Goodbye, For Now

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Hellooooo viados e viadas do Vale Colorido!!! 😋✌🌈

Turo bom com cês?

Mais um capítulo bem calmo e gostoso pra ler e tbm bem emocionante para o Harry! *-*

Boa leitura! ;)

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Por uma semana, o príncipe e eu entramos numa rotina de treinamento. Acordávamos às 5 horas da manhã e ele passava no meu quarto. De lá, saíamos do castelo e nos aquecíamos correndo em volta do mesmo, por cerca de uma hora. Ele estava bem melhor nesse quesito agora, conseguia correr por vinte minutos sem reclamar ou diminuir o ritmo. Eu lhe dava pequenas pausas de 2 minutos para que ele pudesse descansar e então ele voltava a me acompanhar.

Porém, às vezes, o príncipe tirava um dia de folga para passar o tempo com seu filho. Eu os observava de longe, a interação deles era muito bonita de se ver. William era sempre muito brincalhão e atencioso com o filho. Mesmo nos momentos em que estava treinando ou resolvendo assuntos reais, ele sempre tentava dá atenção e ser o mais presente possível na vida do menino. Era admirável, Louis é um bom pai.

Depois do aquecimento, íamos para a academia de soldados do rei, um centro de treinamento privado. William me explicou que o pai dele não é somente rei, como comerciante e empreendedor. A academia tinha bons professores e instrutores sobre diversos tipos de luta com vários tipos de armas, e cobrava uma mensalidade relativamente barata.

Aparentemente, as famílias em Streymoy gostavam de colocar seus filhos na academia (ou em outras academias, William me disse que havia várias pela ilha) desde cedo, para que aprendessem a se defender. Isso explicava porque eu vi tantas pessoas armadas por Stavanger.

Perguntei ao príncipe se eles não tinham problemas com tantas pessoas armadas e ele disse que não, que a maioria das pessoas não precisava matar ou roubar por aqui. A maior parte gritante da população não tinha problemas financeiros, e até as famílias mais pobres tinham um pequeno negócio para se manterem.

Ele falou que isso acontecia porque o rei não cobrava impostos e isso me deixou meio incrédulo. Mark (e os reis que vieram antes dele) deixava a população livre para terem seus mercadinhos e lojas sem qualquer empecilho e por isso eu vi tanta variedade na cidade. Isso deixava a população mais rica, e consequentemente, a população comprava mais. Os comerciantes de Streymoy também tinham contratos econômicos com comerciantes de Novigrad, Kovir, Oxenfurt e vários outros reinos do continente.

Aparentemente, apenas Skellige não sabia da existência da ilha.

William falou que o castelo, despesas do reino e o salário dos guardas e soldados são pagos com dinheiro de doações de todos aqueles que prezaram a segurança em Streymoy, que era basicamente todo mundo em Streymoy. Apenas as famílias mais pobres escolhiam não pagar, e não havia qualquer tipo de punição para isso. Eu estava começando a entender porque o Rei Simon queria tanto essa terra.

Tudo por aqui é tão revolucionário. Talvez uma vez que essa bagunça estiver acabada, eu compre uma casa por aqui. Seria uma vida boa e confortável: poderia completar contratos por monstros de vez em quando, jogar Gwent com Niall todos os dias, aproveitar da culinária local (que tinha se mostrado esplendida desde que cheguei). O príncipe estaria por perto e ele tem se tornado um bom amigo.

Talvez nada disso aconteça, no entanto. Pode ser que Streymoy seja completamente destruída e que toda a família real morra. É melhor que eu não sonhe com nada, nem crie expectativas. Foi o que Kaer Morhen me ensinou a fazer.

Os Campos de Ard Skellig (Larry)Onde histórias criam vida. Descubra agora