Meu querido ceifador

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Não esperava aquela ajuda do Jimin , talvez ele estivesse lembrando de algo ou apenas quis ser gentil. Depois que ele me deixou no hospital esperei ele sair e logo depois também sai , eu não estava afim de fazer exames.

_ Eu estou me sentindo ótima! Não deve ser nada grave..._ falo em frente ao hospital.

Ando em direção a clínica psiquiátrica onde ia ter a segunda consulta com o Dr Min Yoongi , não gosto muito de médios mas ele era diferente. Assim que entro seu atendia e espero ser chamado junto com as outras pessoas , aquele lugar ainda me assusta , lá tinha todo tipo de pessos.

_ Poroximo...S/N! _ ouço meu nome vindo daquela sala.

_ Estou indo!

Me levanto rapidamente e ando em direção aquela porta branca com o nome escrito Dr Min Yoongi , entro e ele me recebe com um sorriso.

_ Boa tarde ! Como está se sentindo?

_ Boa tarde... estou bem._ sento em sua frente.

_ Da última vez não podemos conversar direito então hoje eu quero que fale tudo o que está sentido e o que mais de deixa triste...ok?_ sorri.

_ Vou tentar...

_ bom , vamos começar... Como era sua relação com sua mãe?

_ Bom...ela sempre cuidava de mim quando eu estava assustada , na verdade eu não me lembro de muita coisa porque ela se matou quando eu tinha sete anos.

_ Hum... você lembra de discutir com ela?

_ Não , nos não discutimos e sempre que podíamos estavamos juntos , fui a única épica que me sentia segura.

_ Você têm alguma mágoa dela?

_ Sim..._ Suspiro_Ela não pensou em com eu ficaria , eu entendo a dor dela mas ela me deixou sozinha com aquele monstro ainda muito pequena , eu não conseguia me defender.

_ E o mostro é?

_ Meu pai!

_ Por que você o chama assim...algo aconteceu?

Olho para o Dr Min Yoongi e varia flash se passam em minha manete , todos as brigas , os tampas que minha mãe levava vinha em minha mente e aquele medo que sentia voltava.

_ E-Ele agredia minha mãe..._ meus olhos marejavam _ Todos a noites quando eu chegava da escola minha mãe estava machucada e chrova muito , eu corria até ela e perguntava..." Mamãe você se machucou? Está doendo?" Ela só me abraçava e chrova em meu ombro .

_ S/N seu pai tinha algum motio? não que isso justifique a agressão.

_ Antes eu não entendia mas depois de um tempo eu me toquei , meu pai nunca a tratou bem , ela foi vítima de um casamento arranjado e durante todo o casamento sofreu por amor outro homem , meu pai sabia disso. Uma vez minha mãe me levou logo cedo para casa de uma amiga e me deixou lá durante toda a noite , eu achei que ela fosse sair com meu pai para conversar mas... No outro dia pela manhã , meu pai quem foi me buscar na casa dessa amiga , eu o pergunto onde ela estava mas ele não me respondia e parecia muito zangado. Ao chagar em casa ao subir as escadas eu encontro rastros de sangue por todo o caminho , a trilha ia ate o quarto de mamãe , corro até lá . Assim que chego uma poça de sangue se formava no centro , tinha quadros quebrado. Ele chaga no quarto e com a voz fria e sem sentimento algum diz..." Eu quase matei aquela vadia , próxima vez ela vai pensar duas vezes antes de me trair e me pedir o divórcio."

_ Então...seu pai a machucou por que sua mãe pediu o divórcio e suspeitava de traição..._ me olha um pouco surpreso.

_ Isso é o que eu lembro na época , depois disso minha mãe voltou depois de uns dias , ela não sorria mais. Sua pele está tão marcada e em seus olhos via medo de longe , ela passou a dormir comigo em meu quarto , meu pai se afundou complemente no álcool e passou a trazer mulheres diferentes todas as noites , eu e ela ficavamos trancadas quase o dia todo com medo até o dia em que ela tirou a própria vida. Desde então não tinha mais motivos para viver , vivia assustada e com medo de ele fazer o mesmo como comigo e depois daquele dia minha vida de tornou uma tentativa de suicídios um atrás do outro.

_ Seu pai chegou a tocar em você ,S/N?

_ Não...eu o evito o máximo possível , somos como dois estranho em casa.

_ Sabe que o que seu pai fez é um crime gravíssimo né?

_ Sim..._ suspiro.

_ Você gostaria de comunicar as autoridades?

Sim , é o que mais quero só que quem iria aceitar em mim? Eu não tenho provas , e como vão aceitar no que uma criança via?

_ Eu... não tenho como provar tudo o que falei.

_ Como se sente?

_ Estou mais leve , guardei isso por tanto tempo... estava me sufocando.

_ Olha..._ segura em minha mão _ Vou te ajudar a recuperar a sua alegria de viver , você é uma pessoa muito especial e não pode se deixar abater por esses acontecimentos horríveis.

_ Obrigada! _ Sorrio.

Conversamos por mais algumas horas até o final da consulta , depois de sair da clínica eu estava mais aliviada , ando em direção a minha casa , já estáva quase escurecendo e também fazia frio. Ao chegar em frente vejo alguém parado na porta todo encasacado , aos poucos me aproximo e fico surpresa quando ele se vira para mim.

_ Jimin!_ o olho.

_ Oi... E então , fez os exames ?

_ E-Eu? Fiz..._ minto_ O que faz aqui?

_ Bom , tinha algo para te entregar..._ me entrega uma sacola_ Toma e não se esqueça de se alimentar afinal a minha vida depende da sua._ sorri.

_ O-Obrigada..._ sorrio_ E você para de rir de mim , eu sei que não acredita no que falei.

_ Não mesmo , mas confesso que talvez também esteja ficando maluco..._ inclina o rosto em minha direção _ Como você! _ sorri.

Meu coração dispara com sua proximidade , olho o Jimin tão fixamente naquele momento para mim era o Jimin de antes que estava em minha frente.

_ Não está com frio? Entre logo...

_ Ahm? A... Sim , estou. Muito obrigada por se preocupar comigo.

_ Eu não estava preocupado , só estou fazendo minha parte como um bom vizinho que sou.

_ Então obrigada mesmo assim..._ sorrio.

Meu Querido CeifadorOnde histórias criam vida. Descubra agora