Memory Factory

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Hellooooo viados e viadas do Vale Colorido!!! 😋✌🌈

Turo bom com cês?

Esse capítulo vai alegrar bastante os leitores impacientes ;p

Boa leitura! ;)

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Saímos de Thanedd com a promessa de que as Feiticeiras se reuniriam em Stavanger, assim que terminassem as reformas na ponte e outros pontos que haviam sido danificados. Elas também queriam colocar armadilhas mágicas e dispositivos que podiam ajudá-las caso tentassem atacar a escola novamente. Me surpreendia o fato de que elas não haviam feito isso antes.

Quando o príncipe se sentiu bem o suficiente, decidimos partir. Nos levei de volta à Streymoy, direto para o meu quarto. O príncipe se despediu de mim com um abraço curto e praticamente correu para fora, alegando que precisava contar sobre a missão para o pai e anunciar ao Freddie que havia chegado. Eu ri sozinho com a sua animação.

Ele havia matado vários homens apenas alguns dias antes, mas sempre matinha o humor jovial e personalidade leve. Isso era algo para ser admirado. Quando matei humanos pela primeira vez, senti meu coração que costumava se manter quieto agitar-se em angústia. Demorei cerca de uma semana para me conformar e logo tive que matar novamente. Tudo isso me deixou mais calculista e ainda menos sentimental.

O príncipe parecia não sofrer nenhuma alteração, levava tudo normalmente. Como eu conseguia fazer agora: Matar se tornou algo tão natural quanto dormir. Me prendia à regra de matar apenas quando necessário, no entanto. Não sou nenhum assassino inconsequente, mato apenas quando uma pessoa ameaçava a segurança de outras pessoas.

Apesar de eu não ter uma personalidade exatamente agradável e legal, tudo se tornava melhor ao lado de Niall e do príncipe. Eles conseguiam afastar momentaneamente as piores partes em mim.

●♤●

Depois daquele dia, a rotina anterior à missão voltou à ativa. O príncipe e eu acordávamos cedo e treinávamos até de noite, para então descansarmos no meu quarto enquanto conversávamos ou jogávamos Gwent. William havia se tornado muito bom com espadas e muito bom no jogo de cartas também. Tinha até conseguido ganhar duas cartas raras de mim, numa aposta mal pensada.

Passávamos muito tempo juntos, mesmo não fazendo nada. Por vezes, ele também me acompanhava quando eu ia visitar Bell, e até levava seu filho junto. Bell e Freddie haviam se dado muito bem. Agora William estava em meu quarto, sentado ao lado da mesa de leitura no canto, analisando uma pilha de papéis. Eu estava sentado em um lado da cama, amolando minha espada com uma pedra que havia comprado alguns dias antes.

Chovia forte e o vento entrava frio no quarto pela sacada, balançando o meu cabelo. Terminei de amolar as duas espadas e as guardei com cuidado em suas respectivas bainhas. O príncipe bufou irritado de onde estava e deu um murro na mesa murmurando um "merda".

- O que está fazendo? - Perguntei para ele.

- Analisando relatórios econômicos, das empresas de meu pai. - Ele respondeu simples.

- E por quê está nervoso? - Questionei curioso.

- Porque temos uma maldita guerra a bancar. - Ele respondeu irritado e soltou os papéis pela mesa, respirando fundo e olhando para mim. - São bons negócios, dão bastante lucro, porém não temos o suficiente. Teremos que pagar por armamento, comida, remédios, serviços, navios, catapultas... A lista continua. Meu pai está louco se acha que consegue bancar tudo isso.

Os Campos de Ard Skellig (Larry)Onde histórias criam vida. Descubra agora