Quatro: Promessas!

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ERICK MARSHALL

Era difícil me concentrar em algo imaginando o que estão fazendo com ela. Durante minha busca na cidade com Oliver, recebo um chamaso na casa dele. Dirijo com pressa furando todos os sinais com a sirene ligada, ao que chegamos sua mãe está em prantos ao lado do marido.

- Mark, o quê houve? - Olive pergunta quando estamos na sala indo tranquilizar sua mãe como consegue.

- Acabamos de receber esse vídeo.

- De onde veio? - pergunto dando play.

- Estava na porta quando cheguei do trabalho.

Lá estava ela com seus olhos fechados apagada definitivamente. Aperto firme minha arma no coldre, eles distanciam a câmera para mostrar um papel que diz:

" Cinqüenta mil ou ela morre "

- O quê vamos fazer Erick?

- Vou mandar o pessoal analisar essa filmagem, talvez descubram algo promissor. Por hora, vamos ficar alerta com isso.

- Acha que estão falando sério?

- Para ser sincero Mark, difícil saber agora.

Depois que os nervos se acalmaram sua mãe dormia depois de um remédio, junto dos rapazes nos reunimos na sala conversando o que poderia ser feito.

- Caio quer dinheiro, por quê isso não me surpreende?

- Acha que ele vai entregar ela quando lhe dermos essa quantia? - O Sr.Madson pergunta com certa aflição na voz, era notável sua preocupação com a filha que tanto ama.

- Difícil saber, lamento.

As horas haviam passado, estava indo para o carro quando Mark me chamou.

- Erick!

- Sim?

- Encontre ela, traga de volta para casa!

- Eu prometo.

Nos abraçamos e depois vou para um bar beber. Não conseguia tirar ela da minha cabeça, do meu corpo, dos meus lábios, da minha cama, da minha cama.

(.......)

Acordei com uma puta dor de cabeça, estava em casa fui logo tomar um banho rápido. Estou mais desperto trocando de roupa quando meu celular toca, um número desconhecido.

- Marshall!

- Olá sargento, estou feliz em finalmente falar com você.

Paro na porta do quarto um pouco confuso.

- Quem está falando?

- O verdadeiro pai de Mary!

- Seu....

- Vamos medir as palavras, ou...

Escuto um grito meu coração no mesmo instante se aperta, Mary.

- O quê você quer?

- Um encontro sozinhos ou ela morre.

- Como terei certeza que é ela? - pergunto pedindo lá no fundo que não seja ela. Ele ri do outro lado depois tudo se cala, pego minha arma e as chaves do carro estou para sair quando uma voz ofegante finalmente se manifesta.

- E-Erick!

- Mary?

- Te enviarei há localização, espero que vá sozinho ou terá pedaços dela espalhados por toda Chicago.

Ele desliga sem me dar há chance de responder, não tenho outra escolha se não ir sozinho pelo bem dela. Fiz uma promessa de trazer ela de volta para casa, mesmo que isso custe minha vida eu farei.

ALGUMAS HORAS MAIS TARDE...

Era difícil tirar sua voz da cabeça, pelo menos eu sabia que ainda estava viva só não sei por quanto tempo. Recebi o endereço do encontro, não contei para ninguém para segurança dela.

Era um depósito abandonado bem longe da cidade e do centro, entro com arma em punho no lugar que está caindo aos pedaços.

Vejo uma luz sigo na direção da mesma, nesse momento tudo parece me destruir, lá estava ela sentada na cadeira amarrada como um animal ao abatedouro.

Guardo minha arma correndo ao seu encontro, ergo seu rosto vendo sangue seco no canto da boca e um pouco de sujeira.

- Mary, Mary pode me ouvir?

Ela não reage, nem ao menos se mexe. Me certificou que seu coração ainda bate, posso ouvi-ló apesar de estar bem devagar. Desamarro ela deitando há mesma com todo cuidado no chão sujo, afasto alguns fios do cabelo de seu rosto depois tento fazer respiração boca a boca.

- Vamos Mary, por favor!

- Se eu fosse você pararia agora.

Saco minha arma na direção da voz, vejo ser Caio ao lado dela.

- Paola?

- Olá amor!

- Um passo ou eu atiro. - ameaço com muita raiva querendo ser liberada em cima desses dois, eu sabia que Paola era manipuladora mais isso? Era loucura demais.

- Faça isso é não vai conseguir salva-lá do que demos para ela.

Encaro Mary ainda de olhar fechados, penso então que era uma boa armadilha.

- O quê vocês fizeram?

- Infelizmente essa pirralha vai sobreviver, mais tudo vai depender de você sargento.

- Como assim?

- Abaixe sua arma e vamos conversar como pessoas civilizadas.

Estou relutante mais sinto Mary esfriar em meus braços, apesar de saber que minha escolha é errada faço isso por ela.

- Bom garoto!

- Salvem ela. - imploro alisando seu rosto depois de jogar minha arma para longe.

- Primeiro os negócios!

- Ela é a sua filha Caio, como pode simplesmente pensar em dinheiro em vez da vida dela?

- O quê? Essa daí não significa nada para mim, nunca significou e não vai significar algo agora.

Ele dizia tão friamente que me assustava, sua única e própria filha ele deixará morrer por dinheiro.

- Faça os Madson me darem o dinheiro que pensarei em entregar Mary viva, eles têm até amanhã ou vão começar há encontrar pedaços dela pela cidade e acredite...não vai ser lindo sargento.

- Depois você irá garantir que a gente saia da cidade em segurança para o México onde temos total certeza de não sermos presos e de lá começar uma vida nova.

Paola se agarra ao pescoço de Caio e os dois se beijam, abaixo meus olhos para Mary que fica cada vez mais fria. Ela estava em meus braços, mais sua vida estava se esvaindo e o que podia fazer?

- Mary? Se pode me ouvir eu vou tirar você daqui, mesmo que eu morra.

Sussurro cada palavra em seu ouvido depois lhe dou um beijo demorado, deixo ela deitada agora no chão enquanto me levando os encarando.

- Farei o que querem, mais só me garantirem que ela será entregue viva e consciente!

Eles se entre-olham mais concordam com meu único termo.

- Quando conseguir o dinheiro da família Madson o sinalizarei para que me mande o local de encontro.

- Você não é tão burro como Paola disse!

- Ela esqueceu de dizer muita coisa.

- Isso logo vai acabar, apenas faça como mandamos ou terei o prazer em tirar há vida dela e ver seu sofrimento.

Tenho vontade de matar essa mulher mais me contenho, saio dali sem olhar para trás.

Ele não tem noção do que sou capaz!

O Sargento Tatuado -- LIVRO DOIS (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora