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Cecília

Estar em uma sala de espera de hospital não me faz bem, minha mente liga e desliga da realidade, uma hora estou fitando os olhos azuis de Cícero, no outro vejo a minha avó sentada segurando seu rosário e entoando todas as orações possível e rogand...

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Estar em uma sala de espera de hospital não me faz bem, minha mente liga e desliga da realidade, uma hora estou fitando os olhos azuis de Cícero, no outro vejo a minha avó sentada segurando seu rosário e entoando todas as orações possível e rogando a todos os santos que intercedam pela minha mãe. Se não fosse Alexandre o irmão mais velho de Sabrina que há anos não via quem está lá sendo atendido eu já teria ido embora, mas devo isso a minha melhor amiga, ficarei aqui aguardando sua chegada.

— Cecília, você quer um café? — a pergunta me faz pular na cadeira, não sei quanto tempo faz que estou na mesma posição. — Desculpe, não quis assustar você!

Olho para cima e vejo o olhar intrigado de Cícero me fitando. Balanço a cabeça e vejo-o fazer o caminho para fora da sala, não demora muito e Sabrina entra como um furacão agitada, ao seu lado está Tia Vera, sua mãe, as duas se aproximam e eu levanto para abraçá-las.

— Lia? — Sabrina me abraça e chora, ergo uma mão para sua mãe e aperto de leve.

— Minha filha, você sabe o que aconteceu? — pergunta Tia Vera com.um olhar desolador.

— Infelizmente não! — dou um passo atrás e as conduzo até as cadeiras. Sento entre elas e seguro suas mãos.

— Como você encontrou com ele? Pensei que você ia sair com Raúl. — Se a situação não fosse ruim eu bateria na Sabrina aqui mesmo.

— Nós estávamos no mesmo barzinho, eu tinha saído para resolver um probleminha quando vi duas saindo com ele de lá, não fazia nem ideia que estivesse ali. — explico da melhor forma possível.

— Ainda bem que você estava lá pra vir com o meu menino, obrigada! — sinto. Nó se formando na minha garganta por saber que não vim por querer realmente.

— Não tem que agradecer a mim, Tia Vera. — A porta é empurrada novamente e Cícero entra com dois sacos de papel. — Ele foi quem trouxe Alex, só vim ajudando!

Cícero para a minha frente e olha de um lado ao outro, com certeza se perguntando quem são, já que passei uma mensagem de texto para Sabrina enquanto ele estava ao telefone falando com quem quer que fosse. Levanto e faço as honras da casa.

— Tia Vera, Sabrina, esse é Cícero o amigo que estava com Alex, Cícero essas são a mãe e irmã do seu amigo.

Ele rapidamente coloca os pacotes no assento vazio e vem apertar a mão da mãe do seu amigo, vejo que a Olga com um respeito diferente, mas prefiro ignorar, não vou ficar divagando o seu comportamento.

— Eu sinto muito, deveria ter ficado ao lado dele, em um instante que saí ele conseguiu beber mais do que quando estava lá. — diz constrangido.

— Eu conheço você! — Sabrina diz e olha para mim. 

 

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