco normal nesse vida, porque diferente de você eu não sou uma bruxa que é só fazer alguns feitiços e pronto tudo resolvido.-Respondeu Roberta, com os olhos em vermelho vivo.
-Você não teve culpa? Jurou proteger a minha irmã e no final o que foi mesmo que aconteceu? A sua proteção não valeu de nada a minha irmã está morta por culpa sua, morta pelas suas mãos a pessoa que você jurou proteção e amor para resto da sua vida está morta era para você ter morrido não ela, eu vou te avisar, fique longe da garota ou eu acabo com a sua vida.
-Você acha mesmo que tenho medo de você? Você nem sabe quem ou o que a garota é e muito menos manda na minha vida.- Disse Roberta saindo da sala e indo embora, deixando para trás os outros dois.
Ao sair da sala Roberta entrou em seu carro e saiu em alta velocidade sem rumo e com os pensamentos agitados, pensamentos, emoções tudo se misturando fazendo com que Roberta sem que perceba fosse dirigido até um certo lugar, tal lugar que essa conhecia como a palma de sua mão, ao estacionar ela se guiou mata a dentro, com passos acelerados e peito ardente cada passo era como seu corpo estivesse pegando fogo de dentro para fora, Roberta começou a corre e logo em seguida se transformou em um lindo lobo branco uivando para cada canto daquela mata, colocando para fora todos aqueles sentimentos e agonia, ao chegar no pico de um penhasco e olhando diretamente para cima soltou o seu uivo mais alto e dolorido, colocando para fora a dor que carregava em seu peito, ela sabia que a morte da garota que ela mais amou não era culpa dela, mas que a morte da garota foi pelas suas mãos e isso já mais sairia da memória dela.
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Vampiros, Lobos e Híbridos
AléatoireEssa e uma histiria com tema lesbico e sobrenatural, venham e tirem suas próprias conclusões.