1914
Jungkook estava no salão principal, usava sua vestimenta mais bonita, seu cabelo estava perfeitamente alinhado, usava sua coroa dourada brilhante, estava belíssimo. Jimin, junto a todos os outros empregados, estavam no salão do castelo também. Segundo o Kwan, quanto mais pessoas estivessem lá para a chegada da princesa, melhor.
Jeon tentava a todo custo não olhar para Park que conversava animadamente com Yoongi e Seokjin. Acontece que desde o beijo dos dois, eles ficaram mais próximos, e Jungkook não sabia como disfarçar isso. Ele deixava bem a mostra o quão enciumado ele estava ao ver Jimin tão próximo dos outros.
- Senhor Park. - Jungkook pronunciou e todos presentes no salão encararam o príncipe, inclusive Jimin. - Pode vir aqui um segundo, por gentileza.
Jimin assentiu e se despediu dos amigos. Andou até Jungkook e lhe fez uma referencia em respeito a classe social. Além do mais, apesar dessa paixão dos dois, Jimin não deixava de ser empregado de Jungkook, que também não deixava de ser príncipe.
Os dois só queriam poder largar tudo isso, fugir dali e irem se amar. Queriam poder dizer que a todo o segundo da vida deles eles se amaram, queriam poder dizer que nada no mundo iria estragar esse amor, queriam poder gritar a sete ventos o quanto se amam. Mas não era possível. Ou, era?
O amor é coisa mais poderosa do mundo, certo? Eles podiam se amar e assim os problemas acabariam? Não, não é bem assim. O mundo está em constante ódio, cada dia mais, não adianta dizer que a evolução está acontecendo, enquanto ainda existir ódio, a evolução não ocorrerá. Mas eles só queriam se amar, o que tem de errado? Para a maioria das pessoas, o amor entre pessoas do mesmo sexo é errado, é sujo. Não podemos mudar a cabeça das pessoas, mas podemos amar, porque aí estamos colaborando para o mundo melhor. E era isso que Jungkook e Jimin estavam fazendo, se amando.
- Precisa de algo, vossa majestade? - Jimin prontamente disse e Jeon assentiu. - O que deseja?
Jungkook sorria abertamente para Park, não ligava que tinha pessoas olhando, não podia medir sua felicidade ao ver seu amado em sua frente. Não é algo que se possa controlar.
- Gostaria que o senhor me acompanhasse até o jardim, irei escolher as flores para entregar a princesa. - Jungkook pronunciou recebendo um olhar aprovador de seu pai.
Park assentiu e os dois saíram do salão. Jeon tinha o plano perfeito, ganhou pontos com o pai e ainda teria um tempo para ficar com Jimin. Brilhante! Antes de chegarem até o jardim, Jungkook puxou Jimin para dentro da dispensa e o beijou apaixonadamente. Era um beijo calmo e cheio de amor, pois era isso que eles estavam sentindo ali. Amor. A coisa mais poderosa do mundo. As mãos de Jimin passeavam pelo cabelo de Jeon e o mesmo possuía suas mãos nas costas do mais baixo. Ficaram assim por mais alguns segundos até caírem na realidade.
- T-temos que pegar as flores, certo? - Jimin perguntou e Jungkook assentiu concertando seu cabelo que havia ficado bagunçado devido ao beijo e as mãos de Park. A verdade era que Jimin queria ficar ali com o príncipe, mas não podia. E isso era desgastante. - Vamos então.
Andaram até o jardim e lá Jungkook fez questão de escolher flores rosas, pois pelo que seu pai havia dito a princesa amava a cor rosa. Jimin não pôde negar que sentiu ciúmes daquele pequeno gesto de Jeon, porquê Jungkook simplesmente tinha que ser tão caridoso? Porque ele tinha que ser tão apaixonante?
- Mochi, você pode pegar aquelas flores para mim? - Jungkook apontou para rosas que de fato eram rosa. Um tom vibrante de rosa.
Jimin assentiu e prontamente foi pegar as rosas que o príncipe havia escolhido. Por que que Jungkook havia escolhido as flores favoritas de Jimin para entregar a princesa? Esse pergunta passava na cabeça de Park. Odiava saber que Jungkook poderia se apaixonar pela princesa.
- Aqui está. - Jimin disse sem ânimo algum e seu amado havia percebido isso. Jungkook pegou as flores e entregou as mesmas para Jimin novamente. - Jeon, o que está fazendo?
