MARY STONCOLD
Eu não sei exatamente o que aconteceu, num momento estava há mesa tomando café quando tudo foi ficando embaçado e não fui sentindo mais meu corpo.
Estava absolutamente imóvel!
Depois de algum tempo como se estivesse dormido uma ida toda vou despertando, olhando ainda sentindo pouca coisa, ao meu redor. Estava no que posso dizer meu quarto-prisão.
- Boa noite querida!
- O-Onde estou?
- Em casa meu amor, tente não se esforçar você não está muito bem!
- C-Como assim?
Novamente minhas pálpebra me vencem e caio novamente num sono profundo. Sinto como se tivesse morrendo sem sentir dor, estranho? Com certeza.
NO DIA SEGUINTE...
Não sei quanto tempo havia passado, acordei e adormeci mais do que me lembro.
Caio mandou Janete uma empregada que cuida da casa me alimentar e garantir que eu venha melhorar logo. Ela era bem simpática, não tão velha mais via-se fios brancos espalhados pela cabeleira.
- Obrigada!
- Como se sente menina?
- Ainda um pouco mole, mais bem.
- Quer algo especial para jantar? - ela sorri para mim lembrando-me de minha mãe que deve estar tendo um ataque de preocupação sem nenhuma notícia minha, sem saber se estou bem e ainda viva talvez pensando o pior.
Sinto saudades!
- Quero um favor especial!
- Basta dizer menina.
- Preciso que entregue um recado há minha mãe, tenho certeza que você está sabendo que estou aqui contra minha vontade.
Seu olhar desvia do meu, ela sabe.
- Não peço para ajudar há fugir, o que eu mais gostaria agora. Apenas que entregue-lhe um recado, dizendo que estou bem e viva que sairei daqui assim que possível.
- Menina, não posso fazer isso. Se ele descobre posso ser morta!
Antes de poder contra-argumentar há porta se abre revelando Caio com uma cerveja nas mãos, ele nos encara e finjo que nada esta acontecendo.
- Tudo bem por aqui?
- Sim senhor, estava indo fazer algo delicioso há pedido de sua filha.
- E o quê seria? - ele está desconfiado.
- Meu prato preferido, macarrão ao molho branco! - respondo de boca cheia forçando um sorriso para Janete que me acompanha entendendo o recado.
- Delicioso!
Janete sai dali enquanto aquele continua nos encarando desconfiado, torço para ela atender meu único pedido.
Durante todo o tempo Caio estava no meu quarto lendo algo no celular e depois me encarava pensativo.
- Algum problema?
- Você realmente parece sua mãe.
- Não fale dela, você não tem esse direito! - quando percebo as palavras saíram, Caio sorri se levantando e vem até mim.
- O quê você acha que sabe filha?
- Eu não sou sua filha.
- Sua mãe era quase uma santa, o maior erro dela foi ter me conhecido mais tudo isso mudou quando você nasceu. Nossa chance, nosso recomeço!
- O quê quer de mim Caio?
Se ele quer dinheiro não vai ter.
- Eu já disse, ter você na minha vida de uma vez por todas e mais nada.
Caio era fingido, apesar de tudo ter sido um sonho o que ela me disse eu podia sentir que era verdade. Eu não me lembro de seu rosto, nem de sua voz mais confio nela, apesar de ser apenas algo da minha cabeça.
- Não me toque!
Caio segura meu pescoço apertando firme e posso sentir o ar começando a faltar, ele aproxima sua boca ao meu ouvido para dizer:
- Quando tudo isso acabar estará bem longe daqui.
O aperto afrocha ele me solta saindo do quarto. Definitivamente ele é um monstro.
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MENINAS MIL DESCULPAS PELA DEMORA E O CAPÍTULO SER BEM CURTINHO, MAIS AS COISAS ANDAM BEM CORRIDAS MAIS ESTOU ME ORGANIZANDO POR ISSO PACIÊNCIA AMORES.
UM BEIJO E BOA LEITURA
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O Sargento Tatuado -- LIVRO DOIS (CONCLUÍDO)
RomanceSe vocês acharam que terminaria no primeiro livro estão muito enganas, há aventura desse casal está apenas começando e sua fascinação pelo nosso Sargento também. Mary terá uma caminhado difícil com altos e baixos, uma escolha que poderá o rumo de su...