Capítulo 9

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Scott

O que deu na minha cabeça? Eu quase a beijei. Quase beijei minha amiga! Scott você tá pirando cara. A sorte é que ela fechou os olhos e não viu quando me aproximei. Eu tinha que sair dali. Mas do que adiantou, se a Nanica veio aqui em casa. E ainda pra piorar disse que gostou do carinho e que posso continuar. Como assim continuar? Argh! Essa garota vai me deixar louco!

  Depois de conversar, estudar, de eu ter contado a triste história do meu irmão e assistirmos um filme, nossa quanta coisa em uma só tarde! Enfim, depois de tudo isso, agora estamos aqui deitados na minha cama. Mas não pensem besteiras. Nós acabamos dormindo na metade do filme.

Olho a hora no celular e já passam das  19hrs. Caramba! O treinador vai me matar!

   - Nanica... Ei Emma ... acorda. Já são 19:17hr. Você tem que ir. Seu pai vai me matar. - digo já desperado.

   - Huum. Só mais - ela resmunga algo incompreensível e volta a dormir.

   - Emma! Acorda. Seu pai vai... - sou interrompido pelo som da campanhia. Aí drogaa! É agora que eu morro! Chegou minha hora. - Emma acorda! Seu pai tá aqui!

Em um pulo ela levanta da cama. A cara estava muito amassada. Se minha morte não estivesse a caminho, eu até acharia graça. Mas as circunstâncias nesse momento não são nada agradáveis.

   - O que? Meu pai? Onde? Meu Deus. Ele vai me matar!

   - Tá mais pra me matar. - - digo sem saber o que fazer.

   - Vamos?

   - O que? Pra onde?

   - Pra sala. Se demorarmos mais vai ser pior.

    - Pode ir. Tô bem aqui.

    - Para de ser medroso. Vamos! - diz me empurrando em direção a escada.

Chegamos na sala e não tinha ninguém. Apenas meu pai com pizza não mão. Então era o cara da pizza? Eu quase infartei pra nada? Ninguém merece. E como se não bastasse, Emma começa dá crise de riso.

    - Do que você tá rindo sua maluca?

    - De você! - diz se sentando no sofá de tanto rir. Meu pai só sabia rir da nossa cara - Você quase morreu do coração.

    - Não vem não. Você também. "O que? Meu pai? Onde? Meu Deus. Ele vai me matar!" - disse a imitando. Ela para de rir e me encara.

    - Sem graça. - se levanta e pega sua mochila. - Vou nessa! Até amanhã seu medroso. - rir.

    - Não vai querer? - meu pai perguntado levantando um pedaço de pizza.

    - Vou! - pega um pedaço e vem me abraçar - Boa noite! Boa noite sr. Baker. E valeu pela pizza. - levanta o pedaço em sua mão.

Meu pai assente e da um sorriso. E ela vai pra casa. Boa sorte pra ela. Olho para o meu pai e ele me encara.

   - Que foi?

   - Vai. - aponta pra porta.

   - O que? Por quê?

   - Ela passou a tarde toda com você. Se ela vai ouvi um esporro, você também vai. Seja um cavalheiro. - meu pai tá estranho. Suspiro e saio. A encontro na entrada de sua casa.

    - Emma ... espera! Se você levar bronca eu também levo. - digo quando chego perto dela.

    - Obrigada!

Ela abre a porta e de cara vejo seus pais. Sua mãe na cozinha e seu pai na sala assistindo jogo.

    - Oi filha! Scott? Que bom que você tá aqui! - disse ele. Eu? Olá para trás pra ver ser tinha outro Scott ali, mas só tinha eu mesmo. - É você mesmo garoto. Venha aqui. - Emma e eu nos entre olhamos e fui. - Sei que vocês passaram a tarde juntos. Eu fui lá e vi vocês dormindo. - arregalei os olhos - Relaxa! Você é um bom garoto Scott, e se vocês ficassem juntos, eu aceitaria numa boa. Mas se você pensar em partir o coração da minha pequena eu parto o seu também. Literalmente. - engulo em seco e balanço a  cabeça em concordância. - E você ganhou uns pontos comigo por ter trago minha filha aqui. - me lembrem de agradecer meu pai depois.

O coração de um Quarterback - Triologia Amores [ LIVRO I ]Onde histórias criam vida. Descubra agora