Apenas Amigos [Parte 2] (Romance Bissexual)

Eu quero me divertir!

Enquanto eu estava no elevador, eu pensava naquilo que o Alex tinha me dito. Ele estava certo… eu tinha que me organizar antes de começar algo novo.

 Entrei em casa e minha mãe estava na sala assistindo TV. Me juntei a ela.

-Resolveu sentar comigo hoje? - disse ela.

-Faz tanto tempo que a gente não um esse momento em família, eu sinto falta…

-A gente devia sair. - disse ela.

-Boa ideia, vamos pra onde?

-A gente ainda não foi no shopping daqui.

-Legal, vou me arrumar e já vamos. - disse levantando do sofá e indo para o meu quarto.

 Me arrumei e saímos. Pegamos um táxi até lá. Fomos conversando, eu e minha mãe tínhamos uma relação saudável, gostávamos de ficar perto um do outro, não brigávamos (muito), mas eu sinto que eu estou me afastando dela, e sinto a necessidade de me aproximar dela novamente.

 Chegando lá, vários olhares para mim e para minha mãe…

“Vamos nos divertir um pouco” pensei.

 A cada cinco passos que dávamos, eu flertava com alguém rsrs… já que não tinha ninguém me prendendo, vou pegar geral rsrs…

 Estávamos na praça de alimentação conversando e pensando o que iríamos comer.

-Mãe, pensa em alguma coisa aí, eu vou no banheiro rapidinho, tá?

-Tá bom.

 Saí de perto dela e fui ao banheiro. Chegando lá, estava vazio. Fiz minhas necessidades e fui lavar as mãos. Eu senti alguém chegando atrás de mim.

-Acha que eu não te percebi me seguindo desde a hora que cheguei aqui? - disse terminando de lavar as mãos e olhando para o reflexo de um moço que se posicionou uns dois metros atrás de mim. Ele era negro, com um metro e oitenta mais ou menos, olhos verdes, com cabelos de dreadlock (muito sexy, na minha opinião).

-Eu queria ver se essa beldade que tinha me olhado era real, e se está disponível um dia desses para um encontro. - disse ele chegando mais perto.

-Nossa, que rápido você. - disse me apoiando na pia.

-De não fosse um lugar público, iríamos mais longe do que isso. - disse ele chegando bem perto e dando uma piscada.

-Abusado você… - disse dando um sorriso e me aproximando para um beijo - e quem disse que eu estaria disponível? - disse me afastando dele.

-Por qual motivo não estaria? - pergunta ele, tentando novamente uma aproximação.

-Seria você bom o suficiente? - disse com cara pensativa.

-Posso provar.

-Então me prove. - disse o empurrando para o box do banheiro.

 Sentei-o no vaso enquanto o beijo. Sentei em seu colo sem parar de beijá-lo, eu rebolava em seu colo para sentir seu pênis começar a ficar ereto. Ele estava com uma camisa de botões que, enquanto eu rebolava em seu colo, eu desabotoava desesperadamente, revelando seu corpo negro e definido. Era a descrição do desejo e da perdição.

 Quando senti seu pênis duro como rocha, me levantei e sai do banheiro como se nada houvesse acontecido.

 Minha mãe me esperava na frente de uma temakeria, comemos lá mesmo, eu nem comentei com ela sobre o ocorrido, se não, ela iria tirar meu escalpo.

 Enquanto comíamos, vi aquele rapaz novamente de longe, tentei não manter contato visual. Quando olhando para minha mãe, outro rapaz, me olhava sentado em uma mesa atrás dela. Seus olhos eram sedentos, e sua boca me chamava sem expressar palavras, apenas a textura de sua pele era um atrativo irresistível.

 Ele era moreno, cabelos azuis curto cacheado. Usava uma camiseta com a gola um pouco baixa, dava para ver o começo de uma tatuagem no peito que subia para o pescoço.

 Terminei de comer.

-Mãe, o que acha de a gente ir no cinema? - perguntei olhando paralelamente para o rapaz que me olhava.

-Eu tô comendo ainda, se quiser pode ir, tenho bastante coisa para resolver aqui.

-Obrigado. - levantei e fui em direção ao cinema, passei pela mesa daquele rapaz, toquei levemente em seu ombro, ele começou a me acompanhar.

-Então, devo beber água? - perguntei a ele.

-Como assim? - disse ele me olhando confuso.

-Você estava me secando tanto que me deu até sede. - ele ri - ou talvez seja só a vontade de te beijar.

-Por que não tiramos essa dúvida?

-Quer assistir um filme? - disse dando uma piscada.

-Por que não. - respondeu ele.

 Fomos ao cinema, escolhemos um filme de comédia, não tinha quase ninguém naquela sessão, escolhemos um lugar no fundo, todos os lugares ocupados eram no meio, só tinha a gente no fundo. Ia ser divertido…

 Não estava muito longe de começar a sessão, então ficamos lá mesmo conversando e se conhecendo. Bom, o nome dele é Henrico, ele tinha 20 anos, morava com seu irmão e seus pais, fazia faculdade de direito e trabalhava com seu pai. Ele era uma cara super fofo, muito bem humorado e, óbvio, muito gato.

 Deu o horário, entramos na sala, sentamos, as luzes se apagaram.

 Para ser bem sincero, eu já estava bastante excitado por estar com um cara daqueles do meu lado. Eu olhava para ele com um desejo imenso e ele sentia isso. Eu coloquei a mão sobre sua mão que estava sobre sua perna e comecei a acariciá-la. Ele tira sua mão debaixo da minha, olha para mim e volta a assistir o filme.

-Vai se fazer de difícil agora? - sussurrei a ele.

-Eu quero você morrendo de desejo, aí eu começo a brincar. - ele sussurra de volta.

-Pode começar, já estou te querendo por inteiro. - ele ri.

-Ainda não. - eu o beijo rapidamente. - agora eu que te quero. - ele me beija lentamente, eu estava paralisado com a sensação daquele beijo que, por algum motivo, me lembrava o Bryan…

 Eu paro… o olho…

-O que foi - disse ele - fiz algo errado?

-Não, é que… deixa quieto… - tentei recuperar o clima, mas ele sentiu que eu não estava muito confortável naquela situação. Então ele me abraçou e assistimos o filme, de vez em quando ele me dava um beijo ou outro, nada demais…

“Em suma ele era um cara muito fofo e agradável, mas não vou me arriscar a entrar na vida dele, ele é bom demais para mim, ele vai encontrar alguém melhor do que eu.” Pensei enquanto a gente saia do cinema. Ele me abraçava na cintura, e colocava a mão no bolso de trás da minha calça para esquentar a mão, pois estava bem frio no shopping a hora que nós saímos da sessão, eu me esquentava me abraçando nele. Quem via a gente, podia falar que éramos um casal, mas… sei lá… devo?

 Chegamos na entrada do cinema, ele me dá um abraço bem apertado e quente e me dá um beijo na testa demorado… eu o olho…

-Foi ótimo. - ele diz e sorri. Eu sorrio de volta e vou embora.

 Quando estou saindo do cinema, vejo o Bryan entrando. Nós trocamos uns olhares… mas nada de mais…

 Quando eu olho para trás, ele estava conversando com o Henrico. Eles saem do cinema e vão para uma loja qualquer.

 Eles se pareciam até…

 Ah não… espera aí… será que… não pode ser… eles são irmãos?!?!?!

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Oi meus deliciosos, estou de volta, desculpem pelo sumiço, minha vida tá um verdadeiro caos, mas prometo postar com mais frequência. Amo vcs. XOXO