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Cícero

Faço o caminho de volta ao hospital comum tipo de humor diferente de qualquer um que um dia já estive, um misto de euforia, ansiedade e preocupação, tudo junto, fazendo meu coração acelerar com as imagens que minha mente projeta, onde tenho Cecíli...

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Faço o caminho de volta ao hospital comum tipo de humor diferente de qualquer um que um dia já estive, um misto de euforia, ansiedade e preocupação, tudo junto, fazendo meu coração acelerar com as imagens que minha mente projeta, onde tenho Cecília na minha cama, pronta para que eu a possua de todas as formas que imagino, trago meus dedos até o nariz e inspiro os resquícios do seu cheiro e logo meu pau sofre um espasmo com o desejo que não diminuiu nem um pouco, mesmo com a falta de proximidade.

Como aquela diaba consegue ter um controle tão grande sobre a minha mente? Essa é uma pergunta que ainda não consigo responder, mas sei que preciso tirá-la fora do meu sistema, se ficando com outras mulheres eu não consigo, vou tentar outro caminho e agora que concordou em passar uma noite comigo cuidarei para que seja uma noite memorável para ela e para mim, já que será algo em dose única.

Estaciono perto da entrada e logo estou entrando na sala de espera onde vejo apenas Sabrina, irmã de Alex e amiga de Cecília, ela me olha e acena com a cabeça para que eu me sente na cadeira ao lado, vou até ela com um estreitar de olhos. Será que seu irmão piorou?

- Onde está sua mãe? - Já pergunto antes mesmo de sentar.

- Está com Alex, o médico deixou que ficasse lá! - responde parecendo cansada. 

Ela é uma garota bonita, seus cabelos castanhos bem parecidos com os de Alex, os olhos com o mesmo tom de verde e o olhar afiado que me diz que foi criada para ter cuidado com tudo e todos.  E agora me olham como se estivesse medindo bem as palavras que irá dizer em seguida para mim e não sei se me agrado disso.

- Fique longe dela! - fala de forma seria. 

- Ela seria quem? - faço-me de rogado.

- Oras, da minha mãe é que não é! - revira os olhos e isso me lembra Luana, minha irmã caçula, lembro que tenho uma reunião com os acionistas na segunda feira e em seguida jantar na casa da minha mãe onde terei que ouvir suas lamentações por estar vivendo de uma mesada menor do que considera justa. 

- Se está se referindo a sua amiga, acho que ela já é grandinha o suficiente para decidir o que quer não? - falo sem medir muito as palavras.

- Não, não é! - olha para mim agora como se quisesse me dar uns tapas. - Cecília cresceu cedo demais e nesse processo não teve tempo para aprender como se livrar de embustes como você! - cruza os braços na altura dos seios e me encara.

Devolvo o olhar para ela tentando decifrar o que quer dizer com cresceu cedo demais. Pois desde que falei com Cecília a primeira vez ela age como quem sabe se defender muito bem, mas se ela não contou para a melhor amiga que trabalhamos praticamente no mesmo lugar, não serei eu a dar detalhe da sua vida.

- Ela pode até se fazer de autossuficiente e é, em algumas coisas, mas não brinque com ela, se não a quiser para algo sério, que tenho certeza não ser o caso, fique longe, Lia já teve sua cota de decepções para uma vida inteira. 

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