TreinamentoAngra dos Reis - Rio de Janeiro, 2038.
As meninas acompanharam o soldado que estava em frente o portão número um. Ele às levou por um corredor estreito, com paredes brancas, sem portas ou janelas. No fim do corredor havia uma porta comum, e um interfone ao lado da porta.
- Olá mais uma vez meninas! Preparei exercícios específicos para cada uma de vocês. Margarida, sala um. Vitória, sala dois, Jane, sala três. Helena, sala quatro. Anahi, sala cinco. Lia, sala seis e Beatrice, sala sete. Atrás dessa porta têm sete portas numeradas, sigam em frente.
O soldado abriu a porta e havia um corredor que era como uma rua sem saída neste corredor haviam as sete portas, cada uma entrou em sua porta determinada.
- Ótimo, não tem nada! - Exclamou Vitória.
Logo em seguida a porta de madeira onde ela entrou foi tapada por uma porta de aço blindado, a sala era enorme e muito alta.
- O quê? - Vitória começou a chutar a porta - Me deixa sair!
Um compartimento se abriu no teto da sala e deste começou a cair uma imensidão de água.
- Socorro, me tira daqui!
A pulseira dela piscou uma luz verde, era um sinal para usar os poderes. Mas, ela estava em pânico.
Helena estou na sala quatro, após bater a porta esta mesma se auto blindou. Ela levou na esportiva, ajeitou os óculos e o chapéu.
- Olá! - Ela gritou e ouviu o eco da própria voz - Estranho.
- Olá.
Quando ela se virou havia outra Helena. Exatamente igual a ela.
- Ual! Um holograma! - Ela tentou tocar, mas o holograma sumiu.
- Ué...
O holograma apareceu atrás dela e deu-lhe um chute nas costas.
- Cacete! Você também tem tele-transporte! - Helena se levantou correndo, mas foi golpeada novamente no rosto - A que droga...
Beatrice entrou na sala, e como já sabem a sala se blindou. Toda a sala branca a deixou com um sentimento bom, mas por pouco tempo. Ela gostava de estar sozinha, apesar de sua agitação e de sua falação. As pessoas eram ruins e ela sabia disso, então tentava ser simpática e boa para todos. A invisibilidade era o seu poder, mas não só isso, era uma coisa que a ajudava deveras vezes, quando as pessoas eram ruins ou quando ela não estava nos seus melhores dias.
- Paz! Que treino é esse? - Sua pulseira piscou uma luz verde.
De repente vários olhos apareceram nas paredes.
- O que é isso?
Ninjas, sim, Ninjas! Homens vestidos com calças largas e blusas mais largas ainda apareceram por todos os lados e começarám a atacá-la.
- Não, por favor... Ela corria de um lado para o outro, tentando defender-se.
Ficava invisível e logo voltava ao normal, não conseguia se concentrar.
E assim foram uma à uma. Elas estavam exaustas ao fim do dia. Todas foram reprovadas nos testes.
- Não sinto minhas costas... - Disse Jane com a mão nas costas - Eles me comprimiram acreditam? Jogaram um troço pesado em mim para testar minha força.
- Eles jogaram bombas em mim! Tem noção? Eu sou novata, deveria ter um treinamento café com leite! - Disse Margarida.
- Todas estamos cansadas, vamos dormir... - Disse Anahi se arrastando até o seu quarto.
Luz também estava esgotada. Não deu uma palavra apenas foi para o quarto.
O dia havia sido longo. Todas precisavam descansar.
Três meses depois.
- Uhul! - Anahi segurou em um cipó e o fez jogá-la para cima, com uma faca quebrou as armas que saiam de comportas pela parede.
A planta jogou ela para o alto, ela caiu em um tronco que saía de dentro de um Grande vaso de planta e escorregou até as raízes. Caiu no chão de pé. Fez todas as plantas voltarem ao normal e saiu da sala.
Jane levantou um ônibus com apenas uma mão. Teste de força. Ela flutuou por toda a sala, além de crescer e diminuir ela também podia modificar seu peso, podendo assim voar como uma pena.
Luz estava correndo para o fogo que saía do lança chamas acoplado à parede não a atingisse. Ela fez uma parede de gelo, e atrás desta fez uma cúpula de gelo sólido, estava dentro. Assim que o fogo acabou descongelando toda a parede ela expandiu a cúpula, congelou toda a sala inclusive os lança chamas.
Elas estavam prontas para serem usadas em combate, para serem apresentadas ao mundo. Só faltava ganharem seus trajes.
Luz, Jane, Anahi, Helena, Margarida e Beatrice usavam maiôs, cada uma com um detalhe.
Luz tinha seu mais todo coberto por cristais de gelo que faziam com que ela brilhasse e seu maiô tinhas as mangas longas até o pulso e calçava botas pretas de cano longo.
Jane tinha o maiô simples, preto e com gola alta, e usava um cinto que era amarrado do lado, usava luvas brancas de renda e botas pretas de cano longo.
Anahi tinha o maiô justo, mas com mangas caídas e um cinto feito de flores trançadas. Também usava pulseiras de flores trançadas e usava um trança em seu cabelo longo, andava descalça.
Helena tinha um maiô um pouco largo na parte de cima, com um decote em V até em baixo do sutiã e seu maiô tinhas mangas longas, era preto azulado como o céu à noite e tinha estrelas minúsculas como detalhe, calçava tênis All Star de cano longo, e claro usava o chapéu que ganhara de sua avó.
Beatrice usava um maiô preto com o desenho de um Alien na frente, colete Jeans, Tênis All Star de cano baixo, argolas nas orelhas e luvas sem os dedos.
Margarida usava um maiô preto de mangas longas e com decote nas costas, dois coques tipo "Maria Chiquinha", meia calça branca e sapatilhas de bailarina com o laço trançado até os joelhos.
E por fim Vitória, usava um cropped preto sem decote e de alça grossa, calça jeans justa da cintura até abaixo dos joelho e andava descalça.
Vestidas para lutar.
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Poder
Science FictionOlhe para nós, mas olhe nos mínimos detalhes, repare em nossos pêlos, veias, artérias e células. Veja não só nossa aparência, veja nossa genética, e nela encontrará poder.