Soneto Escrito Nas Portas da Necrópole

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Adentro nos nocturnos umbrais;

Horrendos Locus Nocturnais,

Onde o viver, serenamente defalece,

E a poética melancolía alvorece.


Lírios, Crisântemos... Algo mais?

Ardendo na face, algo em prece;

Uma dor e uma paixão, orvalhece;

São estes meus penares aluviais!


Digo aos infindos prantos.

Que parasiteiam meu corpo.

Grito -EU MORRO-. Eu morro...?


Meus gritos tornam em acalantos...

Coração já não há em meu corpo.

Percebo. A muito já estou morto!

Poesia: Para Quem Sabe SofrerOnde histórias criam vida. Descubra agora