Imagines & Preferences Marvel - 2

Chapter 35 - Mini Imagine Steve Rogers

Dear Death | Steve Rogers

  Ó morte

Por que não me poupas só mais um ano?

Mas o que é isto que não consigo ver

Que está me envolvendo com mãos frias?

Quando Deus desaparecer e o Diabo tomar o poder

Quem terá piedade da tua alma?

Ó morte

  

Há milhares de relatos na internet e em livros sobre a Dona Morte. O que ou quem ela seria, se seria uma sensação ou tivesse forma física; Como agia e quando agia. 

Em alguns países há seitas ou grupos secretos que a enaltecem, adoram suas estátuas e a oferecem álcool, rosas negras e tabaco. Eles creem que a Morte não deve ser temida, mas sim esperada ou tratada como uma velha amiga. Há participantes que juram de pé junto que, em determinados cultos, a Morte aparece, não fisicamente, mas sim como uma sensação: a temperatura cai, o tempo fica nublado-o dia todo ou de uma hora para outra-, e uma forte fragrância paira tal lugar. Não é um cheiro ruim, como cheiro de enxofre, mas um cheiro que remete a flores. 

Desde tempos antigos, tribos indígenas acreditavam que a Morte dava sinais quando fosse visitar: Por exemplo, quando um membro ouvisse, durante três dias seguidos, batidas incessantes em sua oca, era sinal que a Morte estaria por vir. Outros povos antigos diziam que, além disso, quando a plantação ou o gado morrem a Morte estava perto. 

Essas crenças sumiram conforme o tempo, menos a de que a Morte sempre estava por aí, pairando, escolhendo seu alvo. Mal sabiam eles que Ela não escolhia aleatoriamente. Os Vingadores, heróis adorados pelo mundo todo no século XXI, acreditam fielmente nisso, principalmente que eles são os alvos favoritos da Dona Morte. 

Os heróis quase nunca tinham folga, só tiveram um tempo maior para descansar quando a HYDRA foi exposta, juntamente de seus infiltrados no governo de todo o mundo. Porém, assim que Wanda Maximoff e Visão entraram para os Vingadores, tempos sombrios os aguardavam. 

  Ó morte

Nem riqueza, nem ruína, nem prata, nem ouro

Nada me satisfaz a não ser a tua alma

Ó morte  

Em uma missão na África, a Rainha do Submundo resolveu fazer-lhes uma visitinha. Poucos conseguiam senti-la, apenas os que não eram céticos. Thor sentiu algo estranho o dia todo, ficou mais introvertido, assim como a agente Romanoff. Para o Homem de Ferro, a sensação era como uma dor de cabeça ou uma ansiedade constante. 

Feito. Atingida por um tiro surpresa, a agente Santiago, namorada de Steve Rogers, cai no chão, sentindo além da dor, frio e um cheiro de flores. Como sua avó era mexicana, a agente sabia de todas as lendas sobre Ela. 

-Não, você não pode me deixar.-Steve se ajoelha, sentindo as lágrimas escorrerem.-É culpa minha, eu falei que você não devia ter vindo. 

A agente sorri, tentando consolá-lo, quando olha para o lado e vê, em um canto, uma figura alta, com vestes longas e pretas, carregando um belo cetro. Era uma mulher muito bonita, pálida e de olhos em um tom amarelado como Santiago nunca havia visto. Com um sorriso travesso, a moça leva um dedo na frente da boca, surpreendendo a ferida. 

Ela era real. 

-Saiba que eu te amo, Ste. Não fique triste, eu sempre estarei com você. 

Ao ouvir isso, a Morte vira o rosto, com uma sobrancelha arqueada, como se contrariasse o que a agente dissera. Batendo seu cetro lentamente três vezes no chão, os olhos da agente Santiago se fecham. Naquele momento de tristeza e desespero, Steve podia jurar sentir alguém a mais ali, com os dois, já que seus amigos foram atrás dos que ainda estavam vivos. 

-Pronta?.-A voz era forte, porém fria e sedutora. 

A agente Santiago sabia que não devia questionar as escolhas da Morte. Se ela era a escolhida por Ela, que assim fosse. Santiago não partiu triste, com raiva ou arrependida. Fora amada intensamente, salvara pessoas e realizara boa parte de seus desejos. 

Santiago não estava com alguém malévolo, travesso ou diabólico. Estava com uma velha amiga. 

  Eu sou a morte, ninguém pode escapar

Abrirei a porta para o Céu ou o Inferno

Ó morte

Ó morte

O meu nome é morte e o fim está aqui