Chapter 07- Casais Improváveis

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Ok, WinterWidow não é tão improvável assim pois ocorre nas HQS, mas no cinema, é IMPOSSÍVEL já que os diretores resolveram cagar e colocar Brutasha 😒

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Eu não aguentava mais. Não aguentava mais ser controlado, ter minhas memórias apagadas, colocar em perigo quem estivesse perto de mim. Os fantasmas não paravam de ecoar em minha mente, me deixando maluco. Então eu tomei uma decisão não muito sensata: me matar. Eu era uma ameaça, uma bomba-relógio, um monstro. Eu não tinha lugar no mundo. Mesmo se fosse congelado e descongelado milhares de vezes eu ainda assim seria um perigo.

Lá estava eu, no terraço da torre durante a madrugada, com uma arma apontada para minha cabeça, tomando coragem para aquela decisão sem volta. Deixei-a pronta para atirar, quando ouço a porta se abrindo e alguém vem correndo em minha direção e me abraça. Era ela. Notei que era ela pelo seu toque. Assim que ela envolve minha cintura, aquela ideia foi embora, todos os fantasmas foram embora.

--O que estava pensando?

-- Eu não tenho lugar no mundo, não sei nem quem sou ao certo. Só sei que sou perigoso. Não mereço viver.

--Não diga isso.-ela olha para mim e coloca a mão em meu rosto.-Escute, Bucky. Você não é um monstro. Mesmo depois de tudo que passou e ouviu, você se manteu firme e de cabeça erguida, tentou seguir em frente.-A ruiva suspira.-Eu também não tenho um lugar no mundo, mas juntos, poderemos encontrar nosso lugar.-Natasha deixa nossos rostos próximos, com poucos centímetros de distância entre nossos lábios.-Por favor, fique. Steve vai te ajudar. Eu vou te ajudar.

Só sua presença me fez esquecer de todas as coisas ruins, dos fantasmas e memórias ruins. Eu nunca havia reparado que precisava de Natasha tanto assim. Ela sabia pelo o quê eu estava passando, pois já havia se sentido assim.
Caramba, como eu precisava dela: do seu sorriso, do seu olhar, do seu toque, do seu calor... Ela tinha uma conexão forte comigo. Sempre que eu estava com ela ou a via, um calafrio percorria minha espinha. Eu não sabia como ela havia me encontrado, mas agradeço a Deus, se é que ele existe, por tê-la ali comigo. Só sua voz me fazia ficar bem em qualquer momento.

Natasha sela nossos lábios de uma forma carinhosa, porém precisa. Passei meu braço por sua cintura, a puxando para mais perto, colando nossos corpos. Ela tinha razão: não tínhamos lugar no mundo, mas podíamos encontrá-lo juntos. Meu amor por ela veio de uma forma estranha, incondicional... Caramba, como eu a amava! Só paramos o beijo por precisarmos de ar, mas continuamos com os corpos e rostos próximos.

--Te amo, James.

--Também te amo, Natalia.

Ela sorri e acaricia meu rosto. Ela, nesse momento, era como um anjo, e eu era a alma precisando ser salva da perdição.

--Como me encontrou?

--Eu não consigo dormir por muito tempo por conta dos pesadelos, então eu vim pois precisava de ar, então foi aí que te vi.

O silêncio chegou, mas um silêncio que dizia tudo. Ela continuou afagando meu rosto, e eu abraçando sua cintura. Eu precisava dela esta noite, não só essa, mas em todas.

--Bucky, dorme comigo hoje?

--Claro.-sorrio.

Desta vez quem estava com medo era ela, eu podia sentir. Por mais que ela parecesse fria, calculista e inatingível, ela tinha medo. Eu também tinha pesadelos, mas os dela pareciam ser mais pesados e frquentes.
A abracei apertado. Ficamos ali por um bom tempo, depois, fomos para meu quarto.

Natalia deita a cabeça em meu peito e eu a acongecho em meus braços, como se fosse algo precioso, e era. Pela primeira noite eu consegui dormir de verdade, sem nenhum pesadelo ou pensamento ruim, e notei por sua expressão tranquila que ela também. Éramos o apoio um do outro, a salvação, o porto seguro de que nós dois precisávamos e encontramos em nós.

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