Jungkook sorriu lindamente para Jimin. O mesmo podia jurar que seu coração estava aquecido e sorrindo também. Esse era o poder do sorriso do príncipe. Do sorriso do amor da vida de Jimin.
- Entregando minha flores para meu amado. - Jimin sorriu e abraçou Jungkook.
2018
- Pare de me torturar. - Jungkook chorava ao sentir a dor de Jimin no momento em que a princesa chegou no jardim e levou Jungkook dali com as flores que ele iria dar a Jimin. - Para. Está doendo.
Jongdae estava rindo da desgraça que estava fazendo Jungkook passar. Jongin assim que trouxe Jungkook para o inferno, deixou ele sobre a custódia de Jongdae, seu irmão. Mas o mesmo, digamos que, estava adorando torturar Jungkook com as coisas do passado.
- Menino Jeon, queria entender o porquê do meu irmão ser tão obsecado em você. - Jongdae começou e Jungkook apenas deixava as lágrimas rolarem. - Sério mesmo, por mais de um século ele vinha falando de você e do outro lá. - Assim que Jimin foi mencionado o choro de Jeon voltou com tudo, queria ver seu amado. - Ah, pare de chorar. Seu choro me irrita. Na verdade, você me irrita.
- Acredite, você me irrita mais.
A frase não havia vindo de Jungkook. Um anjo de alma escura estava ali, um anjo não muito amigável. Sendo filha de Lúcifer, digamos que ela não era tão simpática assim.
- Momo, que surpresa te ver aqui. - Jongdae falou com um sorriso gigante estampado em sua boca. Afinal, tinha medo de Momo. Quem não teria? A filha do próprio diabo bem na sua frente, é assustador. - Como vai a vida?
Momo não respondeu e andou até Jungkook, o mesmo estava sentado em uma espécie de nuvem escura com os braços amarrados. Jongdae torcia para que Jongin não chegasse e assim ele não viria que o irmão havia amarrado sua 'paixão'.
- Como é o seu nome, bonitinho? - Momo perguntou e Jeon apenas sussurrou seu nome. - Jungkook, bonito nome. Mas então, o que faz aqui? Matou alguém? Morreu? Desistiu da vida? Fez algum pacto com meu pai?
Jungkook negou com a cabeça, estava apavorado. O inferno tinha esse poder, deixava até as pessoas mais corajosas tremendo de medo. A escuridão ali era extrema, não havia muita luz. Tinha fogo por todo o lado, a única iluminação do local. Havia anjos voando por todo o lado, mas a maioria deles com correntes nos braços. Jeon não fazia a menor idéia para que servia as correntes presas neles, e sinceramente, não fazia a menor questão de descobrir.
- Meu irmão, sabe a obsessão dele com esse garoto, né? - Jongdae disse e Momo assentiu. - Eu não tô mais aguentando ele, é enjoado demais.
Momo sorriu para o garoto que não estava mais afim de tentar entender a conversa. Estava estranho o olhar da menina, luxúria, desejo de estrago.
- Vamos sumir com a preciosidade do seu irmãozinho? - Jongdae sorriu abertamente e concordou com a cabeça. Jungkook ficou apavorado de vez.
- Não por favor, não.
Foi a última coisa que Jungkook disse, antes do lugar ser tomado por uma fumaça negra e Jeon cair desacordado.
Não xinguem a Momo, nem o Jongdae. São meus bebês, apesar deles serem um pouquinho filhos da puta aqui na fic.
Falando na Momo, vamos falar de Twice.
vOCÊS OUVIRAM MEUS GRITOS QUANDO TWICE ANUNCIOU O COMEBACK PARA O DIA NOVE DO MÊS QUE VEM?
mas okay, então
A fic está crescendo demais, mano, muito obrigada a todo mundo que está lendo. Eu estou passando por um momento complicadinho, cada comentário e cada voto me anima muito. Cês não tem noção. Obrigada mesmo♡
s o r r y p e l o c a p i t u l o p e q u e n o (つд⊂)エーン
(≧▽≦)
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again you ♡ jıkσσk
FanfictionO ano é 1914, a coroa estava para ser passada de Kwan, o rei, para Jungkook, o príncipe herdeiro. Tudo ocorria como o planejado, a não ser a paixão que crescerá em Jungkook pelo jardineiro da familia, Park Jimin. Era para ser um segredo, mas não foi...