Capítulo 11

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Angra dos Reis - Rio de Janeiro, 2038.

Após três meses elas não tinham todo domínio sobre seus poderes, mas já tinham algo que poderia ser considerado como uma base do conhecimento.

Elas aprenderam a usar seus poderes e combinarem eles com as habilidades humanas e com as armas que foram entregues a elas.

- O Major Almeida convoca às meninas do corredor onze para comparecem em seu escritório imediatamente! O Major Almeida convoca às meninas do corredor onze para comparecem em seu escritório imediatamente! - Dizia a secretária no alto falante.

- Meninas, vamos! - Disse Helena na vídeo chamada em que estava com todas às outras garotas e desligou, pegou sua bolinha metálica e seu chapéu.

Todas se encontraram no corredor e foram ao escritório do Major.

- Senhor? Cá estamos nós! - Diz Vitória.

- Sentem-se meninas, trago boas notícias! Bom, vocês foram e estão sendo treinadas. Mas, creio que posso confiar em vocês. Em suas pulseiras como já sabem tem um botão vermelho, ele aciona suas roupas de combate, podem apertar esse botão. Em uma cidade conhecida como Nova Iguaçu, um dos HNOs acabou de ter uma explosão e infelizmente está em chamas, os bombeiros foram acionados e já estão lá. Mas creio que não vão aguentar muito tempo, são muitas vítimas. Vocês acham que estão aptas para tal trabalho? - O Major tinha as mãos cruzadas e o queixo apoiado sob estas.

- Sim Major! - Disse Margarida.

Todas vibraram.

- Fale por você! Eu não vou nessa missão suicida! - Diz Vitória.

- Creio que você está mais preparada para instruir às meninas nessa missão. - O Major se levantou e foi até Vitória - E creio que não se esqueceu do nosso acordo... - Ele sussurrou perto dela.

Ela levantou a sobrancelha esquerda - Vamos garotas!

Foi andando pelo corredor com seus longos, negros, lisos e rebeldes cabelos balançando no ritmo em que andava.

- Então isso é um sim? - Pergunta Margarida.

O Major balança a cabeça afirmando.

- Isso aí meninas. Vamos lutar! - Margarida põe a mão no meio, todas põem em cima e jogam para o ar felizes.

Finalmente estariam livres para usar seus poderes e verem o mundo novamente.

Todas elas desceram até o pátio da base. Aquele com o coqueiro no centro, Vitória já estava lá, ao lado do coqueiro.

- Por que demoraram tanto? - Ela pegou uma xuxinha preta e prendeu seu cabelo em um rabo de cavalo.

- Tudo bem cara. Não precisa ser forte o tempo todo! - Diz Margarida à Vitória - Sei que por dentro você é uma flor como Anahi.

- Não viaja mimadinha! Isso aqui não é um quadrinho onde todas nós sairemos ganhando no final. Nunca sairemos de fato dessa base.

- Garotas! Todas estão me ouvindo? - Dizia Audrey.

- Sim, todas na escuta! - Disse Helena.

- Toma, é para você! - Margarida dá para Vitória um mini fone de ouvido que servia como uma escuta.

- Muito bem meninas. Apertem o botão vermelho das pulseiras. Isso acionará os seus uniformes. E assim que chegarem na cidade em questão a pulseira ficará verde. Estarei controlando a metragem de seus poderes. Mas poderão usá-los. A luz verde também serve como um rastreador. Enquanto estiverem usando seus poderes eu estarão sendo rastreadas. Entenderam tudo?

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⏰ Última atualização: Aug 01 ⏰

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