Treze: Mãe e Filha!

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Estava me sentindo mal e passei quase todo o dia na enfermaria durante toda semana que fiquei bem amiga das moças que ficam lá super simpáticas, resolveram chamar minha mãe no fim das contas.

- Tudo bem querida?

- Sim.

Era tudo que conseguia dizer enquanto íamos para casa. Mais tanta coisa estava acontecendo, Mika e Mark estão finalmente namorando, estou grávida e terminei meu lance com o pai do meu bebê.

Não poderia ficar pior!

Chegamos em casa e quando vou subir pro meu quarto mamãe me chama para sala.

- Vamos conversar Mary!

- Mãe, quero dormir um pouco.

- Mary STONCOLD!

A coisa agora está me cheirando feia. Não discuto e sento-me ao seu lado, mamãe segura minha mão sorrindo carinhosa.

- Nesses últimos dias você anda bem distante, quieta e com certa frequência anda passando mal!

- Eu já disse ainda estou tentando superar todo o ocorrido.

- Você pode continuar enganando todos com essa desculpinha filha, mais a mim você não engana mais.

Engulo seco com medo do que ela vai dizer.

- Isso tudo se trata de um coração partido, o quê eu não sei e quem feriu seu lindo coração.

- Ninguém, a senhora anda vendo muita novela mãe.

Deixo ela ali indo pra cozinha comer alguma coisa que de repente me deu uma vontade enorme de uma gelatina de maracujá.

- Mary, sabe que pode conversar comigo.

- Não quero falar sobre isso, cadê a gelatina de maracujá mãe? - grito da geladeira enquanto ela entra na cozinha rindo de mim, fecho a porta e lhe encaro.

- Gelatina de maracujá? Desde quando você come gelatina menina?

- Desde agora, cadê?

- Vou fazer pra você querida.

Rindo ela vai preparar enquanto sento na bancada encarando ela toda concentrada em fazer a gelatina pra mim, logo me recordo de alguma vídeos caseiros onde mamãe anda de um lado para o outro comigo em seus braços fazendo o jantar.

Ou naquele onde estou correndo pela casa bagunçando tudo e mamãe vindo atrás limpando.

Será que vou ser assim?

Esse pensamento me leva para bem longe que não percebo estar com uma mão na barriga acariciando. Me toco quando a vasilha de vidro cai no chão me assustando.

- Mãe?

- Mary...você...

Ela nem conseguiu terminar de dizer eu já estava abaixada recolhendo os cacos desejando que ela não esteja pensando mesmo o que eu acho que está. Minha mãe me puxa para cima depois que recolho tudo, ela não esconde o espanto.

- Você está...

- Mãe não pira!

- Oh meu Deus!

Levando as mãos na boca ela surta finalmente. Anda de uma lado para o outro vez ou outra me encarando pasma, porém não diz nada e isso me deixa muito nervosa.

Não era assim que eu queria que ela soubesse.

- Minha menininha!

Parada ao lado da pia ela chora com as mãos cobrindo o rosto, olho para minha barriga e resolvo encarar minha realidade. Caminho até ela seguro suas mãos para que ela me encare.

- Sim, estou grávida.

Ela não diz nada e aproveito para continuar:

- Eu queria que fosse de outra forma, não planejei ser mãe aos dezessete anos mais ninguém discute com o destino né.

- Como isso aconteceu? Digo, não quero saber.

- Eu sinto muito que isso venha te decepcionar mãe, mais vou ter essa sementinha todos aceitem ou não.

Ainda chorando ela me pega de surpresa me abraçando forte.

- Você nunca vai estar sozinha, jamais permitiria que você fizesse algo contra a vida desse bebê minha filha. Estou assustada, confesso, mais...Vou te apoiar no que decidir.

- Obrigada mãe.

Ambas agora chorando limpamos tudo e fomos pro meu quarto.

- Se não for pedir muito, precisa me ajudar há contar pro resto da família mãe!

- Isso não vai ser nada fácil.

Começamos a pensar em como contar para os homens da casa, vai ser um verdadeiro terror mais deve ser logo antes da barriga começar a falar por si só.

(....)

Havia se passado dois dias e a minha mãe vem sido bem carinhosa, atenciosa comigo e me dá diversos conselhos no secreto sobre os meses antes do bebê nascer o que devo tomar cuidado.

Combinei com ela que me acompanhasse nas consultas com minha amiga, assim ficaria muito melhor.

Estou juntando minhas coisas quando alguém esbarra em mim e vou pro chão com tudo logo vejo ser Tiffany.

- Ficou maluca garota? - Mikaela surge me ajudando há levantar com certa dificuldade, sinto uma leve dor mais ignoro encarando aquela idiota.

- Bastarda!

- Vou arrebentar de novo esse nariz sua vaca.

Quando dou um passo sinto algo molhado, todos rirem e Mika encara minhas pernas.

- Mary?

- Me tira daqui, liga pra minha mãe amiga.

Começo a sentir certa dor enquanto andamos para sair do colégio, ficamos na porta quando um táxi passa e entramos. Seguimos para o hospital onde temo pela vida do meu bebê.

- Não deixe a semente morrer amiga, não, não!

Choro desesperada vendo minha calça suja de sangue entre as pernas, quando finalmente chegamos eu dou cinco passos e apago depois que Mika pede ajuda para um enfermeiro ali no saguão.

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Meus amores desculpa não ter postado nada ontem que era a data prevista, mais como recompensa hoje e amanhã vocês terão capítulos novos depois só na TERÇA-FEIRA do livro do Sargento Tatuado 2 e do livro em correção Atração Avassaladora.

Obrigada pelo carinho garotas beijokas

O Sargento Tatuado -- LIVRO DOIS (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora