22 - Confia em mim

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Naruto caiu para trás sobre o colchão, saindo do colo de Sasuke. O Uchiha esticou as pernas para fora da cama, assim como Naruto se apressava em se levantar.

— Mãe – chamou o loiro – Eu...

Kushina ergueu a mão. Estava trêmula, os três perceberam. A frase "eu posso explicar" estava na ponta da língua de Naruto e era possível ver em seus olhos também, mas Kushina não queria ouvir. Tinha passado o último minuto totalmente perplexa vendo seus dois filhos se beijando.

Naruto estava no colo de Sasuke.

Beijando.

As mãos do moreno entravam por baixo da blusa de Naruto. Eles estavam se agarrando no quarto enquanto pensavam que Kushina estava na cozinha e continuariam se ela não os tivesse surpreendido.

— Vocês... - começou a falar, a voz falhou.

Não conseguia entender. Não conseguia sequer formar alguma coisa coerente na mente. Desde quando Sasuke era gay? Céus, desde quando Naruto gostava de rapazes? E de onde tiraram aquela ideia absurda de se envolverem?

— Kushina – o Uchiha tentou falar algo, já que ninguém mais conseguia – Escuta...

— Sasuke, qual foi a primeira coisa que eu pedi a você quando chegou aqui?

O moreno parou, encarando a mulher que tinha os olhos fechados. Uma das mãos estava fechada em punho, enquanto ela deixava transparecer uma aura extremamente irritada. Possessa.

— Eu...

— Eu pedi pra que respeitasse a minha casa – Abriu os olhos azuis escuros, faiscando – Só porque eu disse "nada de garotas", não significa que podia fazer o que quisesse com garotos. Muito menos com seu irmão.

A garganta dos dois ardeu e a língua queimou, querendo revidar aquela afirmação.

— Nós não... - Naruto tentou falar.

— Eu disse pra ver esse lugar como uma oportunidade de fazer novas escolhas e você vem aqui tentar corromper o meu filho, fazendo esse tipo de coisa debaixo do meu nariz – a voz da ruiva começava a ficar cada vez mais esganiçada – Como eu pude ser tão idiota? Era pra isso que queria se mudar pra cá?

A palavra "queria", no passado, fez Naruto puxar o ar.

— Mãe, ele não me...

— Eu vou ligar para o Fugaku – a mulher saiu do quarto as pressas, sendo seguida pelos dois rapazes – Não existe a menor condição de isso continuar.

Trancou-se num pequeno escritório no segundo andar.

— Mãe, por favor, abre – Naruto bateu na porta – Por favor, a gente pode explicar.

O Irmão PostiçoOnde histórias criam vida. Descubra agora