Aquela dor em meu pulso , aquela dor sem explicação , aquele medo que sentia do nada me mostravam que a S/N não estava segura . Depois dela ser levada pelo pai , observo qualquer movimento vindo de lá , eu estava tão preocupado. Alguns minutos depois , vejo o pai dela sair de carro , assim que ele dobra a esquina aproveito para ir até onde está a S/N.
_ S/N cadê você? _ toco a campainha.
Ligo para seu celular mas ela não atendia , eu estava imaginando inúmeras besteiras , começo a tocar feito louco o interfone quando ouço alguém assoviar. Olho em direção a janela que tinha no segundo andar da casa dela e lá estava ela.
_ Jimin! _ acena e sorri.
_ O q... que faz aí? _ ando até a baixo da janela.
_ Então , eu estou presa e as janelas do meu quarto tem grandes , então vou sai por essa_ sorri.
Ela fala isso com uma tranquilidade , já estava vestida para ir a escola , ela senta na beira da janela e aquilo acaba me assustando e me trazendo lembrança do passado.
_ Ei! O que vai fazer? _ a olho reprovando aquela situação.
_ Eu vou pular , Jimin não é muito alto... É o segunda andar. E eu quase pulei do terceiro então... Não vou me machucar se você me segurar.
_ O que? Ficou louca? E se eu não segurar? E se você cair ? Vai nos machucar , lembra?
_ Eu sei que você vai me segurar , você era bom nisso antigamente._ continua sorrindo.
_ Eu namoro uma psicopata muito gata._ deixo um sorriso escapar_ Está bem , então está preparado?
_ Hururm , no três em?
_ O-Okay! _ me posiciono em baixo da janela e estendo as mãos.
_ L-Lá vai! Um...d-dois...dois e meio , dois vírgula oitenta e nove.
_ O que? Hahaha eu pensei que...
_ TRÊS! _ pula em minha direção.
Assim que vejo seu corpo vindo em minha direção vejo que tínhamos calculado o espaço errado , ela cai em cima de mim e nos dois vamos ao chão.
_ A-Au...hahaha_ rimos.
_ Desculpe meu amor , não foi isso que planejei. Você está bem? Quebrou algum osso?
_ N-Não , graça a esse gramado do jardim.
_ Que alívio! _ fala ainda sobre meu corpo.
_ Vamos ficar aqui , assim? Sabe , estamos ligeiramente atrasados.
_ Só mais um pouco , está bem?
_ Está bem..._ a abraço.
(...) Minutos depois
Finalmente chegamos em frente a escola , dos portões já dava para ver mais alguns atrasados em frente sendo punidos. A S/N me olha e sorri.
_ Está tudo bem , já passamos coisas piores.
_ Você sempre foi positiva assim? _ a olho.
_ Não , aprendi com você.
Entramos na escola e logo somos chamados a atenção , me separam da S/N e me colocam do seu lado oposto em frente a ela , somos obrigados a estender as mãos e baixar a cabeça durante alguns minutos.
_ A parte de..." Já passamos coisas piores " , você tem certeza? _ a olho.
_ Sim!
_ silêncio! _ o professor nos repreende.
Depois de 15 minutos estávamos liberados , andamos em direção a sala de aula falando sobre as vezes que ela já tinha passado por isso , seu humor estava ótimo essa manhã.
_ Senhorita S/N! _ ouvimos uma voz atrás.
_ Senhor Diretor! _ a S/N o olha.
_ Venha comigo , eu tinha avisado sobre ouvir seu nome outra vez nos corredores da escola , não é?
_ A-Ah.. sim , eu já estou indo.
Quando eu ia a seguindo o diretor me interrompe e me olha irritado , seu olhar já dizia claramente que não era para mim segui-la.
_ E-Eu vou esperar na sala , está bem?
Ela sorri fraco e confira com a cabeça e segue o diretor pelo corredor. Ando em direção a sala mas meus pensamentos estávam nela , por que junto ela? Por que todos a tratam assim? Aquilo me deixava tão irritado. Entro na sala perdido em pensamento e sem preço a autorização para entrar.
_ O que foi que deu nele? _ ouço falarem.
_ Perdeu o horário? Nossa está com uma cara péssima.
_ Silêncio! Prak Jimin! Park Jimin!
_ O-Oh sim? _ olho em direção a professora.
_ Algum problema?
_ Não , eu estou bem. _ me sento em minha carteira.
A aula começa , toda pareciam atentos na aula , para eles não faltavam nada mas para mim , a sala estava incompleta , olho em direção a carteira da S/N , agora ocupada por outro aluno e ninguém nem se preocupa em perguntar se ela está bem , era como se ela estivesse morrido. Os minutos passavam e nada dela voltar para a sala , eu já estava ficando louco de preocupação mas naquele momento não sentia nada então imaginava que ela estaria bem , mas...
_ Oh , Jimin algum problema? Você está chorando.
_ E-Eu o que? _ toco em meu rosto e sinto úmido _ Ela está... chorando?
Sem pensar duas vezes me levanto rapidamente e sem dar nenhuma explicação saio da sala.
_ Park Jimin , onde vai? Park Jimin! _ ouço a professora mas não paro.
Saio correndo em direção a diretora mas ao chegar lá , ela não estava mais. Eu tínha que a achar.
_ Droga , essas sensações também deveriam vir com localização.
Paro um pouco para pensar onde ela iria , e me vem o terraço em mente , mas ela não se arriscaria por minha causa , eu sei muito bem disso , logo tenha uma lembrança , estávamos abraçados no que parecia ser um banheiro.
_ É isso! _ saio correndo em direção ao banheiro.
Assim que chego a plaquinha de banheiro feminino é insignificant para mim , entro no mesmo e posso passar ouvir soluções vindo de uma das portas.
_ S/N! _ a chamo e logo os soluços pararam mas ela não aparece _ S/N onde está? Eu vou sair abrindo de um em um se não aparecer.
Logo ouço o barulho de uma descarga e a porta ser aberta , ela sai com os olhos vermelhos e me olha.
_ O que faz aqui? _ sorri.
_ Ufa! Você está bem? _ vou até ela .
_ Sim, eu só estava um pouco ocupada , mas você não pode entrar aqui , sabe que..._ antes que ela terminasse a abraço forte.
_ Pode chorar agora , eu estou aqui. Não adianta esconder de mim , perder o choro. É só chorar...
No final das minhas palavras ela retribui o abraço e aos poucos começa a chorar , suas mãos me abraçam forte e sinto que também estou chorando.
_ Vai ficar tudo bem , você vai ver..._ tento a consolar.
_ Eu não vou mais ao baile com você , eu não vou mais , eles me proibiram de entrar._ fala enquanto chora.
_ E-Esta tudo bem , vamos fazer o nosso próprio baile e proibir eles de entrar_ acaricio seus cabelos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Meu Querido Ceifador
SpiritualitéDepois de acontecimentos terríveis na vida da pequena S/N , ela entrou em uma solidão e tristeza profunda ainda muito pequena , ela era excluída das brincadeiras infantis por ser sempre a garota triste que nunca brincava. A S/N crescia e se tornava...