Dirty Little Secrets

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Hellooooo viados e viadas do Vale Colorido!!! 😋✌🌈

Turo bom com cês?

Esse cap é bem tranquilo. Apenas para construir laços e conhecer os personagens melhor. Acho que ninguém quase morre nele, então deve ser a segunda vez que isso acontece??

É um mundo perigoso, fazer o que? :p

PS: A capa do capítulo é um print de Ard Skellig feito no jogo. Bonito, aye?

Enquanto lerem este capítulo, ouçam: In My Head do QOTSA no repeat.

Boa leitura! ;)

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William batia repetidamente no boneco de pancadas improvisado que eu havia feito. Não era nada perfeito: Um estufado macio amarrado envolta de uma árvore não muito grossa. Mas era o melhor que conseguiríamos naquele lugar. O ideal seria treiná-lo em Kaer Morhen, mas isso seria difícil demais.

Nos encontrávamos em um campo ao norte de Blandare, e estávamos treinando aqui há uma semana, considerando que nenhum de nós estava muito à vontade com a ideia de voltar à clareira. Eu com certeza não voltaria lá em alguns meses, no mínimo.

Na manhã em que William acordou ao meu lado na minha cama, fizemos um trato. Ele exigiu que eu lhe golpeasse com pouca força, sempre que ele errasse algo, e eu exigi que ele se esforçasse e seguisse a técnica certa, e não deixasse suas emoções entrarem no caminho. Ambos concordamos e os treinos diários desde então tem ido bem.

Ele finalmente havia se habituado a manter a postura certa em todas as situações, o que deixava os seus socos mais potentes e ele quase conseguia se defender de meus contra-ataques. Quase.

- Flexione mais os joelhos, William. - Eu instruí e ele prontamente obedeceu, voltando a treinar. - Vou buscar alguns acessórios que mandei fazer na vila, você vai ficar bem aqui sozinho, aye? - Perguntei ele apenas acenou com a cabeça, sem desviar a atenção do que estava fazendo.

Montei em Bell, que nos últimos dias carregava o príncipe e eu para todo canto, enquanto não providenciavam outro cavalo para ele. Galopei depressa para a vila, parando na pequena oficina de um carpinteiro. Desmontei de Bell e entrei no recinto, vendo um homem nos seus quarenta anos, trabalhando habilmente com seu jovem filho.

- Senhor Styles! - Ele exclamou assim que pôs os olhos em mim. - Está aqui cedo, por sorte já terminei o seu pedido. Espere por um instante, aye? - Ele disse e entrou em uma sala pela direita que eu presumi ser uma espécie de depósito. O seu filho parou de trabalhar assim que escutou o meu nome ser dito e ficava apenas me encarando, a boca levemente aberta. Me segurei para não revirar os olhos.

- Aqui está! - O senhor disse, saindo da sala segurando duas espadas de madeira que replicavam o tamanho de minhas espadas. Ele me entregou e gesticulou para que eu as analisasse. Eram um pouco pesadas, o que era bom, o príncipe deveria se acostumar com o peso e também pareciam ser resistentes.

- Agradeço, senhor. Elas servirão perfeitamente. - Eu disse e tirei algumas moedas do bolso, entregando para ele. Ele acenou com a cabeça e voltou a trabalhar enquanto eu voltava para Bell.

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Quando consegui ver ao longe a silhueta do príncipe, parei de galopar e passei a andar em um trote calmo. O príncipe se afastou da árvore e apoiou seus braços nos joelhos, cansado. Observei atentamente um homem à alguns metros dali se aproximar dele. Ele não havia percebido...

Os Campos de Ard Skellig (Larry)Onde histórias criam vida. Descubra agora