— bem agora queridos alunos, tenho mais alguém que queria lhes dizer algo. – fala e o salão se silencia. – O Senhor Draco Malfoy. Tenha a gentileza. – fala olhando pra mesa das cobras
E ergue um braço pro seu lado e o salão fica em um silencio sepulcral enquanto o garoto se levanta indo em direção a professora.
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Ele inspira e se levanta e o salão fica em um silencio chocado, enquanto seus passos eram ouvidos, até chegar ao pupito em que ela estava, agradece ela sai e ele fica em frente a ele e olha pros alunos um pouco nervoso, até que se ouve uma pequena vaia, a que se segue de outras e o salão se enchem delas. E ele abaixa a cabeça fechando os olhos as aceitando.
— silencio alunos, silencio. – fala batendo em uma taça. – faça o favor senhor Malfoy.
Ele afirma e olha pra todos e encontra o olhar de um certo moreno que o encoraja ele inspira e levanta a cabeça.
— bem, eu não vim aqui pra me desculpar. – fala e todos ficam meio chocados. – eu vim, para pedir perdão. Que pedir desculpas é o mesmo que se retirar a culpa do que você fez e eu não nego a besteira que fiz.
Fala e quase se ouve o som dos grilos do lado de fora e ficam em silencio, agora realmente o escutando, que sorri de leve.
— vocês sabem o que me tornei. E o que eu fiz. E que não me orgulho nem um pouco disso. Que peço que me perdoem pelo babaca idiota que fui esse tempo todo. Por ter o pai que tive, achava que podia tudo e estava acima de todos e conseguia tudo que quisesse de mãos beijadas. Estava completamente equivocado.
— eu achava realmente, pela educação que tive, que podia chamar os nascido trouxas de sangue ruins, que não mereciam estudar aqui, mas pelo tempo que tive fora... – fala e silencia uns segundos. – que eles são muito sangue bom. – fala fazendo o gesto com os dedos com um sorriso, que arranca um leves risos do que entenderam e desfaz o clima que tinha ficado e ele sorri.
— esse tempo longe de tudo isso, me fez rever a mim mesmo. Como eu fui um idiota filho da... mãe. – fala e se interrompe de leve quando a professora toca na taça, fazendo todo mundo rir, ele se volta pra ela com um sorriso brilhante. – então, com todo mundo, me achando o tal, com aquela brigada idiota que a sapa rosa fundou. – falou não resistindo, levou uns segundos e todo mundo riu entendendo, até a professora, que tentou esconder.
Ele sorriu e depois baixou a cabeça esperando as risadas amainarem e perceberam que a coisa iria ficar mais séria. Ele inspirou fundo antes de começar.
— Mas, ai vieram as férias e... o chamado, que meu p... aquele lá, achou que seria a maior honra da minha vida, eu achava um pouco isso também, pelo que ele me entranhava na cabeça. Eu ficava receoso, de fazer uma coisas dessas, ficava evitando e dando desculpas, mas não tinha como voltar atrás, seria uma desonra para meu pai. – falou girando os olhos. – até que chegou o dia de ficar a frente com o cara de cobra e fazer a marca... nunca senti tanto pavor e medo na vida, mas não podia demonstrar nada, ainda bem que ele tinha me ensinado a bloquear a mente, ou estaria bem lascado.
Fala e todos ficam em silencio prestando atenção a ele, olha pra professora e ela afirma pra continuar.
— e eu fiquei na sua frente e ele elogiando meu comportamento pelo que fiz na escola. E fiz algumas coisas, que não posso comentar que tem crianças aqui. - fala e alguns sorriem. - que o alegrou e ficou a minha frente e me deu a marca apontando para meu braço, nunca tinha sentido tanta dor na vida. Mas não poderia demonstrar, pois ele realmente me arrancaria a cabeça. Doeu mais... de quando o bicuço me acertou, parecendo uma leve cócegas. – fala e se virou pro outro. – desculpa, tava fazendo drama depois mesmo. – fala sorrindo.
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Retornando a escola
RomanceEle ainda não acreditava que estava ali. Não acreditava que ela conseguiu convencer a voltar. A voltar pra aquela escola que lhe trazia tantas lembranças. Agora estava ali sentado a frente dos dois, enquanto eles a ouviam tagarelar o quanto estava f...