Cecília
Pela primeira vez em um mês desde que estou trabalhando no Centro de comando operacional, peguei um turno junto com Patrícia, apesar de ser uma profissional extremamente competente durante todo o tempo que está na sala de controle, fora de lá pude ver um outro lado seu.
Assim que o turno acabou já veio se oferecendo para ser uma caroneira minha, segundo ela não pretende possuir carro, isso diminui a emissão de poluentes no meio ambiente, além de que a presença dela vale apena os quilômetros a mais que terei que percorrer para deixá-la em casa.
O que mais eu poderia fazer além de revirar os olhos e dar de ombros? Sim eu sei, dizer não, mas não o fiz e agora estou aqui esperando ela sair do banheiro para enfim irmos para casa, mas o problema é que na sua pressa para fazer xixi tiver que deixar meu carro mal estacionado, pois mal o tirei da vaga outra pessoa a pegou, por sorte as mudanças de turnos já aconteceram, assim não estou atrapalhando a saída de ninguém, eu espero.
- Eu estou fechando a saída Patricia, quer se apressar? - digo olhando no meu relógio para ver quantos minutos já perdemos.
- Ah, já vou Cecilia, não é troca de turno, ninguém irá reparar! - responde saindo da cabine reservada.
- Eu a deixarei aqui, se não sairmos agora. – ergo uma sobrancelha esperando que me contradiza, mas o que faz é erguer as mãos em rendição.
Deixo-a lavando as mãos e caminho apressada rumo ao corredor que leva de volta ao estacionamento, parando assim que passo pela porta, não acreditando no que eu vejo a minha frente.
– Oh! – escapa dos meus lábios involuntariamente, ao ver ninguém menos que o senhor enigmático da boate.
Como se vê-lo aqui no meu ambiente de trabalho não fosse o bastante, ainda o encontro ajeitando seu membro dentro das calça, mas pouco consegue para disfarçar a protuberância que empurra a costura do jeans como se quisesse escapar dali. Na minha mente eu só consigo lembrar do sonho que tive onde dançavamos pelados e eu podia sentir toda sua extensão me invadir com maestria. Engulo em seco buscando recompor minha expressão, mas não o faço antes que ele erga a cabeça e seus olhos azuis hipnóticos se prendam aos meus me fazendo derreter por partes proibidas para o ambiente de trabalho.
– Lia! – Sua voz ao pronunciar o meu nome faz minha menina levada pulsar toda alerta, nunca um apelido bobo ficou tão sex.
— Cícero! – respondo e posso ver que ele também não é imune a mim, isso é bom, eu acho.
— Cecilia, estamos encren-ca-das! – Patrícia chega por trás afobada mas assim como eu perde a fala ao dar de cara com o belo exemplar da espécime masculina a minha frente.
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Sob seu comando - Coração no Comando (Livro 1) DEGUSTAÇÃO (completo Na Amazon)
Romance#Aviso Essa história contém cenas de sexo e linguagem inapropriada para menores de 18 anos! Ninguém está livre das armações inusitada da vida, e sabendo disso, Cícero Duarte comandante e piloto do helicóptero da Ciopaer sempre tentou manter o total...