Hellooooo viados e viadas do Vale Colorido!!! 😋✌🌈
Turo bom com cês?
Esse, até agora, é o capítulo mais triste e tenso da fic. Aviso desde já pra se prepararem pro impacto e pegarem seus lencinhos.
Boa leitura! ;)
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Homens se organizavam em enormes filas, todos carregando ao menos um escudo e uma espada. Proporcionalmente, para cada 40 homens, havia uma Feiticeira, porém estes ficariam em lugares diferentes para a batalha. Foi decidido agrupar as Praticantes de Magias nos primeiros navios, em bando. Elas lutariam melhores juntas, afinal.
Os soldados esperavam pacientemente na praia gigante, trajando armadura para guerra, pintada em azul e preto. Os escudos eram de madeira e metal, a bandeira de Streymoy pintada neles.
Olhei ao redor, analisando o horizonte. Navios se conectavam aos cais para pegar os soldados, e então se moviam para sul, ficando em formação com navios que já haviam passado pelo processo. Um desses era a embarcação onde eu ficaria. Como o príncipe queria (e eu também), lutaríamos na linha de frente.
Tinha algum receio sobre Louis neste quesito. Ele já sabia lutar razoavelmente bem, principalmente comparado à um soldado comum. Porém lutar em uma guerra era diferente. Existia muita adrenalina, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Às vezes era simplesmente muito para uma pessoa sem experiência conseguir lidar. Conforme o tempo passava, minha preocupação piorava.
Trovões ressoaram pelo litoral e eu pude ver relâmpagos brilhando através das nuvens pesadas e escuras. O céu tinha o mesmo clima que toda pessoa na praia sentia. Seria uma noite desconfortável. Possivelmente, a última noite de vários dos homens presentes.
Dei uma última olhada, focalizando meus poderes e me deixei levar para um dos navios já organizados um pouco longe da costa. A minha embarcação era feita em madeira escura e era uma das maiores e mais confortáveis. Andar com o príncipe tinha lá suas vantagens. As velas eram pintadas das cores de Streymoy, como em todos os outros navios. Haviam cabines que comportavam cerca de 5 homens cada, mas o príncipe e eu tínhamos uma própria.
Na verdade, ele tinha uma cabine própria, mas eu o acompanhava.
Andei pela popa do barco, encontrando o alçapão que dava acesso ao andar inferior onde ficavam os quartos. Passei pelo corredor mal iluminado e meio úmido, virando à direita e encontrando uma única porta. Bati duas vezes na porta, apenas para avisar minha presença e entrei. Louis estava sentado na beirada da cama, com o corpo curvado de pernas abertas encarando o chão, sequer olhou em minha direção.
Sua armadura estava em cima da mesa à sua frente, polida e resistente como deveria ser. Ele trajava roupas comuns, as habituais botas de caça e calça de couro.
- Você está bem? - Perguntei estranhando que mesmo após minutos no quarto, ele ainda não havia movido um músculo. Ele se assustou com minha voz e olhou confuso para mim.
- Desculpe, não vi você entrando. O quê disse? - Louis perguntou com a voz rouca.
- Perguntei se está bem.
- Hm. - Ele desviou o olhar e parou para pensar na resposta, parecendo realmente em dúvida. Voltou a me olhar com uma careta. - Eu não sei. Estou tão ansioso e sinto meu coração batendo tão rápido... Nem estamos lutando ainda.
- Posso escutar ele. - Falei casualmente e Louis me olhou com uma careta.
- Acha que sou um exagerado?
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Os Campos de Ard Skellig (Larry)
De TodoSão tempos difíceis. O continente está tenso, prestes a ser consumado em guerra. Mais e mais catástrofes naturais aconteciam sem a menor explicação. Os estupros e assassinatos aumentaram. As árvores e plantações não dão frutos como davam antigamente...