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Esse é dedicado para todas as moças românticas desse mundo de meu Balem do céu. Muita doçura hj aqui para dar aquele surto de glicose... Kkk.
Detalhe: Eu não shippo Marius e Cosette, eu shippo Marius e Eponine, e hj é oficial.
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Eponine e seu amado marido Marius Pontmercy estão casados já há algum tempo e vivem em plena felicidade, na verdade faltando apenas uma coisa para que essa felicidade já tão intensa seja realmente completa. Local: A mansão em que eles vivem, em Paris. Tempo: Século XIX.
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Recostada nos macios travesseiros de penas de ganso que Marius havia tão diligentemente empilhado para ela há minutos atrás, Eponine estava deitada na enorme cama de casal de dossel deles dois em seu quarto de casal, mas na verdade ela não estava se sentindo muito bem. Na verdade Eponine não sabia dizer se estava começando a ficar doente (pêgo um resfriado ou coisa assim) ou se era apenas mesmo cansaço, mas era como ela estava se sentindo: Cansada e doente. Com um gemido e um suspiro triste a jovem tentou ajeitar-se sobre a cama confortável, mas que estranhamente parecia incômoda, e ela não conseguia encontrar uma posição. E vendo seus gestos, Marius, que estava sentado na beirada da cama ao lado dela, de prontidão para assisti-la no que fosse necessário, rapidamente curvou-se sobre sua esposa, falando com ar preocupado:
- Eponine, minha mais querida... Está tudo bem? Quer alguma coisa? - e de repente ele começou a ajeitar os travesseiros altos sob a cabeça dela, delicadamente em seguida ajeitando o lençol e a manta bordada que a cobria até a cintura.
Tentando sorrir Eponine olhou para o rosto tenso dele, tentando contar mentalmente quantas vezes ele já havia-lhe perguntado aquilo e ela havia respondido que estava tudo bem, mas a verdade é que ela estava fazendo isso apenas para tranquilizá-lo e mais nada, porque Eponine não estava, realmente falando, sentindo-se nada bem. Mas ainda assim, mais por amor a ele do que qualquer coisa, mais uma vez a morena insistiu naquilo que era uma inverdade naquele momento:
- Marius, eu... Eu já lhe disse, amor, eu estou ótima - e mais uma vez tentou ajeitar-se sobre a cama - Só estou um pouco cansada, só isso.
Rapidamente colocando a mão grande sobre a testa da moça para verificar se ela não tinha febre, pelo que parecia ser a décima quinta vez nos últimos cinco minutos, com ar preocupado Marius em seguida alisou o seu cabelo, deslizando por ele os olhos um instante, ao que parecia pensar, e ele então falou-lhe baixinho:
- Meu amor, eu... Eu lhe disse. Você tem costurado e feito crochê demais, até muito tarde da noite, todos esses últimos dias... Você precisa descansar e se alimentar de forma mais regrada, Eponine. Eu disse que você ia acabar doente dessa forma.
Balançando a cabeça da forma o mais veemente que conseguiu devido ao seu estado, com uma das mãos Eponine pegou à dele que estava em seu cabelo, afastando-a um pouco ao que segurou-a com firmeza entre seus dedos delicados, e olhando-o bem nos olhos ela falou com voz doce mas muito firme:
- Não, Marius, o inverno... O inverno não vai esperar que eu termine o trabalho para que ele chegue, compreende? Ele vai simplesmente chegar, rigoroso como sempre... - e fez uma pausa, respirando e engolindo saliva, sentindo-se tudo, menos bem naquele instante - Eu preciso terminar as roupinhas, Marius. As crianças do orfanato não podem esperar, não podem estar sem elas quando o inverno chegar.
- Mas você já fez tantas, meu amor, não é o suficiente?
- Não, não é o suficiente, Marius, não é - Eponine disse com voz firme, antes de fechar os olhos um instante, sentindo-se subitamente mal, passando uma das mãos pelo rosto - O inverno, Marius... Nenhuma das crianças vai passar frio esse ano, no que depender de mim.
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Confissões 2 - Eddie Redmayne's Stories & Preferences
De TodoVocê que amou o primeiro volume de Confissões desta que vos escreve, vai simplesmente enlouquecer com a continuação... Pequenas e adoráveis historinhas com os mais amados personagens de Eddie Redmayne, e cada vez melhor... Nesse volume, teremos até...