Capítulo 1

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Cícero

O se pode dizer que é real na nossa vida?

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O se pode dizer que é real na nossa vida?

Os amigos, a família, seu trabalho, o amor? Não, o amor não é algo que eu considere como real. Não que eu tenha vivido algo que possa ser chamado de amor, além do incondicional que sei que a minha mãe sente por mim, depois desse não considero amor homem/mulher como real, sou como minha mãe diria São Tomé, só acredito vendo e não estou nem um pouco afim de ter essa experiencia por mim  mesmo.

- Boa noite Comandante Duarte! - sinto mais do que vejo Alexandre, o copiloto com quem mais faço voos e meu melhor amigo se aproximando. 

- Não sei o que você ver de boa em um noite de quinta-feira

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- Não sei o que você ver de boa em um noite de quinta-feira. - respondo sem ainda me virar para ele.

- Ave credo, alguém tá precisando transar pelo jeito! - O idiota rir, reviro os olhos para ele sem querer ir mais além nesse assunto.

- Teu rabo, imbecil!

- Eu bem que o daria a você, se fosse sua praia! - diz sorrindo,ele bem sabe que essa não é a minha praia, já a dele é qualquer uma.

Se bem que  a verdade é essa mesmo, estou há tempo demais sem uma boa noite sexo, no ultimo mês estive mais do que ocupado cuidando das questões burocráticas que envolvem o testamento deixado pelo meu pai meses antes de falecer. Dentre as exigências dele estava uma que não me agradou nem pouco, se ele pensa que me fará casar para que possa ter acesso ao que me pertence, está totalmente enganado, o meu velho deveria saber que desde cedo pressão, não cedi quando quis que eu estudasse administração, imagina agora com algo que ditaria o meu futuro para sempre. Mulher, filhos e toda a merda que vem junto de um casamento, ainda mais por interesse, não é para mim mesmo.

- Cicero, é serio cara, se não está afim de conversa tudo bem, basta apenas me dizer, veio! - A voz irritada de Alex me trás de volta ao aqui. 

- O quê? - viro para olhá-lo com a minha melhor cara de tédio. - Não vai começar com suas reclamações de menininha agora, né?

Consigo a reação esperada dele, ergue o dedo do meio para mim antes de sair pisando duro, me deixando aqui com meus pensamentos enquanto vejo a turma do curso de Tripulantes Operacionais da Ciopaer (Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas) recolherem suas coisas na sala ao lado, prontos para amanhã começarem a aula pratica, que graças a Deus não será ministrada por mim, dessa vez fiquei apenas com a parte teórica e isso já consumiu toda a paciência que eu tinha, que não era lá muita coisa.

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