Take Down The King

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Hellooooo viados e viadas do Vale Colorido!!! 😋✌🌈

Turo bom com cês?

Esse capítulo é particularmente bem interessante; traz algumas questões bem: O.o! Fora que os planos e decisões para a gurra vão começar a partir daqui.

Boa leitura! ;)

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Acordei sentindo o calor do corpo do príncipe colado ao meu, seu peso no lado direito de mim. Abri os olhos para descobri-lo me abraçando com a cabeça encostada em meu pescoço, seu cabelo estava bagunçado e a boca levemente aberta, respirando calmamente. Saí da cama devagar para que não acordasse e coloquei um travesseiro embaixo da sua cabeça.

Fui em direção ao banheiro e tomei um banho na banheira com água congelante, me arrumando em seguida. Vesti minha armadura leve e ajustei as bainhas das espadas em meu corpo. Queria deixar algum tipo de bilhete para Louis, avisando que eu estava saindo, mas não havia papel ou qualquer coisa que me ajudasse nesse quesito ao redor.

Não podia me transportar no quarto, uma vez que as luzes dos poderes acordariam o príncipe, então fui ao banheiro e mentalizei um ponto no pequeno bosque que costumava ficar atrás da casa de Niall. Viajei pela luz até lá e olhei ao redor, tentando identificar o que havia mudado. Havia algumas árvores caídas pelo bosque, mas a vegetação ainda era predominante, grama verde sob meus pés e flores pelo local.

Andei em direção à casa, pronto para ver o que restara dela, mas não havia nada. Não existiam mais as pequenas cercas de madeira ao redor da casa, nem o jardim organizado de Niall, tampouco a construção. Era como se nunca tivesse existido e isso me assustava um pouco. Não restara nem entulho.

Parei no meio do lugar e fiquei imóvel, tentando controlar minha angústia. Travei o maxilar e me forcei a olhar ao redor novamente, apenas para aceitar aquilo. A casa de Niall não existia mais. Um dia, Kaer Morhen não existirá mais. Chegará um momento em que Streymoy não será mais real, nem mesmo os Campos de Ard Skellig. Não havia ponto em pensar naquilo, não era algo que eu poderia mudar, então comecei a andar.

Passei pelo o que costumava ser Kaer Trolde, irreconhecível, e entrei no túnel que levava ao castelo, este que parecia ser a única coisa que sobreviveu ao tsunami. Caminhei por toda a sua extensão, até alcançar a ponte que ligava o castelo, parando para olhar pelo horizonte, como eu sempre fazia lá.

Se tinha algum fato que talvez servisse de consolo ao que aconteceu, é que Ard Skellig continuava linda.

Guardas An Craite rodeavam pela ponte, aleatórios ao fato de que eu queria matar o rei deles. Andei pela lateral do castelo, sem realmente entrar nele, até aonde costumava ser a oficina de Scott. A porta estava lacrada por um cadeado grosso e havia uma placa de madeira pregada com os dizeres "fechado" pintado.

Fui até o guarda mais próximo, acenando com a cabeça levemente em cumprimento. - Olá, soldado. Poderia me dizer o que aconteceu com Scott de Undvik, o ferreiro que costumava trabalhar aqui? - Perguntei neutro, como se não soubesse exatamente o que havia acontecido com o homem.

- Olá, senhor. Ele desapareceu no dia do Tsunami em Kaer Trolde, então presumimos que ele tenha morrido nas águas, embora o seu corpo não tenha sido achado boiando por aí. - Ele explicou e eu voltei meu olhar para a porta lacrada.

- Ele tinha alguns pertences meus, será que eu poderia entrar para recuperá-los? - Perguntei soando simpático e o homem me olhou desconfiado por um instante, mas deu de ombros em seguida.

- Faça o que bem entender. - Ele falou e eu lhe agradeci pela informação, indo até a entrada da oficina. Peguei uma adaga resistente de meu cinto e bati no cadeado pelo cabo com força, quebrando-o. Entrei no local devagar, olhando ao redor e fechei a porta atrás de mim. Estava escuro, mas isso não era um empecilho para mim.

Os Campos de Ard Skellig (Larry)Onde histórias criam vida. Descubra agora