Failing

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Hellooooo viados e viadas do Vale Colorido!!! 😋✌🌈

Turo bom com cês?

Já aviso de antemão que esse capítulo vai ser bem tenso, então se preparem para o quê está por vir.

Boa leitura! ;)

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O barulho das botas de Gemma e as minhas na neve eram as únicas coisas audíveis nas ruas de Kaer Trolde. Isso e o vento forte, que junto a neve faziam parecer que estava tendo uma nevasca.

- Tem uma taberna ali. - Gemma falou e apontou para o estabelecimento no fim da rua. Nós realmente deveríamos ter trazido casacos mais grossos.

- Deve ser um bom lugar para começar... mas se não der certo, acho que teremos mais sorte em pequenas vilas.

- Não que Kaer Trolde seja grande agora. Pouco restou e pouco foi reconstruído. - Ela comentou, se referindo a cidade após o tsunami.

- Aye. Eu estava aqui.

- Sério? - Ela me encarou curiosa. - Fazendo o quê?

- Tinha acabado de conhecer o Louis. Estava trabalhando em alguns contratos e ajudando ele a investigar os locais, para descobrir algo útil na guerra.

- Como conseguiram escapar?

- Eu levei todo mundo para um navio ancorado e o transportei para um canto longe no oceano, que não seria muito afetado.

Ela me olhou meio incrédula e soltou uma risadinha.

- O quê?

- Isso é impressionante! É algo muito difícil de fazer.

- Oh. Obrigado. - Tínhamos chegado na taberna e eu andava até a porta quando Gemma segurou minha mão, me contendo.

- Não tão rápido. Vamos precisar nos esforçar um pouquinho. - Disse fazendo uma careta e então tirou um dispositivo cilíndrico preto do bolso. Ela abriu o negócio pelo meio e dentro tinha uma pasta vermelha estranha. O cheiro era estranho também.

- O quê é isso? - Perguntei confuso.

- Isso é um batom. - Gemma começou a passar a tal pasta nos lábios, fazendo um biquinho engraçado.

- Batom? Para que serve isso? - Ela sorriu para mim e apontou para os próprios lábios, que agora estavam vermelhos como a pasta.

- É muito comum na Terra. Já foi lá?

- Aye... é um lugar muito peculiar. - Ela concordou com a cabeça e começou a desfazer a sua trança, para depois bagunçar o cabelo na tentativa de o deixar mais volumoso.

- É um dos meus planetas preferidos para visitar. - Comentou e se aproximou de mim, erguendo o tal batom e eu automaticamente andei pra trás, desconfiando daquele negócio.

- Do que é feito o batom?

- Sei lá. - Gemma respondeu e continuou se aproximando e eu continuei me afastando, até que ela fez uma careta para mim. - Harry, deixe de frescura! É só imaginar como um pincel com tinta!

- Não seria esperto colocar tinta na boca. - Falei acanhado, mas deixei que ela passasse o batom em mim. Ela revirou os olhos e se concentrou em pintar os meus lábios. Depois disso, ficou arrumando o meu cabelo enquanto eu fazia uma careta.

- Vamos entrar logo. - Reclamei e ela concordou, saindo de perto e abrindo a porta.

O ambiente dentro da taberna estava muito mais quente (felizmente) e barulhento. Os marinheiros conversavam alto e um grupo de bardos cantavam no canto, com uma pequena plateia os assistindo.

Os Campos de Ard Skellig (Larry)Onde histórias criam vida. Descubra agora