Way Too Much To Take In

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Hellooooo viados e viadas do Vale Colorido!!! 😋✌🌈

Turo bom com cês?

Nesse cap terão dois recursos inéditos: 

a-) o cap tem música, 

b-) tem dois tipos de narradores. Vai ser explicado nas notas finais.

c-) Essa é a Gigi de armadura ;)

Boa leitura! ;)
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Narrador POV

Há muitos motivos para qual humanos registram história. É relevante pensar em para quem essa história está disponível: Pessoas poderosas ou ricas. Por mais que livros não sejam tão caros, somente pessoas que não tem que passar o tempo todo trabalhando podem ler, e porque um trabalhador usaria seu tempo para aprender e ler, quando poderia passá-lo com sua família e amigos?

São milhares de informações importantes sobre como chegamos aonde estamos e é sempre surpreendente descobrir como as coisas eram diferentes antes do nosso tempo. Antes dos reinos e condados, existiram pequenas civilizações no continente.

Os primeiros foram os Gnomos. São ótimos ferreiros e metalúrgicos, e também vivem em perfeita harmonia com anões, outra raça ancestral no continente. Anões são quase tão antigos quanto Gnomos. Possuem bocas sujas, mas mentes espertas. Depois deles, surgiram os Elfos, esguios e atraentes como apenas a longevidade pode ser.

Donos de olhares frios, sorrisos irônicos e a mais bela arquitetura no Continente. Infelizmente, grande parte dessa arquitetura fora destruída. Talvez seja natural presumir que ela tenha sido destruída por monstros, considerando que após a chegada dos Elfos, ocorreu a Conjunção das Esferas, evento astrofísico que trouxe a magia e monstros para este mundo. Monstros geralmente só matam e destroem, mas não foram eles. Foram humanos.

Nau dos Exilados foi o veleiro quem "descobriu" o continente, mesmo não tendo descoberto realmente nada, nem criado. A terra já estava lá, os habitantes já estavam lá, e eles viviam em paz, apesar de serem de raças diferentes. Tinham suas briguinhas de vez em quando, mas havia paz. Com os humanos, veio o caos.

Todas as espécies foram postas em guerra à custo de nada, quase foram totalmente extintas. Tiveram suas terras roubadas, suas riquezas tomadas e dignidades destruídas, porque os humanos simplesmente tinham instinto conquistador. E os injustiçados perderam, pois é isso o que realmente acontece.

Aqueles que conhecem história não costumam ter muita esperança.

Esse mesmo instinto conquistador à base de sangue e ferro estava (e está) presente em todo skelligano. Antes de Skellige se unificar, existiam seis ilhas. Em todas elas, as pessoas tinham uma cultura similar, clima similar, solo similar e principalmente, teimosia similar. Toda ilha queria ser a ilha mais forte, e com isso, ser aquela que dominava suas vizinhas. Os Clãs de cada ilha guerrilhavam sem descanso e sem aliados contra outros clãs, sem nunca entrar em um consenso.

Depois de anos de guerra, o Clã An Crait venceu, apenas porque tinham mais números. E é isso o quê realmente acontece. Pessoas poderosas não estudam história para aprenderem com os erros do passado, elas estudam para aprenderem a manipular, justamente para repetir o passado. Existem passos a serem seguidos, padrões a serem repetidos, existe a receita perfeita. Quase sem falha. É preciso muita sorte para as coisas ficarem bem e sabemos que isso realmente não acontece.

Apesar de todas as dificuldades, Skellige prosperou. Relativamente. Se tornou um lugar forte economicamente, religiosamente livre e agradável. Por não ter reis inicialmente, foi possível uma evolução no sistema político. Ao fim da vida de cada governador, os Clãs indicavam seu candidato à livre vaga de governador. Apenas não se iluda, quem votava no sistema eram apenas pessoas de poder dentro dos Clãs. Democracia existia apenas por entre eles, a população normalmente era no máximo notificada ao final do processo.

Os Campos de Ard Skellig (Larry)Onde histórias criam vida. Descubra agora