Confissões 2 - Eddie Redmayne's Stories & Preferences

"A Primeira Rainha de Balem Abrasax"

No planeta Orous, há uma soberana a matriarca e líder de uma poderosa Casa e dinastia... Ela é Seraphi Abrasax, e está educando o seu primogênito, Balem, para ser o seu herdeiro absoluto e, como gerir uma Casa como a de Abrasax não pode ser tarefa para os fracos de caráter, ela usa de todos os meios de que dispõe para tornar o seu filho frio e forte, mesmo que para isso Seraphi precise reprimir por completo, com violência, se for preciso, à verdadeira personalidade dele... e a relação deles dois, por isso mesmo, é conturbada e complicada, e um dia, a tensão entre os dois atinge um grau de ebulição insuportável...

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(Gente, sinceramente, alguém diga aqui para a tia de onde diabos foi que eu tirei essa ideia cabulosa? Socorro)

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          Realmente exasperada Lady Seraphi passou pelas grandes e altas portas ricamente entalhadas do seu principal hall em seu riquíssimo alcazar em Orous, trazendo consigo seu filho Balem meio que arrastado pela única manga comprida da peça de roupa que ele vestia, fazendo-o seguir muito rapidamente ao lado dela, e assim que passou pelas portas e os inúmeros guardas e seguranças ficaram para trás, ela simplesmente empurrou-o para dentro, e Balem foi impelido adiante com força, parando somente alguns passos mais à frente, baixando a cabeça, e Seraphi esbravejou contra ele:         

- Agora diga-me o que foi aquilo, Balem!         

Erguendo apenas os olhos verdes no rosto muito sério, ele olhou-a com semblante contrafeito antes de tornar a baixá-los, pondo-os no chão extremamente limpo e liso, sem nenhuma emenda, falando baixinho, com voz grave:         

- Eu não fiz nada, mãe.         

- Nada? - ela quase gritou - Nada? Realmente, o que você fez foi nada! - e com a mão direita Lady Seraphi empurrou-o pelo ombro, fazendo-o quase perder o equilíbrio - Eu tenho o trabalho de te levar à reunião geral dos acionistas majoritários das Indústrias Abrasax e o que você faz, Balem? Realmente nada!          

- Desculpe, mãe.         

- Desculpas? Você acha que desculpas forjam um império, Balem? Você acha que desculpas constroem uma grande empresa, uma grande dinastia, uma grande Casa, como a nossa? - a mulher gritava com ele, que mantinha o rosto baixo, embora não demonstrasse estar triste ou envergonhado, mas sim intensamente aborrecido - Pois eu te digo: Não! Não, Balem! O que faz tudo isso são pulsos firmes, é uma vontade férrea, é uma mente fria! Era a sua oportunidade de mostrar a eles que você irá um dia  substituir-me com louvores à frente da empresa, e o que você faz? Erra os cálculos, abre nos computadores  os arquivos errados e ainda não se impõe frente a eles!         

Lady Seraphi estava realmente irada naquele momento, andando ao redor com seu lindíssimo e inconcebível vestido de tule e brilho, que mais parecia feito de estrelas, os braceletes cravejados de diamantes e a alta tiara sobre a cabeça, no feitio como de que várias asas de pássaros, que refulgia sobre sua cabeça mais como uma coroa. E ao erguer os olhos novamente para a mãe, por um instante Balem olhou-a extasiado, consigo pensando como ela era linda tomada de fúria daquela forma, e o quanto para ele ela assemelhava-se a uma rainha impetuosa quando agia daquela forma... mas assim que seus olhares encontraram-se novamente ele baixou o rosto, parecendo desconcertado por um breve instante.         

- Eles riram, Balem! Eles riram! - Seraphi gritou - Aqueles medíocres riram do futuro herdeiro da Casa de Abrasax; do meu herdeiro - e com ódio ela gesticulou uma das mãos no ar, como se esganasse um pescoço com ela - Como eles ousam? - e voltou-se para Balem - Mas o pior é que eu dou-lhes razão!