Naruto e Sasuke - Caçadores de Monstros (+18)

O segredo de Itachi

Para identificar a cova de um vampiro bastava abrir alguns buracos à sua volta. Quando o vampiro tentasse escapar por eles, transformado em névoa, jogava-se água nos buracos.

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- O que você disse?! - gritou Toneri furioso. Konan, assustada, recuou um passo.

- Foi o que Karin-sama e eu ouvimos mestre, a Hyuuga vai ser mãe.

- Desgraçado! Maldito! - o vampiro começou a quebrar tudo ao seu redor - Como ele se atreveu a tocá-la?! Como ele ousou colocar sua semente nela?! Eu nunca vou perdoá-lo, NUNCA!

Depois que foram ver o que sobrara de Shion, Karin e Konan retornaram ao castelo secreto. A bruxa se dirigiu ao local onde Orochimaru guardara o sarcófago da rainha dos vampiros enquanto Konan ia falar com Toneri sobre a gravidez de Hinata. Como a vampira previu, ele realmente ficou furioso, quebrando todos os objetos de seu quarto (Haha, chupa Toneri!).

Se por fora Konan demonstrava estar assustada, por dentro estava deveras satisfeita. De qualquer jeito Hinata nunca o amaria e nunca seria dele, pois amava demais Naruto para dar atenção ao vampiro. Ele ficava frustrado com isso, pois ele sonhava em ser o primeiro em tudo: o primeiro a beijá-la, o primeiro a tocá-la... agora, graças à Naruto (ainda bem), isso não era mais possível. Por quatrocentos anos amou as líderes do clã Hyuuga e nunca foi correspondido por ter sempre um Uzumaki na frente, sem contar que os Uchiha evitavam também.

Entretanto, nada disso o faria desistir de ter Hinata para si, nem que tivesse que fazê-la abortar a criança que estava gerando (ah FDP). Após descarregar a raiva em suas próprias coisas, Toneri mandou Konan sair e se pôs a meditar, enterrado em sua poltrona. A metamorfa cruzou os corredores do castelo até o laboratório de Karin, que ficava nos calabouços. O lugar continha ossadas humanas, a maioria de crianças, já que sendo uma Shtriga, a ruiva tinha preferência por suas almas por serem mais puras. Além das ossadas, havia uma comprida mesa cheia de tubos de ensaio com líquidos estranhos e outros frascos, alguns fumegantes. A bruxa se encontrava trabalhando com alguns deles naquele momento.

- E o Toneri, quebrou o quarto todo? - perguntou indiferente.

- Não todo. Ele já devia estar conformado em saber que a Hyuuga jamais seria dele – disse a metamorfa mexendo em um dos frascos fumegantes. Karin fungou.

- Quatrocentos anos vivo e nunca deixou de ser baka. Em certas horas me arrependo de tê-lo ressuscitado.

- Mas a senhora pode matá-lo facilmente Karin-sama – observou Konan – Se lhe deu a vida, pode tirar também.

- Quem me dera fosse assim. No instante em que ele aceitou fazer o pacto comigo em troca de uma nova vida e poderes, fiquei impossibilitada de matá-lo – e guardou os frascos com os quais trabalhava em um armário – Sabendo disso, eu mesma fui atrás da única arma capaz desse feito – e pegou da parede uma katana, tirando-a da bainha. A lâmina brilhou com a luz dos archotes da sala.

- Uma... espada? - Konan parecia descrente.

- Não uma espada qualquer. Essa katana pertenceu à meu irmão Uzumaki Nagomo há quatrocentos anos, foi com ela que ele perfurou o pulmão de Toneri no dia em que ele matou sua irmã gêmea Tomomi e libertou a Kyuubi – e após experimentá-la, guardou-a de volta na bainha – A lâmina contém traços do sangue de meu irmão, além do sangue de Hyuuga Himari e Uchiha Satoru. Meu sangue também está nela, já que o ressuscitei.

- Então, a mesma espada que matou Toneri-sama uma vez...

- É a única que pode matá-lo de novo – completou a bruxa pondo-a de volta na parede – Tive muito trabalho para recuperá-la, já que estava perdida há anos.